"Vós que lá do vosso império, prometeis um mundo novo...CUIDADO, que pode o povo, querer um mundo novo a SÉRIO!" In: António Aleixo

30/11/2009

"EU CONHEÇO UM PAÍS..."

- Eu conheço um país que tem uma das mais baixas taxas de mortalidade mundial de recém-nascidos, melhor que a média da UE.
- Eu conheço um país onde tem sede uma empresa que é líder mundial de tecnologia de transformadores.
- Eu conheço um país que é líder mundial na produção de feltros para chapéus.
- Eu conheço um país que tem uma empresa que inventa jogos para telemóveis e os vende no exterior para dezenas de mercados.
- Eu conheço um país que tem uma empresa que concebeu um sistema pelo qual você pode escolher, no seu telemóvel, a sala de cinema onde quer ir, o filme que quer ver e a cadeira onde se quer sentar.
- Eu conheço um país que tem uma empresa que inventou um sistema
biométrico de pagamento nas bombas de gasolina.
- Eu conheço um país que tem uma empresa que inventou uma bilha de gás muito leve que já ganhou prémios internacionais.
- Eu conheço um país que tem um dos melhores sistemas de Multibanco a nível mundial, permitindo operações inexistentes na Alemanha, Inglaterra ou Estados-Unidos.
- Eu conheço um país que revolucionou o sistema financeiro e tem três Bancos nos cinco primeiros da Europa.
- Eu conheço um país que está muito avançado na investigação e produção de energia através das ondas do mar e do vento.
- Eu conheço um país que tem uma empresa que analisa o ADN de plantas e animais e envia os resultados para toda a EU.
- Eu conheço um país que desenvolveu sistemas de gestão inovadores de clientes e de stocks, dirigidos às PMES.
- Eu conheço um país que tem diversas empresas a trabalhar para a NASA e a Agência Espacial Europeia.
- Eu conheço um país que desenvolveu um sistema muito cómodo de passar nas portagens das auto-estradas.
- Eu conheço um país que inventou e produz um medicamento anti-epiléptico para o mercado mundial.
- Eu conheço um país que é líder mundial na produção de rolhas de cortiça.
- Eu conheço um país que produz um vinho que em duas provas ibéricas superou vários dos melhore vinhos espanhóis.
- Eu conheço um país que inventou e desenvolveu o melhor sistema mundial de pagamento de pré-pagos para telemóveis.
- Eu conheço um país que construiu um conjunto de projectos hoteleiros de excelente qualidade um pelo Mundo.

O leitor, possivelmente, não reconheceu neste país aquele em que vive... PORTUGAL

Mas é verdade. Tudo o que leu acima foi feito por empresas fundadas por portugueses, desenvolvidas por portugueses, dirigidas por portugueses, com sede em Portugal, que funcionam com técnicos e trabalhadores portugueses.
Chamam-se, por ordem, Efacec, Fepsa, Ydreams, Mobycomp, GALP, SIBS, BPI, BCP, Totta, BES, CGD, Stab Vida, Altitude Software, Out Systems, WeDo, Quinta do Monte d'Oiro, Brisa Space Services, Bial, Activespace Technologies, Deimos Engenharia, Lusospace, Skysoft, Portugal Telecom Inovação, Grupos Vila Galé, Amorim, Pestana, Porto Bay e BES Turismo.
Há ainda grandes empresas multinacionais instalada no País, mas dirigidas por portugueses, com técnicos portugueses, de reconhecido sucesso junto das casas mãe, como a Nestlé, Siemens Portugal, Bosch, Vulcano, Alcatel, BP Portugal e a Mc Donalds (que desenvolveu e aperfeiçoou em Portugal um sistema que permite quantificar as refeições e tipo que são vendidas em cada e todos os estabelecimentos da cadeia em todo o mundo) .

É este o País de sucesso em que também vivemos, estatisticamente sempre na cauda da Europa, com péssimos índices na educação, e gravíssimos problemas no ambiente e na saúde... do que se atrasou em relação à média UE...etc. Mas só falamos do País que está mal, daquele que não acompanhou o progresso.

É tempo de mostrarmos ao mundo os nossos sucessos e nos orgulharmos disso.

Acabou o artigo.

Nicolau Santos, Director - adjunto do Jornal Expresso, In Revista "Exportar"

Porque é que esses técnicos e gestores tão bons não estão no governo?


NOTA:

Peço desculpa pela transcrição integral deste artigo mas ao reduzi-lo perder-se-ia a sua força e deixaria de ter sentido. Este artigo merece toda a nossa reflexão pois é de um optimismo moderado e dá-nos esperança para uma perspectiva futura de um Portugal moderno e tecnológicamente avançado! Precisamos de auto-estima para podermos vencer este marasmo em que caimos. Mas para isso necessitamos de uma união de esforços de todas as cabeças válidas que por cá andam. Há que acabar com as tricas partidárias! Crie-se um Governo de Salvação Nacional que consolide o País quer económica quer finaceiramente para que possa ser viável socialmente.

Há "matéria cinzenta" suficiente para que tal suceda, haja vontade!!!

MONARQUIA VERSUS REPÚBLICA!

Acredito que a nossa República seja das mais caras com a sua manutenção!

Show da língua portuguesa!


Óptimo texto para trabalhar pontuação...

'Um homem rico estava muito mal, agonizando. Pediu papel e caneta. Escreveu assim:
'Deixo meus bens a minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do padeiro nada dou aos pobres. '

Morreu antes de fazer a pontuação. A quem deixava a fortuna? Eram quatro concorrentes.

1) O sobrinho fez a seguinte pontuação:
Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.

2) A irmã chegou em seguida. Pontuou assim o escrito:
Deixo meus bens à minha irmã. Não a meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.

3) O padeiro pediu cópia do original. Puxou a brasa pra sardinha dele:
Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.

4) Aí, chegaram os descamisados da cidade. Um deles, sabido, fez esta interpretação:

Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro? Nada! Dou aos pobres.

Moral da história:
'A vida pode ser interpretada e vivida de diversas maneiras. Nós é que fazemos sua pontuação.
E isso faz toda a diferença...

"Gangsterismo" vresus Banditismo!

Cada um que escolha a palavra que mais lhe agrada ao ouvido, tendo em conta que uma e outra são uma e a mesma coisa. Assim se prefira o inglês ou o genuíno português.

Só me pergunto como é que se consegue combater o dito banditismo, quando tudo e todos os que estão em lugares de poder e decisão fazem parte da mesma irmandade «gangsterista»? Ao que chegámos!

Qualquer sucateiro que se preze como bom corruptor, da nossa praça, consegue levantar um autêntico «Tsunami de Corrupção» levando atrás, não uma ilha, não uma cidade de beira-mar, não uma qualquer estância de férias, mas um país inteiro. E, tudo por que, os facilmente corrompidos, mandam e desmandam em tudo o que é poder, empresas do poder, negócios do poder, políticas do poder, órgãos superiores completamente vendidos ao poder, uma boa parte da comunicação social vendida ao poder, sem qualquer independência informativa, representando, como muitas outras entidades a figura de marionetas do poder, para não dizer de perfeitos palhaços à disposição do circo montado, de há uns anos a esta parte, pelo dito poder, etc., etc., e o mais que adiante se ouvirá! Restam poucos independentes e pagam factura bem cara!

Tenho apreciado, muito sinceramente, a dignidade, a limpidez, a sobriedade e até a humildade, com que o Juiz de Instrução de Aveiro tem relatado os factos pessoalmente. Que diferença de tantos outros que enviam os emissários, seus servidores, para transmitir as informações necessárias sobre o acontecido dentro do tribunal. Maior admiração, ainda, quando hoje ouvi a notícia, espero que verdadeira, de que, este digno Juiz de Aveiro, se recusa a entregar as ditas cassetes, ou gravações, ou escutas, ou lá o que for, ao Supremo Tribunal ou ao Procurador-Geral da República. Graças a Deus que existe um Juiz que nos faz acreditar que ainda existem Juízes que servem para fazer Justiça, aplicar Justiça e fazê-la respeitar.

