"Vós que lá do vosso império, prometeis um mundo novo...CUIDADO, que pode o povo, querer um mundo novo a SÉRIO!" In: António Aleixo

31/08/2011

UM NETO DO REI D. CARLOS...


http://www.youtube.com/watch?v=KnzEOiwsrd4

Neto do Rei D. Carlos I, o " Búfalo ", vive na Beira (Moçambique).

E esta, hein?!...
As voltas que a vida dá!

30/08/2011

Os milionários anarquistas / Os Ricos e as Taxas


A propósito deste artigo tratado de forma aligeirada, para não dizer outra coisa mais expressiva, de Manuel António Pina, no JN, de 24/08/2011, que transcrevo:

"A ganância dos ricos não tem limites. Agora cobiçam até o pouco que os pobres têm, a servidão fiscal, e exigem pagar, como eles, impostos. Primeiro foi o multimilionário Warren Buffett que se queixou amargamente no "New York Times" de que os super-ricos estavam fartos de ser "mimados" com isenções fiscais pelos políticos eleitos pelos pobres e querem pagar também impostos. Ontem foram os titulares das 16 maiores fortunas de França: "Num momento (...) em que o Governo pede a todos um esforço de solidariedade, consideramos necessário o nosso contributo".


Quem já tenha visto um porco andar de bicicleta talvez não se surpreenda, mas eu, que já vi uma bicicleta andar de porco, ainda não caí em mim. Cairia em mim, sim, se visse o voluntarioso Governo de Passos Coelho do "imposto extraordinário" sobre pensões e salários, mas não sobre juros e lucros, e dos cortes nos subsídios de miséria de desempregados e indigentes anunciar, como o neoliberal Sarkozy, um imposto sobre rendimentos anuais superiores a um milhão de euros.


Imagino então Amorins, Belmiros, Alexandres Soares dos Santos e restantes "25 mais ricos de Portugal", cujas fortunas cresceram, com a "crise" alheia, para 17,4 mil milhões virem, os invejosos, reclamar a Passos Coelho: "Tribute-nos, que diabo!, reformados e trabalhadores não são mais que nós", repetindo com Buffett:"Já é tempo de o Governo levar a sério isso dos sacrifícios para todos".


Lembro que há três dias este mesmo assunto foi tratado por diversos comentadores de forma a merecerem a nossa melhor atenção.


Assim, Eduardo Dâmaso, afirma que o debate (ou combate) ideológico é o pior caminho para a criação de uma taxa especial para as pessoas ricas.


O multimilionário Warren Buffet e mais das maiores fortunas de França foram inteligentes na forma como apresentaram a questão: “uma situação excepcional requer um esforço excepcional e dividido por todos. Sem excepção. Esse é o caminho. Indiscutivelmente.”


Reeditar slogans fantasmas marxistas ou diabolizar o capital é uma forma muito errada para equacionar a questão!


O Mundo e a Sociedade em que vivemos estão hoje muito para lá das respostas que o marxismo e, ou, o neoliberalismo nos podem dar.Há que superar estes paradigmas sob pena de tornarmos ainda maior a
ingovernabilidade do Planeta.

Francisco Moita Flores, por outro lado, referindo-se a este artigo diz-nos, igualmente, que este imposto não pode inscrever-se na tentativa de recuperação das velhas teses marxistas que a Vida e a História revelaram nunca trazer mais igualdade, antes trazendo mais tirania e brutais violações dos Direitos Humanos.


Segundo ele, este foguetório que por aí anda, alegre e excitante, em torno dos ricos poderá encantar as esquerdas radicais mas é pouco prático!


Vão pagar meia dúzia de ricos que se não escondem porque ganham o seu dinheiro legitimamente. Os que, pelos seus empreendimentos, dão emprego e de comer a milhares de trabalhadores, tão caros à nossa esclerosada esquerda que vê em cada rico um inimigo, e, que para ela não há trabalhadores malandros!


