03/06/2011
O NORTE SOUBE DAR A RESPOSTA!
"Não podia haver melhor forma de acabar esta campanha eleitoral no Norte do país e no Porto como esta que temos aqui nesta praça de todos vós", disse, no início do comício na Praça D João I que, contudo, não chegou a lotar.
Passos levado em ombros volta a pedir maioria absoluta
JN. 110602. GINA PEREIRA
As ruas da baixa do Porto deram, esta quinta-feira à tarde, um banho de multidão a Pedro Passos Coelho que, por duas vezes, chegou a ser levado em ombros pelos seus apoiantes. Entusiasmado pelo apoio popular, muito superior ao que teve José Sócrates que também esta tarde esteve na Invicta, Passos voltou a dramatizar a necessidade de maioria absoluta.
Animado pelas hostes laranja que o foram apoiar - como foi o caso de Rui Rio, que discursou para apontar os "erros de governação" socialista ao longo de 14 anos e antevê que o líder do PSD terá uma tarefa "gigantesca" - , Passos prometeu "unir o país como uniu o PSD", numa referência ao facto de ter ao seu lado os seus dois opositores na corrida à liderança, José Pedro Aguiar Branco, cabeça de lista pelo Porto, e Paulo Rangel, eurodeputado.
Fazendo uma referência especial aos jovens, "que vão ter de trabalhar muito para pagar uma dívida colossal que não foi feita em nome deles e para que eles a pudessem aproveitar", Passos voltou a dizer que o país não precisa apenas de "mudar de Governo". "O país tem também de mudar de vida nos próximos anos".
Sem rodeios, pela segunda vez no dia de hoje, Passos disse que "o país precisa de uma maioria absoluta nestas eleições". E, sem nunca citar Paulo Portas, que em entrevista ao DN/JN admitiu não aceitar uma coligação de Governo, deixou no ar uma pergunta. "Não podemos arriscar a ler nos jornais segunda-feira: como é que o Passos Coelho pode fazer um Governo? De quem depende esse Governo? Será um Governo coerente e estará lá como uma rocha para lutar por nós", disse, dramatizando a necessidade de maioria absoluta.
Na mesma hora:
Discurso de Sócrates em Barcelos interrompido por ovos arremessados do exterior
O secretário-geral do PS foi, quinta-feira, forçado a interromper a sua intervenção por alguns segundos no comício de Barcelos quando, do exterior, atiraram para a tribuna e para o palco alguns ovos.
Nenhum dos ovos acertou em dirigentes socialistas e José Sócrates procurou desdramatizar o que aconteceu, deixando um apelo aos apoiantes que encheram a praça central de Barcelos: "Não se preocupem com isso".
Perante os incidentes, enquanto discursava, Sócrates salientou que o PS "é o partido da tolerância, mas, infelizmente, ao longo desta campanha, temos assistido a incidentes daqueles que criam um clima de ódio e que tentam impedir o direito constitucional de reunião do partido".
"Ocorre-me sempre pensar em que escola democrática foi formada. Não foi seguramente na escola do PS", declarou, recebendo uma prolongada ovação.
Depois de atirados os ovos para o interior do comício, a reportagem da agência Lusa seguiu um grupo de apoiantes socialistas que saiu em perseguição dos prováveis responsáveis pelos incidentes. A perseguição, de alguns minutos, em corrido, acabaria por ser travada pela PSP.
Nota:
Onde está a tolerância do PS? Aqui e nas diversas acções deste tipo nas manifestações eleitorais do PS? Ou ainda nas declarações de um dos seus mais responsáveis: “Quem se meter com o PS leva”…
Os Portugueses sabem o que querem. O voto útil, neste momento, tem que ir para a única solução que garante a paragem do regabofe dos últimos 6 (seis) anos de destruição dos recursos do País em benefício de uma corja. Fora com o Ali Bábá e do seu grupo de mais de 40…
O Sr. Fernando Medina fez um belo (?) alerta. "Temos que usar o VOTO ÚTIL para correr com esta corja que transformou Portugal num país de pedintes. Sacaram para proveito do amiguismo, sem o mínimo pudor, todas as economias nacionais. É preciso que dêem o fora, já. Depois é preciso moralizar o regime, mudar a Constituição para que estes roubos não se repitam. Haja Justiça!(?)"
É preciso ter “lata” para pedir “voto útil” no PS… Estará a ver-se ao ESPELHO ao fazer tais declarações?
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