"Vós que lá do vosso império, prometeis um mundo novo...CUIDADO, que pode o povo, querer um mundo novo a SÉRIO!" In: António Aleixo

29/09/2013

SARDlNHADA...




ORIGINAL e CRIATIVO

Muito engraçado...
Vale a pena ver!
Clique:

https://www.facebook.com/video/embed?video_id=590036261028426

Exemplar Ministro da Defesa Nacional ?





Sendo José Pedro Aguiar Branco um dos governantes com mais rendimentos (1), sendo daqu...eles que, enquanto deputado, mais faltas dava (2), tendo já sido visto por diversas vezes o carro dos seguranças do Estado estacionado à porta da sociedade de advogados de que é sócio, durante o horário laboral (3), tendo levado para seu Secretário de Estado o responsável financeiro do Metro do Porto onde a sua sociedade detém uma avença “peculiar” desde 2004 (4).

 Fica a pergunta: Aguiar Branco serve o Estado ou serve-se do Estado?

1 –
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1415722
2 –
http://www.publico.pt/politica/noticia/cinco-deputados-do-psd-sao-os-mais-faltosos-da-legislatura-1392298
3 –
http://www.publico.pt/politica/noticia/homem-detido-por-fotografar-carro-mal-estacionado-ao-servico-de-aguiarbranco-1562468
4 –
http://www.publico.pt/economia/jornal/sociedade-de-aguiarbranco-garante-que-nao-validou-swaps-26431089

Um grito de Alerta




Apesar de tudo é preciso manter uma réstia de esperança!
Já sabemos que com esta geração de políticos completamente corrompidos não vamos a lado nenhum!
Infelizmente temos um Presidente da República hesitante e cheio de medo, pois tem demasiados telhados de vidro!
Fosse outro o Presidente e talvez já esta gentalha tinha sido corrida dos lugares do poder e substituída por gente honesta, ainda não corrompida e respeitadora dos valores morais e éticos.
Quanto ao nosso Zé Povinho, já sabemos que só sabe lamuriar-se e pedinchar!
Está sempre à espera que apareça um qualquer Rei D. Sebastião que o venha salvar!
Nada de agir!
Só há manifestações e greves para exigir a reposição de direitos e regalias!
Para quando manifestações contra a classe política e contra a corrupção!
Continuaremos a cair até que um dia, algo irá rebentar.
Será uma revolta popular violenta a que as Forças Armadas aderirão de imediato?
Ou será uma iniciativa das Forças Armadas que terão de agir em obediência ao que está estipulado na Constituição sobre o dever de intervir para garantir a sobrevivência do País?
Quando será que tal situação venha a acontecer?
Quando a antiga classe média estiver quase destruída e com poucas possibilidades de subsistir e garantir a vida dos seus familiares.
Nessa altura já os pobres estarão no limiar da sua resistência!
Será uma revolta da classe média e dos pobres a que aderirão as Forças Armadas!
Se tivermos de chegar a tal extremo, não poderemos garantir a segurança das classes dominantes actuais!
Haverá uma tentativa de fuga às suas responsabilidades, fuga essa que as Forças Armadas, com o auxílio das Forças de Segurança irão evitar, pois toda essa gentalha será responsabilizada pela destruição do País e dos núcleos familiares!
É por isso que ainda tenho esperança num futuro bem melhor!
Um abraço amigo do
José Morais da Silva

ESPECTACULAR!