E os outros, as grandes fortunas, essas estão fora do País, no Luxemburgo, nos paraísos fiscais de Inglaterra e nas Ilhas de Caimão! E a maioria delas ganhas sabe-se lá como…


Nem todos os trabalhadores são iguais tal como acontece com os ricos e por isso mesmo haveria que procurar taxar a riqueza ilícita, da imoralidade, da corrupção, da ausência de escrúpulos! Mas essa é difícil de ser apanhada pela máquina fiscal. As garras do fisco não chegam às Fundações nem aos “off-shores” pertencentes aos mais ricos dos ricos e dessa forma não se poderá fazer uma justiça fiscal mais equitativa! E é pena!


Já Marcelo Rebelo de Sousa um pouco demagogicamente diz que para ele é evidente que os ricos deviam pagar mais, não percebendo porque é que o governo não fala disso… Mas, infelizmente, não formula como faze-lo! É fácil falar dos assuntos mas analisa-los e dar-lhes soluções é bem mais difícil…


Sou dos que penso que “uma situação excepcional requer um esforço excepcional e dividido por todos. Sem excepção. Esse é o caminho. Indiscutivelmente.” E para que isso aconteça terá que haver muito bom senso por parte de quem legisla para se evitarem aproveitamentos políticos desnecessários e até prejudiciais!


O velho slogan “Os ricos que paguem a crise”, aquando da “revolução dos cravos” está, há muito, ultrapassado, que só nos conduziu a situações muito difíceis e que não devemos esquecer!


Deve-se exigir responsabilidade aos nossos governantes para que estes não fiquem impunes pelas atrocidades que têm cometido ou deixam que outros as cometam! É o que acontece já noutros Países onde a incúria dos governantes é castigada! Mas para isso a JUSTIÇA tem que funcionar!

24/08/2011

E é assim que somos identificados...


Veja só esta foto... é só ir aproximando, aproximando... descubra como a polícia consegue identificar, perfeitamente, uma pessoa em detalhes , na multidão, entre milhares delas...

Nada mais é secreto... Reconhecimento de um rosto na multidão. Essa é a multidão antes do tumulto . Coloque o cursor em qualquer parte da multidão e clique duas vezes. Mantenha o duplo clique e veja o que acontece.

Clique:

http://www.gigapixel.com/image/gigapan-canucks-g7.html



21/08/2011

SOMÁLIA

Trancrito do Blogue "Brumas de Sintra" , da minha Amiga Elvira Bento

A Crise e a Felicidade


NÃO PODEREMOS SER INDIFERENTES A ESTES CONSELHOS, NESTE MOMENTO DIFÍCIL. SEJAMOS SOLIDÁRIOS E CONSCIENTES.

Sejamos felizes, apesar da Crise...
Temos uma oportunidade para mudarmos os nossos hábitos, a forma de estar na vida e sobretudo voltarmos a dar valor àquilo que tem realmente valor.

Algumas das medidas que podemos adoptar, para tornar esta crise um pouco mais suave:


1. Seja solidário.
Dê. Tem provavelmente, roupa que já não usa, brinquedos que estão a um canto. Ofereça. Há quem precise. Contribua no Banco Alimentar contra a Fome (um fim-de-semana em Dezembro e um em Maio).
Compre enlatados, leite de longa duração, arroz, massas, azeite, etc. Há quem esteja a passar por situações horríveis e não tem que comer. Essa ajuda chegará a quem tem fome.
2. Seja voluntário.
Ajude. Há quem viva completamente só e que tem como única companhia, a televisão. Provavelmente até essa deixará de existir, quando não houver dinheiro para pagar a electricidade. Para esses, 5 minutos da sua companhia, com uma palavra simpática, uma preocupação e um sorriso, vão tornar os dias mais quentes e maisfáceis de ultrapassar.

3. Poupe. Os nossos filhos (e nós), temos que nos habituar a poupar.
4.Tome duches rápidos. 7 Minutos chegam. Quando o seu filho for tomar banho, marque no temporizador da cozinha, 7 minutos. Ao fim desse período, corte-lhe o gás. Apanha um arrepio forte, toma o resto do duche frio, mas a partir do 2º dia, os banhos serão mais curtos. Seguramente. Poupa no gás, na água e na electricidade. Melhora o ambiente.
5. Faça parte do 'pessoal da marmita'.
Eu já aderi, há muito. Leve almoço para o emprego. Come com mais qualidade e poupa muito. E não é vergonha nenhuma. Vergonha é roubar; e para isso, já temos em Portugal muitos ladrões.

