26/08/2010
A atitude é tudo
Na vida temos que ter atitude.
O João era o tipo de homem que qualquer pessoa gostaria de conhecer.
Estava sempre de bom humor e tinha sempre qualquer coisa de positivo para dizer.
Se alguém lhe perguntasse como estava, a resposta seria logo:
- Cada dia melhor ... !!!
Era um gerente especial, os empregados seguiam-no de restaurante em restaurante, só por causa da sua atitude. Era um motivador nato: se um colaborador tinha um mau dia, o João dizia-lhe sempre para ver o lado positivo da situação.
Fiquei tão curioso com o seu estilo de vida. que um dia perguntei-lhe:
- João, como podes ser uma pessoa tão positiva em cada minuto? Como é que consegues isso?
Respondeu-me:
- Cada manhã, ao acordar, digo para mim mesmo: "João, hoje tens duas escolhas, podes ficar de bom humor ou de mau humor, e escolho ficar de bom humor. Cada vez que algo de mau acontece, posso escolher em fazer-me de vítima ou aprender alguma coisa com o ocorrido: escolho aprender algo. Sempre que alguém reclama, posso escolher aceitar a reclamação ou mostrar o lado positivo da vida”.
- Certo, mas não é fácil - argumentei.
- É fácil, disse-me o João. A vida é feita de escolhas. Quando examinas as coisas a fundo, há sempre uma escolha. E cabe-te escolher como reagir às situações: escolhes como as pessoas afectarão o teu humor. É tua a escolha de como viver a tua vida.
Nunca mais me esqueci do que o João me disse, e lembrava-me sempre dele quando fazia uma escolha.
Anos mais tarde soube que o João cometera um erro, ao deixar, pela manhã, a porta de serviço aberta, foi surpreendido por assaltantes.
Dominado, enquanto tentava abrir o cofre, a mão, tremendo com o nervosismo, desfez a combinação do segredo. Os ladrões entraram em pânico, dispararam e atingiram-no.
Por sorte, foi encontrado a tempo de ser socorrido e levado para um hospital.
Depois de 18 horas de cirurgia e semanas de tratamento intensivo, teve alta, ainda com fragmentos de balas alojadas no corpo.
Encontrei-o mais ou menos por acaso passado algum tempo, e quando lhe perguntei como estava, logo me respondeu com o seu habitual ar bem disposto:
- Óptimo, se melhorar estraga!
Contou-me o que tinha acontecido, e perguntou se queria ver as suas cicatrizes.
Recusei-me a ver os seus ferimentos, mas perguntei-lhe o que lhe tinha passado pela cabeça na ocasião do assalto.
- A primeira coisa que pensei foi que devia ter trancado a porta das traseiras, respondeu:
- Então, deitado no chão, ensanguentado, lembrei-me que tinha duas escolhas: poderia viver ou morrer. Escolhi viver!!
- Não tiveste medo?, perguntei.
- Olha, os paramédicos foram óptimos, diziam-me que tudo ia dar certo e que eu ia ficar bom. Mas quando cheguei à sala da urgência e vi a expressão dos médicos e enfermeiras, fiquei apavorado: nas expressões deles eu lia claramente: Esse aí já era...
- Decidi que tinha de fazer algo.
- E o que fizeste?? - perguntei.
- Bem, havia uma enfermeira que fazia muitas perguntas. Perguntou-me se eu era alérgico a alguma coisa. Eu respondi que sim. Todos pararam para ouvir a minha resposta. Tomei fôlego e gritei: "Sou alérgico a balas!!" Entre a risota geral, disse-lhes: "Eu escolho viver, operem-me como um ser vivo, não como um morto!!"
O João sobreviveu graças à persistência dos médicos, mas, também graças à sua atitude.
Aprendi que todos os dias temos a opção de viver plenamente e tomar decisões, pois serão essas atitudes que trarão benefícios agora e para a eternidade.
Afinal de contas ...
... A ATITUDE É TUDO ...
Agora tens duas opções:
1. Depois de leres este texto decides vir aqui reler novamente,
ou
2. transmiti-lo aos teus amigos, para que possam reflectir como tu e eu fizemos.
Publicado no Blogue "Sempre Jovens" pelo Amigo João
22/08/2010
3º Aniversário do Blogue "Sempre Jovens".
14/08/2010
ANIVERSÁRIO DA FADA MADRINHA!
Dia de Grande Alegria neste Blogue a quem a sua Fada Madrinha se dedicou desde a primeira hora! Conforme tive oportunidade de referir nos meus comentários Ela é Solidária, Amiga e Disponível como poucas pessoas podem ser! todo o Seu Tempo depois dos seus Mais que Tudos, leia-se José e Pedro, é-nos destinado por completo! Que Grande alma a Sua!
Ela é, pois, mercedora que lhe façamos uma Festa de "arromba" por mais um ano na nossa convivência diária!
Como lhe disse esta data é para mim também bem agradável pelo significado que tem para o casal Soares da Cunha e por isso ficará também associada para sempre a ela!
As maiores Felicidades e que goze bem este Seu Dia na companhia dos Seus Queridos e dos Seus Amigos!
13/08/2010
Portugueses no Mundo!
Trabalho de organização urbana, efectuado na Índia, através de uma empresa de Arquitectura Holandesa, por um grupo de trabalho de três portugueses que aí permaneceu durante vários meses. Eis mais um exemplo em que a nossa juventude demonstra a sua potencialidade!
Infelizmente a maioria das vezes é no estrangeiro que podem demonstrar as suas qualidades!
Neste momento um destes portugueses que tentou vir trabalhar sem exito para Portugal foi convidado e está nos EUA.
Abra o link em baixo para poder apreciar o trabalho destes jovens:
http://www.facebook.com/n/?pages%2FStockholm-Sweden%2FUrban-Nouveau%2F148786188469163&mid=2c56a1aG23806f37G52bf099G4c&n_m=luis_soares_cunha%40hotmail.com
12/08/2010
Homenagem ao João pelos seus 4 anos de Bloguista
Conforme tive oportunidade de comentar nos "Sempre Jovens" procurei trazer aqui à "Tulha", Blogue que ele incentivou e "crismou", o preito da nossa Homenagem por quem muito tem feito nesta Blogosfera por vezes tão maltratada. Ele tem sido o esteio de estudos e temas sociais que se fossem levados a sério pelos responsáveis deste Portugal mudaria para muito melhor a nossa Vida!
Linda esta homenagem ao nosso grande Amigo João, muito merecida pela forma como ele tem sempre tratado todos os temas em que se empenha. Por achar que tal homenagem se deve estender a outros blogues onde ele tem igualmente participado tomei a liberdade de a trazer para a Tulha, conforme referi anteriormente.
Assim, apesar de andar numa grande "trabalhera" não quiz deixar de me associar a tão linda homenagem da Sãozita e do Victor Simões na esperança que eles não se zanguem com este "roubo", pois o João é merecedor. Bem Haja pela sua ideia!
A todos que se associaram e em especial ao João as maiores Felicidades.
01/08/2010
A DESERTIFICAÇÃO DO INTERIOR
Poder-se-á dizer que as matas estão muito divididas e será, portanto, pouco viável que os seus proprietários possam arcar com os custos desses trabalhos.
Mas se houvesse um estudo exaustivo dessas parcelas e fossem devidamente cadastradas seria mais fácil de se estudar a forma do Estado em conjunto com os proprietários fazerem esses trabalhos de desmatação e limpeza das florestas evitando-se assim o perigo dos incêndios, diminuindo-se os custos que os mesmos acarretam para o Estado e para os proprietários dessas matas.
Tal estudo que deveria ser exaustivo, como se disse anteriormente, pois dessa forma poder-se-ia até levar ao aproveitamento de mão-de-obra prisional e à criação de postos de trabalho no interior criando-se, assim, interesses que poderiam vir a diminuir a desertificação que ora se verifica.