Porque, na verdade, já estamos todos desconfiados de tudo o que são pessoas ligadas à Justiça. E aí estão os exemplos, para ninguém acreditar nela. Pedófilos condenados? Só um desgraçado de um Bibi! E os outros? Corruptos condenados? Só os desgraçados que já não servirem para mais nada, senão para taparem os enormes buracos dos que tudo podem. E os outros?

Por alguma razão colocaram as pessoas convenientes nos lugares-chave, alterando o que fosse necessário (leis ou decretos-lei), para limpar a sujidade deixada pelos amigos, compadres e/ou partidários. Importaram-se, por ventura, de tanto criminoso que lançaram de novo na rua? Também, assim, estão a coberto de toda a espécie de corrupção, financeira, moral, política, etc.

Onde estão os colegas Juízes de Rui Teixeira, para o defenderam dos atropelos contínuos a que tem sido sujeito, apesar da sua indubitável classificação de excelente? Será que já não existe gente de coluna vertebral erguida, pronta a defender pessoas dignas, límpidas, capazes de nos fazerem respeitar a Justiça de uma vez por todas?
Queira Deus que não aconteça a este Juiz de Aveiro o mesmo que fizeram ao digno Juiz Rui Teixeira, que foi crucificado, a propósito do caso «Casa Pia» e retirado (às pressas), do processo em questão. E alguém ou algum colega levantou um dedo? Que se visse ou ouvisse, não!

Será que a ameaça é sempre a mesma? Quem se mete com o poder leva?

Será que já não há Homens nem Mulheres neste País, entregue à bicharada, que sejam livres, verdadeiramente livres para denunciarem e lutarem por um País Digno? Um País onde a Justiça e todos os parâmetros da governação sejam pertença de todos, mas dirigidos por gente limpa, séria, justa, honesta e com princípios morais capazes de legarem aos seus filhos e netos um Testemunho Condigno, que não envergonhe todo um povo que se vê obrigado, por motivos vários, mas que todos conhecem, a chafurdar neste pântano cada vez maior?

Recebido de Maria Manuela Almeida Carvalho


Nota:
Começa a sentir-se uma "onda de fundo" a exigir clarificação nos diversos processos que estão a decorrer nos nossos tribunais e que até agora têm sido "mascarados" e "lavados" ! Há que pôr termo a este estado de coisas para que a corrupção, pedófilia e outros crimes passem a ter os respectivos castigos que mereçam!

29/11/2009

Acidente de viação!


Meus amigos,
Com tantos carros do Estado que por aí proliferam já há muito tempo que esperava um acidente da natureza do que se verificou na Avenida da Liberdade!
Não há "bicho careta" a quem não se distribua uma viatura e normalmente são todas "topos de gama" o que permite grandes velocidades. É vê-los nas cidades , nas autoestradas e por aí fora em velocidades pouco consentaneas com o que está determinado legalmente! E isto até se verifica com viaturas policiais! O "forribódó" político já passou ao transito! Quero ver o que vai ser apurado neste acidente e quem vai ser responsabilizado pelo mesmo... O mesmo que se tem verificado noutros que se têm dado até agora e que têm sido "abafados"? Só que desta vez este acidente foi muito mediático!
A propósito trancreve-se um post do Blogue NRP CACINE:

"Lamento sinceramente os feridos do acidente de ontem na Av. da Liberdade entre 2 viaturas do Estado , sendo uma do Secretário de Segurança Interna.
Mas aproveito para mostrar a minha indignação com a velocidade com que os automóveis oficiais circulam nas estradas e na propria cidade.Creio que ninguém tem qualquer dúvida da velocidade a que ontem circulavam em plena Avenida, e não mataram um peão por sorte.
E a razão de tal velocidade e disparate (para eles não há lei) era porque o Senhor ía à posse dos Governadores civis.
Será que a posse dos Governadores, ou outro acto qualquer do género , justifica o atropelo da lei e a perigosidade para os transeuntes?
No tempo da civilisação neste País só o Presidente da Republica e o 1º Ministro tinham direito a circular com luzes especiais e a velocidades superiores. Hoje até os Presidentes de Câmara , Secretários de Estado , Chefes de Gabinete ....as usam , e ai do agente de autoridade que os mande parar.
VERGONHA"

28/11/2009

Governo, AR e eleitores

Transcrição de frase de Mentiroso, do post Comboios de Alta Velocidade Ultrapassados

O governo – nenhum governo – tem o direito de contrariar os seus eleitores. Foi eleito para representar a vontade dos eleitores e não a de contra ela agir. Agindo contra ela, deixa de os representar, pelo que perde a sua legitimidade. A teimosia dum qualquer governo ou parlamento em agir contra a vontade dos eleitores não lhe acrescenta qualquer legitimidade, tira-lhe a que tinha. Nenhum deles pode convencer-nos agarrando-se teoricamente à sua eleição para justificar o injustificável.

27/11/2009

27 Novembro 2009
Prémios e selos!

O Blogue amigo Casa do Rau, decidiu presentear o meu Blogue, com dois prémios; Blogueiros Unidos e o Selo da Amizade, o que muito me honra.
Vou cumprir os procedimentos habituais na íntegra e distinguir alguns Blogues com os mesmos prémios e selos agora ganhos.
É sempre complicado distinguir um só determinado número de Blogues amigos e deixar para trás outros, mas sei que compreenderão que não é fácil e perdoar-me-ão os que vierem a ficar de fora. Tenho a certeza que sim.
Selo Amizade - como não tenho número exacto para a sua atribuição, nem vou citar nomes, todos os meus AMIGOS que me visitam podem levá-lo, só peço que referenciem o nome do meu Blogue, como é aliás habitual.
Este selo é para todos os meus visitantes, com muito carinho.



Agora vamos ao segundo prémio. Como já referi anteriormemte, é sempre complicado selecionar uns e deixar outros sem nomeação. Espero que me compreendam e que não levam a mal os que ficarem hoje de fora. Esta é seguramente a parte que menos gosto, a mais complicada de todas, mas tenho que nomear e sei que vou exceder o número imposto (regras são feitas para serem quebradas).
Espero mesmo que todos os que eu vou agora nomear não me defraudem e não venham buscar o prémio.
Lembro ainda que, devem simplesmente seguir esta linha e informar qual a origem do prémio.
O selo chama-se BLOGEIROS UNIDOS, e é este:


Antes de passar o nomear os Blogues que decidi galardoar com este prémio, duas explicações.
Primeiro o meu critério foi o de quem mais me visita, representando a Uinião.
Segundo, o código deste selo ser-vos-á enviado por e-mail, é impossível copiá-lo.

Nomeados:

A Casa da Mariazita

A Voz do Povo

Alternativas

Assim é

Daniel Costa

Democracia em Portugal

Foi por Bem

Maria Letra

Mentira

Do Portugal Profundo

O Guardião

Leão Pelado

Zé do Cão

NRP Cacine

Sena Amor

O IMPÉRIO DO SEGREDO!


O ministro Vieira da Silva, que é um homem sério, íntegro e exemplarmente discreto, quebrou há dias a serenidade do seu juízo ao qualificar de «espionagem política» a existência de escutas telefónicas judiciais a conversas entre Armando Vara e José Sócrates. «Espionagem política»? Que se saiba, o escutado era Armando Vara, arguido no caso ‘Face Oculta’, e Sócrates só aparece em algumas certidões por ter sido interlocutor do seu amigo Vara em conversas cujo conteúdo se mantém oficialmente secreto.

Para falar em «espionagem política» seria preciso, quanto muito, que o objecto das escutas fosse directamente o primeiro-ministro e não existisse a necessária autorização da entidade competente (o presidente do Supremo Tribunal de Justiça). Uma coisa é alguém ser abusivamente escutado à margem da lei, outra é ser ouvido em conversas com um alvo de escutas devidamente autorizadas no âmbito de uma investigação em curso.

As conversas já conhecidas – mas oficialmente secretas – entre Vara e Sócrates não versariam sobre a ‘Face Oculta’ e não conteriam matéria de relevância criminal: será isso que explica a decisão de Noronha Nascimento de mandar destruir as respectivas gravações. Tal é também o juízo do procurador-geral da República, apesar do incompreensível diálogo de surdos que persiste entre as duas mais importantes figuras da nossa magistratura.