26/09/2013

O Papa Francisco pode ser o líder de uma revolução mundial




Juan Arias escreveu em El País, periódico espanhol de tendência socialista (Madrid 30.03.13) que “a Igreja encontrou um líder? E o mundo político? A Igreja foi mais rápida que o mundo político”. O articulista traça um retrato da Igreja na Europa, cuja população envelhece e as crianças rareiam, vendendo templos, muitos convertidos em boates, e o mundo político, “que se encontra perdido em uma profunda crise, não só económica, mas também de valores, órfão de liderança, em plena revolta civilizatória”. Então, “as duas instituições – a religiosa e a leiga – se arrastam sem horizontes para as jovens gerações, sem saber por onde ir
”Admira-se Arias de que, “nesse panorama, a Igreja, com seus dois mil anos de história, seus santos e demónios, suas inquisições e mártires da caridade, conseguiu encontra um líder mundial (…) Um pequeno grupo de cardeais – a maioria anciãos e conservadores – (…) se deram conta de que o eixo do mundo mudou: já não é a Europa, mas os países emergentes”. Por isso foram procurar o novo Papa longe. 
O Papa Francisco, que “continua se intitulando sacerdote e bispo, se converteu, em menos de um mês no cargo, “no personagem mais em foco do planeta, como um dia foram Gandhi e Martin Luther King (…) Com alguns gestos simbólicos ele desencadeou uma autêntica revolução religiosa e política, que começa a se reflectir além da Igreja. 
Arias relembra como Stalin perguntou quantas tropas tinha o Papa: “Falava de armas, contudo, a Igreja tem outras armas, que começavam a se enferrujar”. Ela é uma instituição, acrescenta, “apesar dos erros que arrasta, das melhor organizadas do mundo, que conta com ‘meros’
• 1.200 milhões de fiéis;
• Um exército de 1 milhão de sacerdotes e religiosos;
• Com 114.736 instituições assistências pelo mundo;
• 5.246 hospitais;
• 74 mil dispensários e leprosários;
• 15.208 residências para anciãos necessitados;
• 1.046 universidades;
• 205 mil colégios;
• 70 mil acolhimentos para 7 milhões de crianças;
• 687.282 centros sociais;
• 131 centros de apoio a pessoas que sofrem de SIDA em 41 países”.

Arias cita um líder comunista italiano, que comentava que se o Partido contasse com estes elementos, faria “uma verdadeira revolução social”, e comenta: “E essa verdadeira revolução social é a que o Papa Francisco começou a levar a cabo na Igreja, e que o mundo político parece incapaz de empreender, mergulhado em suas receitas de sacrifícios e cortes de gastos com os mais fracos, enquanto, como erva daninha, se multiplica a corrupção dos políticos e banqueiros.
Prossegue o articulista: “Este líder a Igreja parece ter encontrado. E não é um líder místico, trancado em suas orações, com uma visão arcaica e autoritária da fé, mas alguém que pediu aos militantes deste exército que deixem de ser ‘coleccionadores de antiguidades’ e cultivadores de ‘teologias narcisistas” para irem “sujar os pés como barro nas periferias do mundo’, onde se encontram os mais explorados pelo poder.
Segundo Arias, este Papa é um jesuíta dotado de “racionalidade e fé”, que, além de teologia, estudou psicologia e literatura. Um jesuíta, que adoptou como símbolo o nome de Francisco, “pode chegar a ser mais que um líder espiritual de uma Igreja. Seus antecedentes como arcebispo e cardeal de Buenos Aires e seus primeiros gestos de desapego às aparências e símbolos de poder Vaticano, a fim de enfatizar que a Igreja deve ser ‘pobre para os pobres’ o estão convertendo numa referência política e social para o mundo”.
Por isso, os poderosos estão percebendo, até com certo medo, que “o Papa Francisco não é apenas um religioso que se contentará em lavar os pés dos pobres e visitar favelas”. Eles começam a intuir que “apostar nos deserdados da terra, na escória do mundo, nos desalojados, não só para consolá-los, mas para elevá-los social e culturalmente (…), equivale a uma nova revolução mundial”. 
Arias refere que se diz que o Papa Francisco, quando encontra agnósticos e ateus, só lhes fala de Deus se eles tomam iniciativas, mas sempre lhes pergunta se estão disponíveis para se empenhar n luta contra as injustiça. Ele gosta da política “como força responsável pelo bem estar das pessoas”. 
Comenta que as autoridades brasileiras estão preparando um serviço de segurança com 750 policiais e militares para proteger o Papa em sua vinda ao Rio para a Jornada Mundial da juventude, e diz: “Não será fácil, contudo, blindar totalmente um Papa, que pediu aos sacerdotes do mundo inteiro que ‘não tenham medo de perder a própria vida’, se o empenho social e religiosos o exigisse”. 
O longo artigo – que merece ser lido na íntegra – conclui citando Gandhi: “Os covardes, afinal, são já vivos mortos”.
Por Juan Arias
EL PAIS, Madrid 30-3-2013