13/10/2011
Democracia em Portugal? Não Há Regra Sem Excepção
No decorrer de adopção de medidas que atacam a população em geral, sem quase tocar nos privilégios e roubos autorizados dos que legislam na pura intenção de manterem a impunidade dos seus crimes, surge uma decisão que, longe de ser a única necessariamente urgente nesse sentido, contribuirá visivelmente para aliviar a miséria nacional.
Trata-se da determinação de juntar a improdutividade às causas justas para despedimento de empregados calões. São medidas normais existentes em todos os países democráticos. Por que razão é que um qualquer parasita pode ter direito a um ordenado que não ganha? As greves dos sanguessugas que ocupam os postos de trabalho sem desenvolverem actividade aceitável são no mínimo declarações de parasitagem a que se crêem com direito por exemplo dos outros parasitas partidários que ocupam, eles também, cargos políticos por nomeação.
Aqueles que criticam os raros que trabalham, os quais são mal vistos pela generalidade dos mandriões, são uma das muitas causas do empobrecimento nacional. Através dos anos, chegou-se a este abuso, cujo fim se tornava mais urgente a cada dia que passava por diminuir drasticamente a produtividade global nacional. Aprofundaram o empobrecimento das empresas e um número de funcionários desnecessários sugam o dinheiro dos impostos sem qualquer justificação por ser preciso um maior número de calões para o trabalho normal. Os enfermeiros, por vezes encontrados pelos corredores dos hospitais aos montes em bate-papo, são outro caso idêntico. Quantas vezes os funcionários nos estão a atender e atendem uma chamada telefónica particular? Nada disto é permitido em países mais ricos. Por isso que o são. Roubam as empresas e o estado por gozarem ordenados não justificados pela existência de trabalho e aos quais, obviamente, não podem ter direito legal, por não haver trabalho justificativo a retribuir. Roubam ainda as empresas e o estado, apoderando-se de tudo a que podem deitar a mão e levar para casa. Não são ladrões ao nível dos políticos que lhes proporcionam o exemplo, não deixando porém de ser menos ladrões. Estes factos justificam-se plenamente por os pequenos ladrões votarem (aprovarem) naqueles que os roubam.
Os que compõem essa corja intitulam-se de trabalhadores, nome adoptado com dois fins distintos: primeiro políticos para atraírem os votos dos mais pobres, depois pelos próprios para esconderem a intenção real de que não querem trabalhar.
Não podemos ser tão ingénuos ao ponto de acreditarmos que a intenção do governo foi pura e simplesmente de aumentar a produtividade nacional. Foi um aproveitamento das circunstâncias, tal como outro que têm mostrado mais claramente, como a oferta de implantar medidas mais pesadas do que as acordadas com o triunvirato que comprou o país. Só que esta, ao invés das restantes, tem utilidade concreta. Chega de continuarmos crédulos, que a maioria das medidas deste governo conduz à morte e ao assassínio dos portugueses; directamente devido ao empobrecimento drástico e aos cortes na saúde e diminuição de implantes; ou indirectamente por razões psicológicas derivadas pela miséria instantânea, como vemos no que se passa na Grécia, os suicídios aumentaram 40% nos primeiros cinco meses deste ano.
Segundo Fernando Ulrich, publicado pela Agência Financeira, as medidas adoptadas pelo FMI contra a crise mundial são «erradas, absolutamente lamentáveis, e estão a ter consequências muito negativas para todo o sistema financeiro internacional, incluindo países fortes e bancos muito grandes e considerados fortes. A insistência do FMI é desastrosa, não tem nenhum suporte técnico e não contribui em nada para melhorar a situação da economia mundial.» Segundo ele, estas medidas estão na base do prolongamento e agravamento da crise.
Será que este governo irá adoptar medidas no interesse do país? Até agora não o mostrou e pelo palrar não vai fazê-lo. Vai continuar a escravizar e a matar a população. a inclusão da improdutividade nas justas causas para despedimento não foi mais que uma excepção apenas decorrente de outras ideias, que por acaso é útil.
O Sócrates, no cúmulo do seu neoliberalismo cego, permitiu a abertura de grandes superfícies comercias aos fins-de-semana, em diametral desacordo com o que se passa nos outros países europeus por duplos motivos e não um único. Primeiro, desfaz os elos da organização familiar naqueles em que já são mais fracos, os mais desprotegidos pela sorte. Segundo, destrói o pequeno comércio, base duma riqueza nacional, do emprego do empreendorismo, de melhor fonte de meios de subsistência de grande número de famílias. O pequeno comércio e as pequenas empresas formam a estrutura da económica dos países europeus e mundiais. A atitude do Sócrates foi uma das mais pesadas machadadas na economia nacional.