No entanto, esta decisão suscitou uma intensa polémica entre conhecidos juristas e penalistas, uns concordando com a destruição das gravações, outros defendendo a sua preservação, pelo menos até ao trânsito em julgado (nomeadamente, para assegurar os direitos da defesa, como já aconteceu em processos que fizeram jurisprudência a nível internacional).

Mas outra questão, porventura mais delicada, emerge dos telefonemas entre Vara e Sócrates: a de, eventualmente, neles terem sido tratados assuntos que podem configurar atentados às regras do Estado de Direito, como o tráfico de influências (a imprensa referiu a compra da TVI pela PT e o favorecimento bancário do grupo de media de Joaquim Oliveira). Parece ser esse, precisamente, o entendimento das entidades judiciais de Aveiro ligadas ao caso ‘Face Oculta’, embora em Lisboa o entendimento seja o inverso sem que se perceba porquê.

A confirmarem-se essas suspeitas, deveria verificar-se a abertura de um novo processo, no qual José Sócrates apareceria não apenas como interlocutor privado e amigo de Armando Vara mas como protagonista político de actos sancionados pela lei.

É aqui que as coisas se complicam, do ponto de vista dos formalismos jurídicos, uma vez que Sócrates foi escutado acidentalmente no decorrer de conversas cujo alvo não era ele mas Vara. E, de acordo com esses formalismos, supõe-se que a Sócrates só poderiam ser imputados crimes lesivos do Estado de Direito se fosse ele mesmo o objecto das escutas.

Ora, para quem é alheio às minudências jurídicas, como é o caso do autor desta crónica e da esmagadora maioria dos cidadãos, tal situação motiva a maior perplexidade: se alguém, detentor de um cargo público de primeiro plano, surge acidentalmente como suspeito de cometer infracções criminais graves – embora estranhas à matéria de um determinado processo a que ele é alheio –, a Justiça deverá fazer ouvidos de mercador? Não se justificará a abertura de uma nova investigação a partir dos indícios recolhidos num outro processo, se esses indícios forem indiscutivelmente relevantes? O que é mais importante, afinal: as minudências jurídicas ou a descoberta da verdade?

Sei que qualquer cidadão – seja ele quem for, primeiro-ministro, banqueiro, administrador público, empresário, sucateiro, anónimo português com profissão ou sem ela – tem todo o direito de fazer valer a presunção da sua inocência e não ser julgado na praça pública. Mas sei, também, que quando a Justiça funciona numa redoma e impõe o império do segredo para além de razoáveis limites processuais, o tubo de escape das suspeições é a violação desse segredo.

E isso não acontece apenas em Portugal, mas em todos os Estados democráticos. Ainda há pouco tempo, um jornal tão sério como o Le Monde não teve pejo em recorrer ao que tecnicamente designaríamos como ‘violação do segredo de Justiça’ para descrever com extrema minúcia os bastidores do chamado caso ‘Clearstream’, envolvendo destacadas figuras políticas como o antigo primeiro-ministro Villepin.
Recordava há dias Pedro Lomba, numa crónica no Público, citando Benjamin Constant, que «a única garantia dos cidadãos contra o arbítrio é a publicidade». De facto, quanto mais as instituições se fecham dentro do muro dos segredos, a publicitação das ‘faces ocultas’ pode ser a única alternativa que resta para questionar a impunidade dos poderosos e salvaguardar a transparência do regime democrático.

Chegámos, infelizmente, a um ponto em que a violação do segredo de Justiça se mostra, muitas vezes, o recurso de última instância para combater o império do segredo que favorece a arbitrariedade. É isso que os principais responsáveis da magistratura portuguesa são incapazes de assumir. Aliás, quando Pinto Monteiro afirma ao Expresso que «se depender de mim, divulgo as escutas para isto acalmar», ele limita-se à confirmação patética dessa realidade. Esconder e proibir apenas serve para alimentar o clima de suspeições.

Evidentemente, o recurso sistemático e exclusivo à violação do segredo de Justiça pode ter consequências nefastas para o equilíbrio dos poderes em democracia, exacerbando o poder dos media em detrimento do poder político ou do poder judicial. Não tenho ilusões sobre os motivos sórdidos que alimentam muitas dessas violações – quando vale tudo para aumentar audiências ou vender papel. Mas esse é o efeito fatal da causa indefensável que sustenta o império do segredo.

por vicentejorgesilva, 20 November 09


O MUNDO ESTÁ MUDANDO!

O mundo está mudando muito rápidamente e nós não estamos a dar conta disso!

Quando acordarmos será tarde e já não haverá remédio...

Ensinamentos das MÃES DE ANTIGAMENTE!!!


Para lembrar, e rir.
Coisas que nossas mães diziam e faziam...Era uma forma, hoje condenada pelos educadores e psicólogos, mas funcionou connosco e por isso não saímos sequestrando a namorada, nem matando os outros por ai.


Minha mãe ensinou a VALORIZAR O SORRISO...
"SE ME RESPONDES DE NOVO E EU TE REBENTO OS DENTES!"

Minha mãe me ensinou a RETIDÃO…
"EU TE AJEITO NEM QUE SEJA COM PANCADA!"

Minha mãe me ensinou a DAR VALOR AO TRABALHO DOS OUTROS…
"SE TU E O TEU IRMÃO SE QUEREM MATAR, VÃO PARA FORA. ACABEI DE LIMPAR A CASA!"

Minha mãe me ensinou LÓGICA E HIERARQUIA…
"PORQUE EU DIGO QUE É ASSIM! PONTO FINAL! QUEM É QUE MANDA AQUI?"

Minha mãe me ensinou o que é MOTIVAÇÃO...
"CONTINUA CHORANDO QUE EU VOU-TE DAR UMA RAZÃO VERDADEIRA PARA CHORARES!"

Minha mãe me ensinou a CONTRADIÇÃO...
" FECHA A BOCA E COME!"

Minha Mãe me ensinou sobre ANTECIPAÇÃO...
"ESPERA SÓ ATÉ TEU PAI CHEGAR A CASA!"

Minha Mãe me ensinou sobre PACIÊNCIA...
"CALMA!... QUANDO CHEGARMOS A CASA VAIS VER SÓ...."

Minha Mãe me ensinou a ENFRENTAR OS DESAFIOS...
"OLHA PARA MIM! SÓ ME RESPONDAS QUANDO EU TE FIZER UMA PERGUNTA!"

Minha Mãe me ensinou sobre RACIOCÍNIO LÓGICO...
"SE CAIRES DESSA ÁRVORE VAIS QUEBRAR O PESCOÇO E EU VOU-TE DAR UMA SURRA!"

Minha Mãe me ensinou MEDICINA...
"PÁRA DE FICAR VESGO MENINO! PODE BATER UM VENTO E PODES FICAR ASSIM PARA SEMPRE."

Minha Mãe me ensinou sobre o REINO ANIMAL...
"SE NÃO COMERES ESSAS VERDURAS, OS BICHOS DA TUA BARRIGA VÃO-TE COMER!"

Minha Mãe me ensinou sobre GENÉTICA...
" ÉS IGUALZINHO AO TEU PAI!"

Minha Mãe me ensinou sobre minhas RAÍZES...
"ESTÁS PENSANDO QUE NASCESTE DE FAMÍLIA RICA, NÃO É?"

Minha Mãe me ensinou sobre a SABEDORIA DE IDADE...
"QUANDO TIVERES A MINHA IDADE, VAIS ENTENDER."

Minha Mãe me ensinou sobre JUSTIÇA...
"UM DIA TERÁS OS TEUS FILHOS, E EU ESPERO QUE ELES TE FAÇAM O MESMO QUE FAZES PRA MIM! AÍ VAIS VER O QUE É BOM!"

Minha mãe me ensinou RELIGIÃO...
"MELHOR É REZARES PARA ESSA MANCHA SAIR DO TAPETE!"

Minha mãe me ensinou o BEIJO DE ESQUIMÓ...
"SE RABISCARES DE NOVO, EU ESFREGO O TEU NARIZ NA PAREDE!"