Este problema da desertificação foi bem tratado no Jornal de Notícias nos artigos que seguem nos links seguintes:
Menos 215 mil portugueses saíram do país para emigrar em cinco anos
"Os velhos morreram e os da minha idade foram embora"
“Haja saúde para trabalhar que eu faço o que for preciso"
"Vou ter muito com que me entreter no meu jardinzito"
"Mesmo com crise vive-se lá muito melhor que em Portugal"
Mas para isso haveria que existir competência e vontade política dos responsáveis por essas áreas o que me parece, de facto, não haver!
AINDA O INSUCESSO ESCOLAR!
Insucesso escolar: dados a ter em conta
Um estudo vem agora revelar que os Portugueses não gostam do estudo.
Trata-se de uma entrada no blogue do Venerando Matos ("Vedrografias") que comenta números muito interessantes (divulgados hoje no Público) no que respeita ao "interesse" escolar dos alunos portugueses. ... parece que, afinal, não são propriamente os professores os culpados do insucesso deles!
Mas claro, a divulgação que é dada a estes contributos para a explicação do insucesso escolar em Portugal, é escassa porque não convêm... "São marcas que continuam a acompanhar os portugueses. Cá dentro, Portugal tem a segunda taxa mais elevada de abandono escolar precoce da União Europeia.
Lá fora, os filhos dos emigrantes portugueses continuam a desistir. No Luxemburgo, um em cada quatro alunos que abandona a escola secundária é português, dá conta um estudo do Ministério da Educação luxemburguês, ontem divulgado pela agência Lusa.
"Entre os estudantes estrangeiros que frequentam o ensino secundário naquele país, os portugueses são os que apresentam a maior taxa de abandono escolar. No último ano lectivo, estavam inscritos nas escolas públicas 7046
portugueses. Desistiram 454, o que representou um aumento de cinco por cento em relação ao ano anterior. Os alunos portugueses representam 19,1 por cento da população estudantil do Luxemburgo. São o maior grupo entre
os estrangeiros que estudam naquele país.”
"A outra face da mesma moeda: dados recentes mostram que, nos EUA, Canadá, Grã-Bretanha e Suíça, os filhos dos emigrantes portugueses estão também entre os que obtêm resultados escolares mais baixos entre as comunidades
estrangeiras. “ ( !!! )
Para Hermano Sanches Ruivo, responsável pela primeira associação de luso-descendentes criada na Europa, a Cap Magellan, a reprodução desta situação deve-se em grande parte ao facto de muitas famílias continuarem a não valorizar o papel da educação.
"Para muitos, educação é os filhos fazerem o que eles fizeram", comenta ao PÚBLICO. "Não têm tempo para acompanhar os filhos, não gastam dinheiros em aulas suplementares para compensar atrasos. Os jovens, por seu lado, têm como preocupação começarem a trabalhar o mais rapidamente possível."
"Também o organismo que coordena os serviços escolares na Suíça (CDIP) apontou, em 2007, o dedo às famílias. Os fracos resultados escolares das crianças portuguesas devem-se "ao desinteresse total dos pais em acompanhar" a educação dos filhos e à "origem sociocultural modesta" destes, afirmava-se num documento que suscitou a indignação dos representantes portugueses naquele país.
"Sanches Ruivo, que foi o primeiro luso-descendente a ser eleito para a Câmara de Paris, considera que a responsabilidade desta performance negativa recai também sobre os sucessivos governos portugueses. Tem sido
feito muito pouco para promover a língua portuguesa, constata. Um resultado: em França, apenas 30 mil pessoas estão a aprender português, os estudantes de italiano são quase 300 mil, os de espanhol três milhões.