Estranho que entre o número dos reclamantes contra a governação do Sócrates, nem um só referiu este seu crime político e contra os portugueses. Será por tantos bandos de gostos e preferências rascas gozarem passeando pelos supermercados aos fins-de-semana? Este lapso de reclamar contra esta medida do Sócrates só pode ser tomado como vindo da parte de fanáticos políticos ainda mais abjectos do que aqueles quem condenam. Levantam tempestades por acontecimentos pouco importantes em relação a outros, verdadeiros crimes, sobre os quais nem ventos fazem soprar.
Condenaram a intenção do Sócrates em diminuir a burocracia – que impede o desenvolvimento e fomenta a corrupção – pelo seu incumprido plano a que chamou Simplex, que deveria produzir um efeito altamente positivo em tudo na vida e na economia nacionais, privada ou empresarial, mas os torpes embrutecidos jamais reclamaram por esse Simplex tão necessário não ter passado, afinal, de um impostura do Sócrates. Não por o ter concebido, mas por o não ter cumprido. Esta reacção define a mentalidade dos hipócritas fanáticos políticos. É este tipo de gente que verdadeiramente trava o avanço do país e apoia a corrupção e a falta de controlo dos políticos. Com um povo assim não se espere progresso.
A recente votação do partido socialista no parlamento contra a criminalização do enriquecimento ilícito de políticos e governantes, também parece não ter levantado acusações por parte da carneiragem. O António José Seguro, que não alinhou no voto pelo aumento do financiamento dos partidos, foi agora o grande perdedor.
São casos simples que demonstram tanto o fanatismo político como a estupidez nacional. Estupidez geral nacional ainda mais confirmada por apenas uma reduzida minoria ter compreendido que os partidos políticos estão organizados em oligarquias mafiosas de associações de malfeitores, cujo fim é o de roubar o país sem o mínimo interesse por esse país nem no seu povo e que a sua existência se deve exclusivamente aos atrasados mentais que ainda não o compreenderam e neles votam, aprovando os crimes e os roubos, perpetuando precisamente aquilo que aparentam contestar, mas que, afinal, aprovando, provam que não é mais do que o que querem mesmo.
Ainda não compreenderam que substituí-los nos governos apenas serve para ir revezando os ladrões impunes para que todos eles tenham a sua oportunidade de irem buscar o que querem roubar às algibeiras de quem os elegeu. Se esta escória não for dominada democraticamente, de modo a prestar contas de todos os seus actos e decisões, antes mesmo de os aplicar, este tipo de governo não pode ser tomado por uma democracia (nem mesmo representativa, que eles não representam quem os elegeu) e pensar que eles vão corrigir o seu procedimento é o cúmulo da estupidez mais crassa e suicida imaginável.
Se nada mudar, Portugal continuará na mesma cloaca para onde a corrupção política e da justiça o atiraram. Se não for a bem terá que ser a mal. As corjas políticas já o compreenderam e temendo agora a profunda miséria e mortes decretadas pela redução do sistema da saúde, aventuram-se a clamar compreensão, mas não pode haver compreensão enquanto não houver democratização pela igualização dos direitos e das obrigações para todos sem excepção. Se assim a bem não for terá que ser a mal e pendurem-se os culpados, a começar pelos que jamais os quiseram julgar: juízes e magistrados. Estes, formam uma claque à parte, composta de modo idêntico às oligarquias políticas, onde a entrada é reservada a familiares, amigos e apoiantes. Simples constato a jamais esquecer.
A corrupção, nos últimos 25 anos , tanto política como judicial foram os maiores contribuidores para o empobrecimento do país.
Sondagens sobre assuntos intencionalmente escondidos pela jornaleiragem em conluio com a casta de ladrões corruptos e jamais incluídos nas sondagens nacionais publicadas.
http://democraciaemportugal.blogspot.com/2011/09/nao-ha-regra-sem-excepcao.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+blogspot%2FqFRSV+%28Democracia+em+Portugal%3F%29
Nota:
Acho que tem razão em grande parte. É o resultado de não se ter boa formação nem cultura democrática.
Valdemar Clemente
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário