02/06/2011
Afinal o facilitismo nas escolas públicas não passa de boato, lançado pela oposição!
Saber contar até oito era mais do que suficiente para obter a classificação máxima no teste intermédio de Físico-Química realizado este mês nas escolas.
A abrir o Caderno 2 - Grupo 5 da prova elaborada pelo Gabinete de Avaliação Educacional (Gave) do Ministério da Educação surgia a seguinte pergunta: "O sistema solar é constituído pelo Sol e pelos corpos celestes que orbitam à sua volta. Actualmente, considera-se que os planetas que fazem parte do sistema solar são Mercúrio, Vénus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Neptuno. Em 2006, Plutão deixou de ser classificado como um planeta, embora continue a fazer parte do sistema solar. Actualmente, considera-se que o sistema solar é constituído por quantos planetas?"
Pela notícia publicada pelo expresso em 23 de Maio podemos verificar, mais uma vez, que a acusação de facilitismo na avaliação do ensino público não passa de mais uma tramóia da oposição, que tudo faz para manchar a actuação firme e decidida do ME para melhorar o ensino em Portugal... pelo menos nas estatísticas! Senão, atente-se no grau de dificuldade das perguntas colocadas a alunos do 9.º ano. Quem será capaz de responder a estas perguntas, talvez mesmo só um universitário com um elevado QI...
No Caderno 1 - Grupo 1 da polémica prova, os alunos teriam de saber que a água, a 100 graus centígrados, entra em ebulição em vez de solidificar.
Realizados pela primeira vez no ano lectivo de 2005/2006, os testes intermédios "têm como principais finalidades permitir a cada professor aferir o desempenho dos seus alunos por referência a padrões de âmbito nacional, ajudar os alunos a uma melhor consciencialização da progressão da sua aprendizagem e, complementarmente, contribuir para a sua progressiva familiarização com instrumentos de avaliação externa", informa o Gave no seu site.
Mas para o colunista do "Jornal de Notícias ", Manuel António Pina, distinguido este ano com o prémio Camões, "com testes destes, visando aferir o desempenho dos alunos 'por referência a padrões de âmbito nacional' lá se vão o 'direito ao sucesso' desses alunos e a sua rápida entrada no mercado do desemprego".
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