28/04/2013
26/04/2013
Erros políticos levam a "esta degradante situação" do País
Rui Rio discursava ontem durante a sessão solene das
comemorações do 25 de Abril, cerimónia na qual foram entregues as medalhas da
cidade, considerando que "se não houver a capacidade de os verdadeiros
democratas se entenderem, no sentido de consensualizarem reformas necessárias à
credibilização e capacitação da política, o que no futuro nos espera não poderá
ser nada de bom nem de positivo".
"São erros políticos, passados e presentes, que
nos conduziram a esta degradante situação. Se, no passado, os erros nos
levaram, à acumulação de permanente e avultados défices externos e a um nível
de endividamento e de falta de transparência nas contas públicas que hoje nos
atirou para este empobrecimento colectivo, no presente, também não deixa de
haver erros que tornam ainda mais difícil o que, manifestamente, nada tem de
fácil", criticou.
Na opinião de Rui Rio, "a escassez de bom senso,
racionalidade e competência técnica na gestão do quotidiano" pode "matar
o País de uma forma tão cruel quanto as penalizadoras medidas decorrentes do
nosso insustentável sobre-endividamento".
"Exige-se, por isso, a todos os que se ofereceram
para desempenhar funções de responsabilidade política, que assumam com coragem
e patriotismo a necessidade de serem capazes de colocar sempre o interesse
nacional em primeiro lugar, rejeitando as mesquinhez do interesse partidário, a
promessa eleitoral mentirosa e irrealista, e a contradição intelectualmente
desonesta que arruína a confiança de quem não sendo estúpido facilmente a
detecta", sublinhou.
Para o social-democrata, este é "um momento
decisivo da nossa história: ou rompemos com o que está a estrangular ou
empenhamos, por muitos e maus anos, o futuro do nosso País".
Para Rio, as "reformas necessárias não são as que
obedecem à lógica simplista, aos ditames do político e mediaticamente correto,
nem aos interesses conjunturais deste ou daquele partido".
O presidente da Câmara do Porto reiterou as duras
críticas que tem vindo a fazer ao Governo devido à situação actual da Sociedade
de Reabilitação Urbana do Porto, recordando que na assembleia geral da Porto Vivo,
da passada semana, o accionista Estado
"explicou que a sua estratégia passa por deixar falir a sociedade".
"É difícil conseguir imaginar pior. (...) com a
angústia a tomar conta dos portugueses, o Governo aposta na falência da SRU do
Porto e na consequente paralisação da reabilitação urbana", condena.
Rio criticou ainda o facto de a segunda câmara do País
chegar "ao fim do mês de Abril sem ter podido iniciar o seu programa anual
de investimentos".
"Em face da gravidade do que está a acontecer,
ninguém pode deixar de se incomodar e de não lutar pela nossa cidade, cuco
interesse tem que estar acima de qualquer opção política ou ideológica",
considerou, garantindo que tudo fará para defender o interesse do Porto, não só
enquanto presidente da câmara como depois "como seu normal cidadão".
Proliferação no governo Sócrates
A maioria dos contratos de especulação nas
empresas públicas para protecção da taxa
de juro dos empréstimos bancários, os chamados ‘swaps', concentra-se entre 2007
e 2009, período correspondente aos últimos dois anos do primeiro mandato do
governo de José Sócrates.
Ao que o CM apurou, essas operações
envolvem cerca de 2,6 mil milhões de euros, com a maior fatia a estar
concentrada nos metropolitanos de Lisboa e do Porto. O Governo de Passos Coelho
deverá terminar hoje a negociação destes contratos com os bancos envolvidos.
No centro do recurso das empresas aos
swaps está, segundo fonte próxima da investigação, a falta de transferência de
verbas do Orçamento do Estado para as empresas procederem aos investimentos
necessários. Daí que os encargos financeiros causados por esses contratos
especulativos levantem responsabilidades de ordem política, na medida em que o
primeiro Executivo de José Sócrates não terá dotado as empresas públicas das
verbas necessárias para a realização dos investimentos necessários.
Os contratos de especulação terão tido
como objetivo a obtenção de ganhos por parte das empresas. Alguns responsáveis
das empresas que fizeram esses contratos defendem-se alegando que os bancos
diziam que apenas emprestavam dinheiro se celebrassem esses contratos
especulativos.