Minha mãe me ensinou CONTORCIONISMO…
"OLHA SÓ PARA ESTA ORELHA! QUE NOJO!"

Minha mãe me ensinou DETERMINAÇÃO…
"VAIS FICAR AÍ SENTADO ATÉ COMERES TODA A COMIDA!"

Minha mãe me ensinou habilidades como VENTRÍLOQUO...
"NÃO RESMUNGUES! CALA ESSA BOCA E DIZ-ME POR QUE É QUE FIZESTE ISSO?"

Minha mãe me ensinou a SER OBJETIVO...
"EU TE AJEITO NUMA PANCADA SÓ!"

Minha mãe me ensinou a ESCUTAR ...
"SE NÃO BAIXARES O VOLUME, EU VOU AÍ E QUEBRO ESSE RÁDIO!"

Minha mãe me ensinou a TER GOSTO PELOS ESTUDOS...

"SE EU FOR AÍ E NÃO TIVERES TERMINADO ESSA LIÇÃO, JÁ SABES O QUE ACONTECE!..."

Minha mãe me ajudou na COORDENAÇÃO MOTORA...
"JUNTA AGORA ESSES BRINQUEDOS!! PEGA UM POR UM!!"

Minha mãe me ensinou os NÚMEROS...
"VOU CONTAR ATÉ DEZ. SE ESSE VASO NÃO APARECER LEVAS UMA SURRA!"

OBRIGADA MINHA MÃE, EU TE AMO AOS “MOLHINHOS” !!!

DUETO POUCO ORTODOXO!

Será música POP?

Já montou a sua árvore? Trouxe esta para você!

-----------------------------------------O
----------------------------------------Paz
---------------------------------------União
-------------------------------------Alegrias
-----------------------------------Esperanças
--------------------------------AmorSucesso
-------------------------------RealizaçõesLuz
-----------------------------RespeitoHarmonia
----------------------------Saúde★.Solidariedade
--------------------------Felicidade ★..Humildade
-------------------------Confraternização ★.Pureza
-----------------------Amizade SabedoriaPerdão
----------------------IgualdadeLiberdade.Boa-sorte
--------------------SinceridadeEstimaFraternidade
------------------Equilíbrio★.Dignidade★.Benevolência
----------------FéBondadePaciência.GratidãoForça
--------------TenacidadeProsperidadeReconhecimento

-------------(×`•.¸.•´× (¨`•.•´¨). ×`•.¸.•´× (¨`•...“:)
----------CAMPANHA: VAMOS FAZER ESTA ÁRVORE CIRCULAR

Enviado pela Amiga Celle

REALEJO SÉCULO XXI

25/11/2009

Orçamento de Estado

De aplicação muito actual, se houvesse políticos sensatos

A Criatividade do PS


O arquivamento das escutas entre José Sócrates e o seu amigo Armando Vara, um dos 15 arguidos no caso "Face Oculta", levou Francisco Assis a afirmar, no Porto, que se assistiu "a uma tentativa de decapitação do Governo e do PS". Isto, dito com arrogância igual à da temporada da maioria absoluta, é sinal de dificuldade de adaptação a um período que o bom senso aconselha a ser de diálogo. conversação, negociação, para obter consensos benéficos para Portugal. Os tempos actuais já não são consentâneos com ameaças de «malhar neles».

Mas merece ser realçada a criatividade de alguns moribundos, doentes sem esperança a armarem-se em valentões com rasgos de novas propagandas pretensamente vencedora. Atenção: a arrogância daquele que disse «se não foste tu foi o teu pai» tinha poder para destruir o adversário, não se limitando a decapitar.

O certo é que o autor desse novo tipo de criminalidade política não quer ser plagiador e vai inventando novas expressões para fugir do "homicídio por audiovisual", do "assassinato político", do "assassínio de carácter" e do "homicídio de carácter". Estejamos atentos para ver quando o astuto deputado volta ao início deste dicionário. Ou poderá passar a usar alternativas ao aviso «quem se mete com o PS leva»

E nesta arena em que os partidos se debatem gastando inutilmente em masturbações de oratoíria vã «pour épater le bourgeois» surge agora a reacção do PSD pela boca da sua líder, dizendo que há menos liberdade, menos justiça, menos riqueza, mais desemprego e mais corrupção. É com este diagnóstico de um país sem esperança, "a trajectória de desastre deste Governo é para prosseguir".

Se é verdade que não podemos interpretar à letra o que qualquer político diz em público, as palavras desta líder têm muita verosimilhança, dada a falta de concentração de esforços nos essenciais interesses nacionais, com humildade, sem arrogância e com vontade de obter sucesso para Portugal.

22/11/2009

POLÍTICA A SÉRIO


Os boys de Guterres

O Processo chamado ‘Face Oculta’ tem as suas raízes longínquas num fenómeno que podemos designar por ‘deslumbramento’.
Muitos dos envolvidos no caso, a começar por Armando Vara, são pessoas nascidas na Província que vieram para Lisboa, ascenderam a cargos políticos de relevo e se deslumbraram.
Deslumbraram-se, para começar, com o poder em si próprio.
Com o facto de mandarem, com os cargos que podiam distribuir pelos amigos, com a subserviência de muitos subordinados, com as mordomias, com os carros pretos de luxo, com os chauffeurs, com os salões, com os novos conhecimentos.
Deslumbraram-se, depois, com a cidade.
Com a dimensão da cidade, com o luxo da cidade, com as luzes da cidade, com os divertimentos da cidade, com as mulheres da cidade.
Ora, para homens que até aí tinham vivido sempre na Província, que até aí tinham uma existência obscura, limitada, ligados às estruturas partidárias locais, este salto simultâneo para o poder político e para a cidade representou um cocktail explosivo.
As suas vidas mudaram por completo.
Para eles, tudo era novo – tudo era deslumbrante.
Era verdadeiramente um conto de fadas – só que aqui o príncipe encantado não era um jovem vestido de cetim mas o poder e aquilo que ele proporcionava.
Não é difícil perceber que quem viveu esse sonho se tenha deixado perturbar.
Curiosamente, várias pessoas ligadas a este processo ‘Face Oculta’ (e também ao ‘caso Freeport’) entraram na política pela mão de António Guterres, integrando os seus Governos.
Armando Vara começou por ser secretário de Estado da Administração Interna, José Sócrates foi secretário de Estado do Ambiente, José Penedos foi secretário de Estado da Defesa e da Energia, Rui Gonçalves foi secretário de Estado do Ambiente.
Todos eles tiveram um percurso idêntico.
E alguns, como Vara e Sócrates, pareciam irmãos siameses.
Naturais de Trás-os-Montes, vieram para o poder em Lisboa,inscreveram-se na universidade, licenciaram-se, frequentaram mestrados.
Sentindo-se talvez estranhos na capital, procuraram o reconhecimento da instituição universitária como uma forma de afirmação pessoal e de legitimação do estatuto.
A questão que agora se põe é a seguinte: por que razão estas pessoas apareceram todas na política ao mais alto nível pela mão de António Guterres?
A explicação pode estar na mudança de agulha que Guterres levou a cabo no Partido Socialista.
Guterres queria um PS menos ideológico, um PS mais pragmático, mais terra-a-terra.
Ora estes homens tinham essas qualidades: eram despachados, pragmáticos, activos, desenrascados.
E isso proporcionou-lhes uma ascensão constante nos meandros do poder.
Só que, a par dessas inegáveis qualidades, tinham também defeitos.
Alguns eram atrevidos em excesso.
E esse atrevimento foi potenciado pelo tal deslumbramento da cidade e pela ascensão meteórica.
Quando o PS perdeu o poder, estes homens ficaram momentaneamente desocupados.
Mas, quando o recuperaram, quiseram ocupá-lo a sério.
Montaram uma rede para tomar o Estado.
José Sócrates ficou no topo, como primeiro-ministro, Armando Vara tornou-se o homem forte do banco do Estado – a CGD –, com ligação directa ao primeiro-ministro, José Penedos tornou-se presidente da Rede Eléctrica Nacional, etc.
Ou seja, alguns secretários de Estado do tempo de Guterres, aqueles homens vindos da Província e deslumbrados com Lisboa, eram agora senhores do país.
Mas, para isso ser efectivo, perceberam que havia uma questão decisiva: o controlo da comunicação social.
Obstinaram-se, assim, nessa cruzada.
A RTP não constituía preocupação, pois sendo dependente do Governo nunca se portaria muito mal.
Os privados acabaram por ser as primeiras vítimas.
O Diário Económico, que estava fora de controlo e era consumido pelas elites, mudou de mãos e foi domesticado.
O SOL foi objecto de chantagem e de uma tentativa de estrangulamento através do BCP (liderado em boa parte por Armando Vara).
A TVI, depois de uma tentativa falhada de compra por parte da PT, foi objecto de uma ‘OPA’, que determinou a saída de José Eduardo Moniz e o afastamento dos ecrãs de Manuela Moura Guedes.
O director do Público foi atacado em público por Sócrates – e, apesar da tão propalada independência do patrão Belmiro de Azevedo, acabou por ser substituído.
A Controlinvest, de Joaquim Oliveira (que detém o JN, o DN, o 24 Horas, a TSF) está financeiramente dependente do BCP, que por sua vez depende do Governo.
Sucede que, na sua ascensão política, social e económica, no seu deslumbramento, algumas destas pessoas de quem temos vindo a falar foram deixando rabos de palha.
É quase inevitável que assim aconteça.
O caso da Universidade Independente, o Freeport, agora o ‘Face Oculta’, são exemplos disso – e exemplos importantes da rede de interesses que foi sendo montada para preservar o poder, obter financiamentos partidários e promover a ascensão social e o enriquecimento de alguns dos seus membros.
É isso que agora a Justiça está a tentar desmontar: essa rede de interesses criada por esse grupo em que se incluem vários boys de Guterres.
Consegui-lo-á?
Não deixa de ser triste, entretanto, ver como está a acabar esta história para alguns senhores que um dia se deslumbraram com a grande cidade.
por JAS, no jornal O SOL

21/11/2009

Malabarismo

Grande Artista! Reparem na coordenação que ele faz com a música!

17/11/2009

PORQUÊ OMITIR A VERDADE?


Homenagem aos “Comandos” africanos fuzilados clandestinamente na Guiné

(…) O meu marido era o Alferes graduado “Comando” Demba Cham Seca. (…) Á terceira vez foi novamente detido, no dia 21 de Março de 1975, pelas duas horas da tarde. Quando, à noite, fui levar-lhe comida à esquadra de polícia de Bafatá, disseram que ele já não precisava dos alimentos. Soube, depois, que, nessa noite foi mandado para Babandica, onde foi fuzilado juntamente com outros. Os Tenentes Armando Carolino Barbosa e o Tomás Camará foram dois deles. (…) Na certidão de óbito, conseguida apenas em 2000, consta: “Faleceu de fuzilamento, por ter servido com entusiasmo o Exército Português”.
Regina Mansata Djaló, in “Guerra Paz e Fuzilamento dos Guerreiros (…) /2007, p 358.



(...) Depois das habituais honras militares, foram homenageados os três militares falecidos na Guiné, na zona de Guidage (cerco por muitas centenas de guerrilheiros do PAIGC a esta povoação, durante quase um mês), em Maio de 1973 e cujos corpos foram recuperados pela Liga dos Combatentes, num programa a decorrer nos três teatros de operações para esse efeito; isto é, no caso da Guiné para identificação e concentração no cemitério de Bissau em condições com alguma dignidade. Depois, os que as famílias demonstrarem interesse em serem trasladados para Portugal, julgo que tal poderá ser levado a efeito com o patrocínio de outras entidades.
Foram eles o Furriel Mil.º José C. M. Machado de Valpaços, o 1.º Cabo Gabriel F. Telo, da Calheta/Madeira e o Soldado Manuel M. R. Geraldes, de Vimioso, que depois seguiram aos seus destinos.

E ninguém falou nos “comandos” africanos fuzilados…


De seguida, o Ministro da Defesa, acompanhado pelo Presidente da Liga dos Combatentes e do Presidente da Associação de Comandos, Dr. Lobo do Amaral, procedeu ao descerramento das placas com os nomes de 53 “comandos” africanos (20 oficiais, 29 sargentos e 4 soldados) fuzilados clandestinamente a partir de Março de 1975, “apenas” por terem combatido com honra e brio no Exército Português / teatro de operações da Guiné, vários deles durante quase toda a guerra.
Nos discursos do General Chito Rodrigues, do General CEMGFA Valença Pinto e do Ministro da Defesa esta situação de fuzilamento nunca foi referida. Nem D. Januário Torgal Ferreira, na sua oração por alma dos militares, ou o locutor de serviço o mencionou.
Assim, não podemos ficar admirados pelo facto do Correio da Manhã, na sua edição do dia seguinte tenha noticiado:
“No Monumento aos Combatentes foi ainda descerrada uma placa com o nome de 53 comandos mortos na Guiné.” Nem disseram que eram africanos e guineenses, nem que foram fuzilados pelo PAIGC.
Deste modo a mensagem que passou para o público foi que os 53 militares portugueses foram agora colocados por, do antecedente, lá não estarem por qualquer lapso da organização do Memorial. (…)


(...) Enfim, a Verdade dos acontecimentos, quer já de natureza histórica, como o ocorrido com os referidos fuzilamentos clandestinos dos “Comandos” africanos, quer dos casos de corrupção que alastram por esse País, acabará por vir ao de cima. Demorar mais ou menos tempo depende de uma sociedade civil mais activa, que exerça os seus direitos de cidadania e os accione através dos mecanismos, que tem ao seu dispor numa Democracia e num Estado de Direito.
Cor. Ref. Manuel Amaro Bernardo
16-11-2009
PS: Junta-se a fotografia de Regina Djaló que, em 14-11-2009, aponta para o nome do marido Demba Seca, fuzilado na Guiné e agora constante do Memorial dos Combatentes do Ultramar.

Transparência? ou não?


Transcrito de http://www.sabado.pt/Opiniao/Alberto-Goncalves/O-homem-a-quem-chamaram-cabala.aspx

Curso de Engenharia

O Curso de Engenharia através das "Novas Oportunidades"!

16/11/2009

UMA QUESTÃO DE HONRA!


Uma questão de honra
http://jn.sapo.pt/Opiniao/default.aspx?opiniao=M%E1rio%20Crespo
JN. 091116. 00h30m. Por Mário Crespo

Mark Felt foi um daqueles príncipes que o sólido ensino superior norte-americano produz com saudável regularidade. Tinha uma licenciatura em Direito de Georgetown e chegou a ser uma alta patente da marinha dos Estados Unidos. Com este formidável equipamento académico desempenhou missões complexas no Pentágono e na CIA.
Durante a guerra do Vietname serviu no Conselho Nacional de Segurança de Henry Kissinger. Acabou como Director Adjunto do equivalente americano à nossa Polícia Judiciária. Durante vários anos foi Director Geral interino do FBI. Foi nesse período que Mark Felt se tornou no Garganta Funda.
Muito se tem escrito sobre as motivações de um alto funcionário do aparelho judiciário americano na quebra do segredo de justiça no Watergate. Todo o curriculum de Felt impunha-lhe, instintivamente, a orientação clássica de manter reserva total sobre assuntos do Estado. Hoje é consensual que Mark Felt só pode ter denunciado a traição presidencial de Nixon por uma razão.
Para ele, militar e jurista, acabar com o saque da democracia americana era uma questão de honra. Pôr fim a uma presidência corrupta e totalitária era um imperativo constitucional. Felt começou a orientar em segredo os repórteres do Washington Post quando constatou que todo o aparelho de estado americano tinha sido capturado na teia tecida pela Casa Branca de Nixon e que, com as provas a serem destruídas, os assaltos ao multipartidarismo ficariam impunes. A única saída era delegar poder na opinião pública para forçar os vários ramos executivos a cumprir as suas obrigações constitucionais.
Estamos a viver em Portugal momentos equiparáveis. Em tudo. Se os mecanismos judiciais ficarem entregues a si próprios, entre pulsões absurdamente garantisticas, infinitas possibilidades dilatórias que se acomodam nos seus meandros e as patéticas lutas de galos, os elementos de prova desaparecem ou são esquecidos. Os delitos ficam impunes e uma classe de prevaricadores calculistas perpetua-se no poder.
Face a isto, há quem no sistema judicial esteja consciente destas falhas do Estado e, por uma questão de honra e dever, esteja a fazer chegar à opinião pública elementos concretos e sólidos sobre aquilo que, até aqui, só se sussurrava em surdinas cúmplices. E assim sabe-se o que dizem as escutas e o que dizem as gravações feitas com câmaras ocultas que registam pedidos de subornos colossais. Ficámos a conhecer as estratégias para amordaçar liberdades de informação com dinheiro do Estado. E sabemos tudo isto porque, felizmente, há gente de honra que o dá a conhecer.
Por isso, eu confio no Procurador que mandou investigar as conversas de Vara com quem quer que fosse. Fê-lo porque achou que nelas haveria matéria de importância nacional. E há. Confio no Juiz que autorizou as escutas quando detectou indícios de que entre os contactos de Vara havia faces até aqui ocultas com comportamentos intoleráveis.
E, infelizmente o digo, confio, sobretudo, em quem com toda a dignidade democrática e grande risco pessoal, tem tomado a difícil decisão de trazer ao conhecimento público indícios de infâmias que, de outro modo, ficariam impunes. A luta que empreenderam, pela rectificação de um sistema que a corrupção e o medo incapacitaram, é muito perigosa.
Desejo-lhes boa sorte. Nesta fase, travam a batalha fundamental para a sobrevivência da democracia em Portugal. Têm que continuar a lutar. Até que a oposição cumpra o seu dever e faça cair este governo.

O SENHOR CIDADÃO COMUM...


De Sócrates a Maquiavel
Por Rui Tavares
Não; o primeiro-ministro não é um cidadão comum.
Faz todo o sentido que tenha - no exercício do seu cargo - certos privilégios que os cidadãos comuns não têm. Por isso, ele deve também obrigar-se a certas reservas que os cidadãos comuns não precisam de respeitar. E apenas parte disto está escrito na lei.
José Sócrates foi avisado. Por exemplo, quando processou jornalistas por textos que ele considerava caluniosos. Na altura, a reacção de José Sócrates (persuasiva para alguns dos seus apoiantes) foi: terei eu menos direitos do que o cidadão comum? Não poderei eu processar um cronista que me insulta? Onde está a lei que me veda esse direito?
Em lado nenhum, escrevi eu na altura. É o primeiro-ministro que deve vedar-se a si mesmo esse direito. Desde logo, porque o cronista não o pode processar a ele e porque, mesmo se o pudesse fazer, a assimetria de poder seria sempre gritante. O primeiro-ministro deve ser parcimonioso no uso do seu poder retaliatório contra um cidadão qualquer.
José Sócrates pergunta agora: como é possível que eu tenha sido escutado? Não devem os titulares dos órgãos de soberania estar protegidos por disposições especiais? Não estará isto a ir longe de mais?
A primeira resposta é: aha! O primeiro-ministro não pode querer ser uma pessoa normal (para processar jornalistas) e uma pessoa especial (para ter regras privilegiadas em escutas) ao mesmo tempo. Isso não está na lei, mas está na moral da República; ao contrário das antigas monarquias, a República não dá privilégios gratuitos; com esses privilégios tem de vir uma reserva especial de comportamento, quer ela esteja descrita na lei ou não.
Mas a segunda resposta é: as escutas ao primeiro-ministro devem, sim, ter regras especiais. Ele, enquanto decisor, tem informação privilegiada que deve ser protegida.
As escutas que têm inquietado o país, porém, não são escutas a José Sócrates; são escutas com José Sócrates - escutas nas quais ele aparece. E é fútil argumentar que se as escutas forem inválidas nós devemos fingir que elas não existem. A mente pública não funciona com essa rigidez processualista.
Ao não ter tido a reserva que deveria no momento próprio, José Sócrates passou a imagem de alguém obcecado com a imprensa. E agora estas notícias parecem fazer sentido, muito azar para ele e para todos nós. É grave imaginar que Sócrates tenha conversado sobre um grupo de imprensa com um amigo banqueiro, que tinha nas mãos a torneira do dinheiro que poderia salvar ou não salvar esse grupo de imprensa. É inquietante imaginar que ele soubesse da tentativa de compra de outro grupo de imprensa em Março, quando muitos de nós (eu incluído) o tomámos ao pé da letra quando ele em Junho nos disse que não sabia. E é mais grave e inquietante ainda que sejam notícias baseadas em escutas que não conhecemos, e cuja credibilidade não podemos aferir.
Maquiavel, na Florença do Renascimento, explicou-nos como um governante pode mentir em caso de necessidade.

DÁ PARA PENSAR...


Prostitutos
Talvez nunca se tenha vivido, desde o 25 de Abril, uma atitude de tanto sarcasmo, ironia e desconfiança.
Instalou-se, informalmente, na comunicação social portuguesa um programa de justicialismo cujos resultados estão à vista.
Talvez nunca se tenha vivido, desde o 25 de Abril de 1974, uma atitude de tanto sarcasmo, ironia e desconfiança como aquele que os senhores do poder conseguiram montar contra o sistema judiciário.
Por mais esforços que centenas de polícias, de procuradores e de juízes possam fazer para entregar dignidade à sua profissão, a traficância de informação entre gente que vive no meio judiciário, na comunicação social e na política tornou-se num verdadeiro prostíbulo.
Uma realidade sórdida onde os diferentes actores políticos procuram contaminar a Justiça.
Um mundo sinistro de personagens sinistras do sistema judiciário que libertam informações, ou meias informações, verdades, ou meias verdades, condicionando a vida pública e política.
Por outro lado, a comunicação social mistura, tempera, agita, coloca em lume brando, notícias apocalípticas que, em lume brando, desfazem vidas, destroem a honra e o carácter dos visados.
O segredo de justiça já não passa de um arroto.
A falta de decisão judicial em vários processos arrasta-se e arrasta Portugal para a lama.
A pretensa moralidade de comentadores comprometidos ou avençados tempera o resto.
Quando o País se torna governável à luz do boato ou da notícia do dia, deixou de haver Governo, deixou de haver Oposição, deixou de haver política na sua maior nobreza para emergirem graves personalidades, botando discurso beato sobre a intriga, desleixados das suas obrigações.
Governe quem deve governar. Faça Oposição quem a deve fazer. Investigue quem tem competência para investigar.
Mas, sobretudo, é preciso que ganhem vergonha na cara e cumpram as suas obrigações para com o País.
É para isso que lhes pagamos. E, já agora, que a justiça seja séria e julgue, em vez de mandar julgar na praça pública.
A mediocridade já foi longe demais, cheira a podre e a indignidade.
Não é com esta prostituição moral que o País sairá da crise.

Francisco Moita Flores, Professor Universitário

A anedota da semana...

Nos EUA fabricaram uma máquina que apanha Ladrões.

Testaram-na em Nova York:
em 5 minutos apanhou 1.500 gatunos;

Levaram-na para China:
em 3 minutos apanhou 3.500;

Na África do Sul:
em 2 minutos apanhou 6.000 gatunos;

Trouxeram-na para Portugal:
num minuto, roubaram a MÁQUINA!

15/11/2009

A FACE OCULTA DA CORRUPÇÃO!