6. Resista à tentação das montras.
Se tem dois pares de sapatos pretos do ano passado, para quê comprar um terceiro?
7. Faça sempre uma lista antes de ir às compras.
Quer vá ao supermercado, a uma boutique ou a uma sapataria. Compre apenas o que lhe faz falta.

8. Habitue os seus filhos a vestirem marcas brancas.
Há roupa de qualidade feita em Portugal. Utilizar roupa caríssima só porque é de marca, é uma idiotice, não só porque os miúdos crescem depressa, como estamos a habituá-los de uma forma completamente errada e com os valores distorcidos.
Não é importante vestir roupa de marca, o importante é estar vestido e não passar frio.
9. Não utilize guardanapos de papel.
Praticamente todos nós temos em casa, guardanapos de linho ou de algodão (do tempo dos nossos avós). O contacto com os lábios é muito mais suave, podem ser lavados e reutilizados. Além disso, o papel é caro e destrói o ambiente.

10. Se gosta de doce ou marmelada no pão, faça as compotas em casa.
São mais baratas, utiliza fruta da época, não tem conservantes e é uma maneira de reutilizar aqueles frascos de vidro, que guardamos lá em casa. Além disso diverte-se, trabalhando. E pode aproveitar para comprar fruta portuguesa. Alguém consegue explicar-me porque os nossos supermercados vendem limões provenientes da América latina, quando temos os limoeiros em Portugal cheios de limões?

11. Leve para o seu emprego uma chávena de café e uma de chá (em loiça ou vidro).
Não só ajuda a sua empresa a poupar, como ajuda o ambiente.

12. Ande a pé, sempre que possível.
Faz bem à saúde e poupa combustível, poupando também nos impostos.

13. Em vez de carro, utilize os transportes públicos, se possível.

14. Deixe de ser fútil.
Para que é que interessam as fotografias da recém-nascida Carlota Maria??? Deixe de comprar aquelas revistas completamente imbecis cheias de fotos de parasitas que nada fazem (...mas que se julgam muito importantes).

15. Leia, leia muito.
Enquanto lê, relaxa, melhora o seu nível cultural, aprende. E melhor que tudo, deixa de ter tempo para ver televisão.

16. Ponha as máquinas da roupa e da loiça (que gastam muito), a trabalhar depois das 22h.
Utilizando a tarifa bi-horária, a electricidade é 50% mais barata durante esse período. 17. Em vez de tomar anti-depressivos, tenha gatos e/ou cães em casa. São os nossos melhores amigos. Estragam-nos algumas coisas, mas são divertidos e esperam todos os dias por nós, com um sorriso e a cauda a abanar.
18. Trabalhe melhor, tenha ideias novas, divirta-se com os seus amigos.
Apanhe sol na cara, ande, passeie nos jardins. E sobretudo, tenha calma!

19. Não perca a esperança.
Lembre-se dos mineiros chilenos. Conseguiram sair do buraco e tiveram que se dar bem lá dentro. Nós temos muitos dias de sol que nos aquece. Por enquanto sobre ele, ainda não pagamos imposto.

20. Apesar de me sentir profundamente triste, preocupada e acima de tudo revoltada com os últimos acontecimentos (os nossos governantes deveriam ir presos para o resto das suas vidas), não deixo de pensar que temos aqui uma excelente oportunidade para mudarmos os nossos hábitos, a nossa forma de estar na vida e sobretudo voltarmos a dar valor aquilo que tem realmente valor, como o amor, a solidariedade, amizade e a educação.

Sejamos felizes!

A NECESSIDADE DE RESPONSABILIZAR OS POLÍTICOS PELOS ESTRAGOS QUE CAUSAM COM AS SUAS ACÇÕES


Qualquer automobilista é responsabilizado pelas suas acções no trânsito.
Um restaurante é responsabilizado pelo que serve à mesa.
Um médico é responsabilizado pela sua conduta profissional.
Então, por que razão, nenhum político é responsabilizado pelos seus actos?