O risco financeiro gerado pelos swaps foi
descoberto pela Inspeção-Geral de Finanças (IGF) em 2008. Costa Pina, então
secretário de Estado, disse ao ‘Negócios' que, na sequência da auditoria,
solicitou à Direcção-Geral do Tesouro e Finanças "a preparação urgente de
instruções relativas à contratação de instrumentos de gestão de risco
financeiro." O despacho de Costa Pina foi emitido em Janeiro de 2009, mas
o risco dos swaps só surge no decorrer deste ano, com as negociações com os
bancos.
23/04/2013
Se Camões fosse vivo, escreveria assim os "Canalhíadas":
I
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22/04/2013
SOCIALISMO – TEMA PARA REFLEXÃO
Um professor de economia da universidade Texas Tech disse que raramente chumbava um aluno, mas tinha, uma vez, chumbado uma turma inteira. Esta turma em particular tinha insistido que o socialismo realmente funcionava: ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e "justo".
O professor então disse, "Ok, vamos fazer uma experiência socialista nesta classe. Ao invés de dinheiro, usaremos as vossas notas dos exames." Todas as notas seriam concedidas com base na média da turma e, portanto seriam "justas". Isto quis dizer que todos receberiam as mesmas notas, o que significou que ninguém chumbaria. Isso também quis dizer, claro, que ninguém receberia 20 valores...
Logo que a média dos primeiros exames foi calculada, todos receberam 12 valores. Quem estudou com dedicação ficou indignado, pois achou que merecia mais, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado!
Quando o segundo teste foi aplicado, os preguiçosos estudaram ainda menos - eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que também eles se deviam aproveitar da media das notas. Portanto, agindo contra os seus princípios, eles copiaram os hábitos dos preguiçosos. O resultado, a segunda média dos testes foi 10. Ninguém gostou.
Depois do terceiro teste, a média geral foi um 5. As notas nunca mais voltaram a patamares mais altos, mas as desavenças entre os alunos, procura de culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela turma.
A busca por 'justiça' dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma. No fim de contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar os outros. Portanto, todos os alunos chumbaram... Para sua total surpresa.
O professor explicou que a experiência socialista tinha falhado porque ela era baseada no menor esforço possível da parte de seus participantes. Preguiça e mágoas foi o seu resultado. Sempre haveria fracasso na situação a partir da qual a experiência tinha começado. "Quando a recompensa é grande", disse, o professor, "o esforço pelo sucesso é grande, pelo menos para alguns de nós. Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros sem o seu consentimento para dar a outros que não lutaram por elas, então o fracasso é inevitável."
O pensamento abaixo foi escrito em 1931.
"É impossível levar o pobre à prosperidade através de leis que punem os ricos pela sua prosperidade. Por cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa tem de trabalhar recebendo menos. O governo só pode dar a alguém aquilo que tira de outro alguém.
Quando metade da população descobre que não precisa de trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação. É impossível multiplicar riqueza dividindo-a."
Adrian Rogers, 1931
21/04/2013
A SENILIDADE CAQUÉTICA DO DR. MÁRIO SOARES
Veio o
arvorado “pai democrata” afiançar em título de 1ª página: “Por muito menos do
que isto mataram o Rei D. Carlos”.[1]
Vejamos
se entendi bem: o Dr. Mário Soares (MS) pretende comparar a situação existente,
àquela vivida pelo nosso Augusto Rei e comparar a sua acção à dos governantes
actuais – nomeadamente o PR, Prof. Cavaco Silva – na solução da “crise” em
ambas as épocas, e “alertar” o actual inquilino de Belém para que lhe pode
acontecer o mesmo – presumo que metaforicamente…
O Dr. MS
não se enxerga mesmo.
Quando o
ilustre monarca foi vilmente assassinado, com seu filho primogénito, em
1/2/1908, tinham passado 88 anos da Revolução Liberal, de 1820, que virou o
país de pantanas, até 1851 e depois nunca lhe conseguiu dar coerência e
estabilidade, acabando em desastres políticos, sociais e financeiros
sucessivos, que resultaram numa fuga para a frente, que culminou na implantação
da República, em 5/10/1910 – de que o atentado do Terreiro do Paço foi a
antecâmara – como se os problemas do país derivassem da existência da Família
Real.
Imbecilidade semelhante, já tinha sido aduzida em 1820, ao tentar-se
sentar no Trono, em vez de um Homem, um papel: a Constituição!