Se a justiça falhar na sua missão de punir ou absolver rapidamente os arguidos, pode estar em causa o regime democrático. O processo denominado Face Oculta diz respeito a uma alegada rede de gestores para conseguir contratos em várias empresas participadas pelo Estado. No mandado de busca ordenado aos vários arguidos, o Ministério Público e a Polícia Judiciária falam de uma alegada "rede tentacular" que, a troco de vantagens patrimoniais e não patrimoniais, terá exercido a sua influência junto de titulares de cargos governamentais e políticos, titulares de cargos de direcção com capacidade de decisão ou com acesso a informação privilegiada no sentido de favorecer um grupo de empresas, pertencentes ao arguido Manuel Godinho, entretanto preso preventivamente.
Numa ocasião em que se tornam mais visíveis as redes de corrupção e tráfico de influências, há muito instaladas e prosperantes na administração central, local e empresas do Estado, contam-se pelos dedos das mãos os políticos ou os gestores que têm denunciado às autoridades judiciárias esses desmandos. Saliente-se, como exemplo, a conduta do presidente da Câmara do Porto ao denunciar um engenheiro da câmara que, alegadamente, exigia centenas de milhares de euros em troca de favorecimentos num concurso público. Fica o exemplo de quem impõe princípios de rigor e ética na relação entre o poder político e os poderes económicos. Por isso, são muitos os que têm reclamado leis mais severas para a corrupção e a retoma de algumas medidas propostas pelo ex-deputado João Cravinho , como por exemplo:
- Criminalização do enriquecimento ilícito;
- Fim da distinção entre corrupção para acto lícito e ilícito;
- Criação da medida de coacção de apreensão de bens, quando existem fortes indícios de que o património do arguido é manifestamente superior aos seus rendimentos;
- Formação de uma comissão de prevenção da corrupção, a funcionar junto da Assembleia da República.
O objectivo será tornar mais eficaz a actual lei que parece desajustada à realidade, enfraquecendo a capacidade de resposta do sistema penal, face à complexidade deste tipo de crime. Sabendo-se como se sabe que muita da corrupção surge através de "favores" e "prendas" a quem trabalha na esfera pública e tem poder de decisão, importa levar a cabo, nesta matéria, medidas concretas de proibição destas práticas, criminalizando-as.
É suposto que os partidos procedam a uma fiscalização pública permanente das actividades governamentais e administrativas locais, forçando os detentores do poder e decisão a conter-se e a explicar-se. Mas, os partidos, sobretudo a nível autárquico, transformaram-se em oligarquias impedindo a comunicação imediata e fecunda entre governantes e governados, começando a monopolizar em seu proveito os benefícios do poder. O combate à corrupção pertence a todos os portugueses. Por isso, é urgente que todos os cidadãos pugnem decididamente pela exigência da ética e transparência na vida política, sobretudo nos sectores onde tem sido mais visível a sua ausência. A Associação Cristã de Empresários e Gestores (ACEGE) publicou um Código de Ética Empresarial com o objectivo de pugnar pela luta activa contra todas as formas de corrupção "eliminando qualquer forma de pagamentos, favores ou cumplicidades no sentido de obter vantagens ilícitas, tendo particular atenção a todas as formas subtis de corrupção, como, por exemplo, as ofertas ou recebimentos de clientes e/ou fornecedores". O referido código abrange matérias como "a ética pessoal e profissional", "obrigações éticas na acção empresarial" e "transparência da actuação das empresas". Será que os responsáveis pelas empresas do Estado e das autarquias estão dispostos a aderir aos valores e princípios contidos neste documento e a procurar a aplicá-los e divulgá-los?
A face visível da corrupção em Portugal, a nível da sua amplitude, ainda estar por estudar, mas, a avaliar pelo que se vai conhecendo e atento o seu carácter tentacular, tudo leva a crer ser de grandes proporções. Se a justiça falhar na sua missão de punir ou absolver rapidamente os arguidos, poderá estar em causa o regime democrático. Foi com este tipo de sociedade, de fraude, corrupção e clientelismo político, que a 1ª República deu causa a uma ditadura de quase 40 anos.
Os portugueses esperam que o processo Face Oculta, a correr termos na investigação criminal, dê lugar à "Face Visível" da corrupção e os culpados, se os houver, sejam devidamente censurados pela opinião pública e punidos pela justiça.
Narciso Machado – 20091113, Juiz desembargador jubilado

QUEM NÂO QUER SER LOBO NÃO LHE VESTE A PELE...



A PIADA DO MOMENTO EM PORTUGAL...

Um grande empresário português marca uma audiência com José Sócrates, na Residência Oficial do Primeiro-Ministro.
Enquanto aguarda, encontra Armando Vara que o recebe com muitos abraços.
Quando é recebido pelo Primeiro-Ministro, sente falta da carteira e resolve abordar o assunto com o PM:
- Não sei como lhe hei-de dizer, Senhor Primeiro-Ministro, mas a minha carteira acabou de desaparecer!
E continuou:
- Tenho a certeza de que estava com ela ao entrar na sala de espera. Tive o cuidado de a guardar bem, após apresentar o BI ao segurança. Não quero fazer nenhuma insinuação, mas a única pessoa com quem estive depois disso foi o Dr. Armando Vara, que está aqui na sala de espera ao lado.
O Primeiro-Ministro retira-se do gabinete. Pouco tempo depois, regressa com a carteira na mão.
Reconhecendo a sua carteira, o empresário comenta:
- Espero não ter causado nenhum problema pessoal entre o Senhor Primeiro-Ministro e o Dr. Armando Vara .
Ao que José Sócrates responde:
- Não se preocupe! Ele nem percebeu!...

PETIÇÃO CONTRA A FOME

Este "post" foi copiado do blogue da nossa amiga Manuela do Blogue Sustentabilidade não é Palavra É Acção.
Sei que a amiga Manuela ficará feliz por ver aqui o seu post dada a importância do tema, agradecerá ainda mais, se cada um de nós não só assinar a petição (eu asinei duas vezes, basta ter mais que um e-mail) mas também a divulgue.
Ajude! Podemos pelo menos tentar que morrem menos pessoas vítimas de fome.

"Nas vésperas da Cimeira Mundial sobre Segurança Alimentar, a decorrer entre 16 e 18 de Novembro, em Roma, a FAO apelou a uma greve de fome mundial para alertar contra a fome crónica e a ausência de medidas concretas na resolução do problema. O director-geral da organização, Jacques Diouf, e o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, levam hoje a cabo as suas 24 horas de greve. Foram feitos apelos directos no mesmo sentido aos líderes mundiais e à população em geral, para que adira ao protesto hoje ou amanhã. Paralelamente foi lançada uma petição online, que está disponível aqui:"



Uma criança morre de fome a cada seis segundos. Mil milhões de pessoas vivem em situação de fome crónica. Se acha que que esta situação é inaceitável, faça a sua voz ser ouvida, assine esta petição e divulgue.
Seja humano!

Publicado por Fernanda Ferreira no Blogue Sempre Jovens.

12/11/2009

A "FACE OCULTA" DA IGNORÂNCIA!!!

Respigado do Blogue "Democracia em Portugal:

Democratizado por Tiago Carneiro.
1 comentários democráticos
Etiquetas: Armando Vara virá, Corrupção;Tachos;Compadrios;Jobs;
Vejam.
Armando Vara, melhor, o Dr. Armando Vara, um turbo-licenciado à pressa na Independente (apenas 2 dias antes de assumir a direcção na CGD) no mesmo tempo de Sócrates, pede a "suspenção" do seu mandato (e não a suspensão)!

10/11/2009

QUAL CRISE ENERGÉTICA?



Tem sido sempre dito que o petróleo é um combustível fóssil e, como tal, as suas resevas são limitadas e durariam, no máximo,até cerca de 2060!
É nesse sentido que se fala que o pico petrolífero já fora alcançado no passado e, dessa forma, iríamos ao encontro de uma crise energética.
E se assim não acontecesse, o que seria se o combustível petróleo não fosse de origem fóssil?
Se isso for verdade nunca haverá o chamado pico petrolífero e não haverá jgualmente nenhuma crise energética!
Os russos têm ultimamente feito pesquisas sobre esta assunto, começando-se agora a falar com insistência no petróleo abiótico (não fóssil).
Descobriram-se lagoas de hidrocarbonetos no planeta Titan corroborando, de alguma forma, as pesquisas feitas como resultado das extracções efectuadas a mais de 13 Kms de profundidade.
As reservas de petróleo que já deveriam estar vazias desde os anos 70 voltaram novamente a encherem-se por si mesmas. Isto só aconteceu e só pode ser explicado pela produção incessante de petróleo abiótico no interior da Terra. Tal acontece por ele ser originado através de reacções anorgânicas e não pela decomposição de organismos mortos, como era geralmente aceite até há pouco tempo atrás.
Em laboratórios foram criadas condições semelhantes aquelas que predominam nas profundezas do planeta e foi possível produzir metano, etano e propano.
Por outro ladoo petróleo não pode ter 500 milhões de anos e permanecer tão "fresco" no solo até hoje!
Os russos, como disse anteriormente, dominam por completo a complexa técnica deperfuração das profundezas da Terra e, assim, provaram ser falsa a explicação dos geólogos ocidentais.
Nos anos 40 e 50 descobriram até com alguma surpresa que as reservas petrolíferas se reenchiam por si próprias e de baixo para cima. Chegaram pois à conclusão que o petróleo é produzido nas profundezas da Terra e emigra para a superficíe onde se acumula.
No último ano a Rússia ultrapassou a extracção do até agora maior produtor mundial, a Arábia Saudita!