Instalou-se mundialmente um sistema de intocabilidade religiosa em dois meios fortemente interligados, que são o financeiro e o político.

O pior que pode acontecer a um financeiro ou a um político é não ser reeleito para o seu cargo. As desgraças que as suas actuações causam a tanta gente são consideradas irrelevantes.
Isto está profundamente errado! Procurar vestígios de corrupção, para ver se algum banqueiro ou governante acumulou fortunas pessoais de forma ilegal, é apenas um levantar de uma cortina de fumo, para não mostrar a verdadeira gravidade da situação.
Os seus comportamentos devem ser vistos, individualmente, como as origens das feridas, que as suas acções causaram, com efeitos nefastos, ao povo e à pátria, que supostamente deviam defender.

Proponho que pessoas qualificadas "avaliem a performance" (permito-me, neste caso específico, a usar a terminologia dos próprios), de todos os políticos, que ocuparam cargos no pós-25 de Abril de 1974.

Apoderaram-se de uma nação, que existia em harmonia desde da Ilha do Corvo até Macau.
O que fizeram dela?
Deve-se calcular, em números, os prejuízos, que suas actuações causaram, não apenas à metrópole, mas também aos povos ultramarinos.

Deve-se criar um escalão onde se atribua as percentagens de peso nas decisões, que correspondam a cada lugar governamental e por dia de ocupação. De seguida, deve-se procurar saber quais foram as pessoas que ocuparam estes lugares e qual o montante de estragos por elas causados. Logicamente, devem ser responsabilizados pessoalmente; a igualdade de direitos e deveres com todas as outras profissões a isto obriga. Não existe fundamento lógico que justifique que os governantes não possam ser chamados à responsabilidade.
Qualquer taxista, talhante, dentista ou educador é responsabilizado pelos seus actos.

Um julgamento público, devidamente transmitido pelos média, é suficiente para acabar com o assassinato da identidade nacional e conseguir o restabelecimento imediato da soberania! Qualquer um dos políticos responsabilizados devem ter direito de defesa e explicação do porquê das suas acções. A justiça e a ordem pública têm de prevalecer! Se as suas acções forem consideradas justificáveis perante o povo e a pátria, será absolvido. Se as suas acções forem causadoras de endividamento da nação, do empobrecimento (espiritual ou monetário) do povo, terá que tentar indemnizar a nação e o povo. Caso não tenha bens suficientes para fazer face ao peso dos danos, terão que responder todas as pessoas, firmas ( incluindo os seus accionistas), ou instituições, que lucraram com as suas decisões e responder dentro dos montantes por eles indevidamente recebidos, para que se reponha o estado da Nação ao nível da data da sua tomada de posse.
Este julgamento terá, como consequência imediata, a dissuasão do aparecimento de novos caçadores de fortunas fáceis na governação.
Isto, por sua vez, será a vassourada de limpeza ética que uma profissão (que devia ser merecedora de respeito) necessita urgentemente.
Quando o Dr. António de Oliveira Salazar assumiu a sua longa caminhada para tirar a pátria do endividamento estrangeiro e a criação de uma das mais fortes e respeitadas moedas então existentes, totalmente coberta por reserva de ouro, apenas pediu que lhe fosse pago o mesmo ordenado, que recebia, enquanto era professor da Universidade. Nunca aceitou mais um tostão. Nunca possuiu um grão de areia que fosse numa conta off-shore, nem desviou fortunas para familiares seus.

Um verdadeiro GOVERNANTE tem de ser RESPONSÁVEL pelas suas acções, como qualquer cidadão comum. Já assim era no tempo de Viriato e no futuro terá de o ser de novo!

Rainer Daehnhardt, In revista Finis Mundi, nº1, págs. 209/211

20/08/2011

Gorongoza de há cinquenta anos


A Gorongosa, de há cinquenta anos, na voz de Fernando Pessa.

Clicar em cima da imagem do leão. Pena é a qualidade do "filme" na época. Mas é lindo e nostálgico, não só pela paisagem africana como também pela voz do locutor, que são ambas história.
Recordar é Viver...

http://gorongosa.blogs.sapo.mz/28887.html