O Senhor
Rei D. Carlos foi um monarca notável, patriota – por definição só podia – homem
de carácter, probo, culto, com visão política, excelente diplomata, cientista e
artista de rara sensibilidade. E deu exemplo de contenção e solidariedade em
tempos de dificuldades generalizadas…
Aturou –
é o termo - a maldita da política partidária – os partidos políticos, em geral,
sempre constituíram uma pústula cancerosa na Nação – com menos paciência, é
certo, com que seu pai, o bom do D. Luís, tinha feito e só se dispôs a
interferir, mais “musculadamente” na cena política, quando o desastre era já
extenso e o bloqueamento do sistema político, não só o aconselhava, mas exigia.
Ora a
actuação dos republicanos maçónicos e carbonários – em que MS se diz rever - e,
também de muitos políticos dos partidos que se diziam monárquicos, foi
justamente no sentido de contrariar os esforços do Rei e de outros patriotas
(nomeadamente militares), em travar o descalabro existente.
Ao
matarem o Rei – que tinha acabado de assinar a ordem de degredo para África,
pena a que os cabecilhas da última tentativa revolucionária tinham sido
condenados (é bom lembrar que o Partido Republicano era um partido legal e
estava representado no Parlamento) – acabaram por subverter e paralisar, a
ordem existente.
Os
pavorosos 16 anos da I República só ampliaram, catastroficamente, o desastre!
Ora são
precisamente os “descendentes” políticos do primo-republicanos – com MS à frente
- acompanhados por um batalhão de acólitos de ideologias erradas e organismos
internacionalistas, que não têm nada a ver com a nação dos portugueses, que se
vêm opor, agora, a outros políticos que estão a tentar (apesar de só quase
fazerem asneiras) emendar as políticas erradas do anterior, em que todos também
colaboraram.
Estamos,
pois, no alvor de um “Surrealismo” de que nem o mestre Dali se lembraria…
Creio,
até, que MS em vez de estar preocupado com a segurança do actual Presidente se
deveria preocupar com a sua.
De facto
quem tem responsabilidades como ele, na desgraça da retirada de pé descalço, a
que chamam “Descolonização”; quem, sendo Primeiro – Ministro teve que chamar o
FMI, para evitar a bancarrota; ajudou a meter o país na CEE, de qualquer
maneira e a qualquer preço; ficou a ver a delapidação de grande parte dos
fundos daquela organização indefinida, sem mexer um dedo e gozou que nem um
nababo oriental, durante 10 anos de presidência, em que tinha o orçamento que
queria, o que lhe permitiu dar duas voltas ao mundo em viagens “de estado” (ou
de estadão) – e ficamos por aqui – deve estar mais preocupado consigo do que
com alheios.
E até é
possível que ande, a avaliar pela protecção policial, que ainda hoje lhe é
dispensada e às suas propriedades, coisa que D. Carlos, que era um homem
valente, dispensava, pois nem escolta tinha. Mas andava armado (era um
excelente atirador) e dispunha-se a enfrentar o perigo…
Aliás, a
mediocridade do seu percurso político - a que há que subtrair a oposição ao
golpismo totalitário do PCP, em 1975, (de que foi militante – afinal “só os
burros é que não mudam”…) e mesmo aí, tratava-se de luta pelo poder – só tem
paralelo na mediocridade desta III República, de que MS ficará como um dos
expoentes.
De facto apesar de ter herdado a “pesada
herança” do Regime anterior; ter gozado do fluxo contínuo de fundos
comunitários (cerca de dois milhões de contos/dia), sem nada fazer para os
merecer, a não ser alienar capacidades, património e soberania (ou seja tudo o
que realizou foi com riqueza que não produziu); e não ter qualquer ameaça
externa ou interna grave, que pudesse tolher o desenvolvimento, foi obrigada a
pedir a ajuda do FMI, por duas vezes e acabou falida, num protectorado
vergonhoso, tutelado por um acrónimo repelente, a “Troika”!
Dr. MS
o senhor, como português e como político, é uma desgraça e, mesmo em vida, é já
uma mentira histórica.
Fará o
favor de não tornar a falar no Senhor Rei D. Carlos: o senhor não está
qualificado para o fazer e Ele não merece ser maltratado.
João J.
Brandão Ferreira
Oficial
Piloto Aviador
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