SÃO COINCIDÊNCIAS A MAIS. Os sistemas educativos do Luxemburgo, Canadá, Reino Unido, Suíça, França e Portugal, sendo muito diferentes - e alguns deles muito prestigiados internacionalmente - apresentam os mesmos dois problemas com os alunos portugueses: Abandono escolar e insucesso... Não seria de explorar a possibilidade de estarmos perante um problema cultural de fundo, dos portugueses em relação à escola e à necessidade do estudo?
Andou o Ministério da Educação, nos últimos anos, sob a liderança de Maria de Lurdes Rodrigues, com o beneplácito de um agradecido José Sócrates, com o apoio propagandístico de alguns "opinadores", como Emídio Rangel ou Miguel Sousa Tavares, a despejar sobre a opinião pública a ideia de que os professores portugueses eram uma espécie de crápulas, responsáveis pelo abandono escolar e pelos maus resultados dos alunos, para vir agora um estudo do Ministério da Educação do Luxemburgo revelar que são os estudantes portugueses naquele país os que registam mais abandono escolar e piores resultados.
Afinal, como prova esse estudo, reforçado por situação idêntica noutros países, como os Estados Unidos, o Canadá, a Grã-Bretanha e a Suíça, o facto das famílias portuguesas emigrantes não valorizarem o estudo e o ensino, está na origem do abandono escolar e dos maus resultados. Ou seja, em sistemas de ensino diferentes, com condições de trabalho e formação dos professores diversos, o resultado é sempre o mesmo em relação aos estudantes portugueses: alto índice de abandono e fracos resultados escolares. Apontam ainda aqueles estudos como principais responsáveis pela situação as famílias que não valorizam os estudos. Obviamente que em Portugal a razão é a mesma.
Depois da divulgação desta notícia, só por má-fé, ignorância e/ou inveja social é que o "bando" de Maria de Lurdes, os "opinadores" do costume e o "paizinho" Albino Almeida, podem continuar a despejar sobre a opinião pública a ideia da "culpa dos docentes" pelo estado do ensino indígena.
De facto existe na sociedade portuguesa uma tendência generalizada para desvalorizar o estudo, o esforço intelectual e a responsabilidade das famílias na educação dos filhos.
O ataque desferido nos últimos anos à classe docente tem contribuído para agravar ainda mais essa situação. Num país onde "opinadores", economistas e políticos transmitem como imagem de valorização pessoal e económica, actividades como a especulação financeira e imobiliária, o futebol e os concursos de fama efémera, não é de admirar que se desvalorize socialmente o conhecimento e a aprendizagem. Basta olhar para os escaparates dos quiosques para percebermos isso: existe uma imensidão de publicações dedicadas ao futebol, à vida cor-de-rosa de famosos por serem famosos, ou à divulgação de truques financeiros para enriquecer rapidamente. Por exemplo, se alguém quiser encontrar uma revista de Cultura, de Arte ou de História, de edição regular, só recorrendo à imensidão de publicações espanholas ou francesas de boa qualidade. O Jornal de Letras é a excepção, mesmo assim sobrevivendo com dificuldades e quinzenalmente. O Blitz, para sobreviver, teve de passar a revista mensal.
Perante esta realidade até poderíamos ter o melhor sistema de ensino do mundo, que os resultados pouco mudariam.
Nota:
O artigo é extenso mas como foca um aspecto importante e este estudo não se resume só ao problema em Portugal, pois foi extensivo aos luso-descendentes existentes pelo mundo fora, pareceu-me ser de o manter na sua totalidade para que não perdesse a sua força! Verifica-se que há um "lascismo" nas famílias portuguesas que se tem transmitido aos seus filhos e consequentemente o aparecimento do insucesso escolar numa percentagem alarmante!!!
Os Países mais desenvolvidos têm , pelo contrário, cuidados especiais com a educação dos mais jovens para os preparar devidamente para o seu futuro! Se queremos sair desta mediocridade em que vivemos há que ter em atenção estes estudos e inverter rápidamente este problema que, como se vê, começa logo nas famílias.