Então pergunta-se:
  • Porquê se fala tanto na crise energética?
  • A quem interessa tal ficção?
  • Em que medida isto pode afectar o Meio Ambiente?
E, como Alguém Amigo costuma dizer, "nada disto acontece por acaso"!!!!

TERAPIA DO ELOGIO - UMA VERDADE A SER SEGUIDA!





TERAPIA DO ELOGIO
Arthur Nogueira (Psicólogo)

Renomados terapeutas que trabalham com famílias, divulgaram uma recente pesquisa onde nota-se que os membros das famílias estão cada vez mais frios, mais distantes, não existe mais carinho, não valorizam mais as qualidades, só se ouvem críticas. As pessoas estão cada vez mais intolerantes e se desgastam valorizando os defeitos dos outros.


Por isso, os relacionamentos de hoje não duram.

A ausência de elogio está cada vez mais presente nas famílias de média e alta renda. Não vemos mais homens elogiando suas mulheres ou vice-versa, não vemos chefes elogiando o trabalho de seus subordinados, não vemos mais pais e filhos se elogiando; amigos, etc.
Só vemos pessoas fúteis valorizando artistas, cantores, pessoas que usam a imagem para ganhar dinheiro e que, por consequência são pessoas que tem a obrigação de cuidar do corpo, do rosto.

Essa ausência de elogio tem afectado muito as famílias. A falta de diálogo em seus lares, o excesso de orgulho impede que as pessoas digam o que sentem e levam essa carência para dentro dos consultórios. Acabam com seus casamentos, acabam procurando em outras pessoas o que não conseguem dentro de casa.

Vamos começar a valorizar nossas famílias, amigos, alunos, subordinados. Vamos elogiar o bom profissional, a boa atitude, a ética, a beleza de nossos parceiros ou nossas parceiras, o comportamento de nossos filhos.


Vamos observar o que as pessoas gostam. O bom profissional gosta de ser reconhecido, o bom filho gosta de ser reconhecido, o bom pai ou a boa mãe gostam de ser reconhecidos, o bom amigo quer se sentir querido, a boa dona de casa valorizada, a mulher que se cuida, o homem que se cuida, enfim vivemos numa sociedade em que um precisa do outro; é impossível um homem viver sozinho, e os elogios são a motivação na vida de qualquer pessoa.

Quantas pessoas poderá fazer feliz elogiando-as de alguma forma?
Comece agora!

09/11/2009

"Enriquecimento" vocabular de um "linguista" bem humorado...





VARAPEDIA



Assalto à Vara – Assalto de fato e gravata

Varómetro – Medidor de corrupção

Varapau - A vara que julga o Vara

Varapau de corrida – Carapau corrupto

Vara verde – Corrupto inexperiente

Varamento – Acto de bater em corruptos

Varação – Encalhar a corrupção na PGR

Varar um barco – Encher o barco de corruptos

Vara de porcos – Ajuntameno de políticos

Vardade – Mentira

SERÁ POSSÍVEL TER UM PIVOT DESTES EM PORTUGAL?

Com o controlo que vai havendo nos Orgãos de Comunicação Social parece ser impossível aparecer alguém e se aparecer cairá logo, não o deixando singrar! Não convém ao "Sistema"...

Picoto só há um ... e mais nenhum!!!

DIZEM QUE A VOZ DO POVO É A VOZ DE DEUS...

Portugal um país que tresanda!!!!


Um país que tresanda
Há uns anos, na cadeia de Paços de Ferreira, dizia-me o "capo" da máfia calabresa Emílio di Giovinni, condenado em Portugal a 16 anos de prisão e extraditado depois para Itália, onde apareceu morto na cela: "Portugal é um paraíso!". Referia-se, não à doçura do clima, mas à das leis penais e processuais penais que, manietando os tribunais, fazem hoje de Portugal, do mesmo modo que alguns países são destinos de turismo sexual, destino privilegiado de turismo criminal.
Ora porque não haveriam os criminosos e corruptos nacionais de usufruir também de tão aprazível e condescendente clima penal? O que se vai sabendo da recente operação "Face Oculta" dá uma ideia da quantidade de gente fina (empresários, políticos, gestores públicos…) que tem enriquecido à sombra da estranha (?) inacção de governos e AR no combate à corrupção. Todos os dias se conhecem novos braços do polvo: REN, REFER, CP, EDP, GALP, Estradas de Portugal, Carris, CTT, IDD, EMEF, Portos de Setúbal, Estaleiros de Viana, Lisnave, Portucel, autarquias… O país tresanda de alto a baixo; o problema é que uma barrela não interessa a ninguém.

07/11/2009

AS 20 REGRAS PARA BEM VIVER!

TESE DE GUERDERF

Este pensador russo que no início do século passado já falava em auto-conhecimento e na importância de se saber viver dizia: “Uma boa vida tem como base o sentido do que queremos para nós em cada momento e daquilo que, realmente, vale como principal”.

Assim, ele traçou 20 regras de vida que foram colocadas em destaque no Instituto Francês de Ansiedade e Stress, de Paris. Segundo os “experts” quem siga 10 destas regras, já começou a aprender a viver com qualidade interior.

Eis as 20 regras:

1. Faça pausas de 10 minutos a cada 2 horas de trabalho. Repita isso ao longo do dia e pense em si, analisando as suas atitudes.
2. Aprenda a dizer não sem se sentir culpado ou achar que magoou alguém. Querer agradar a todos é desgastante.
3. Planeie o seu dia, mas deixe sempre um espaço para o improviso, consciente que nem tudo depende de si.
4. Concentre-se em apenas numa tarefa de cada vez, caso contrário cansa-se desnecessariamente.
5. Esqueça-se, de uma vez por todas, que é imprescindível, por mais que isso lhe desagrade.
6. Abra mão de ser o responsável pelo prazer de todos.
7. Peça ajuda sempre que necessário, mas escolha as pessoas certas para o efeito.
8. Diferencie os problemas reais dos imaginários. Elimine estes últimos porque são pura perda de tempo e ocupam espaço para coisas mais importantes.
9. Tire prazer de factos quotidianos como dormir, correr e tomar banho, sem achar, no entanto, que isso é o máximo a desejar-se na vida.
10. Não se envolva na ansiedade e tensão alheias de forma compulsiva. Faça uma pausa para depois tomar o diálogo ou a acção que se impõe.
11. Família não é você. Está junto de si, compõe o seu mundo mas não é a sua própria identidade.
12. Entenda que princípios e convicções fechadas podem ser um grande peso e o travão do movimento e da busca que pretenda incutir nas suas acções.
13. É sempre preciso ter alguém em que se possa confiar abertamente num raio de 100 Kms. Não adianta se estiver mais longe.
14. Saiba a hora certa de sair de cena, de se retirar do palco, de deixar de ser o centro das atenções. Nunca perca o sentido da importância subtil de uma saída discreta.
15. Não queira saber se falam mal de si e nem se atormente com esse lixo mental, escute o que falaram bem, com reserva analítica, sem convencimentos e vaidades vãs.
16. Competir na vida a dois, é óptimo… para quem quer ficar esgotado e perder o melhor.
17. A rigidez é boa na pedra, não no homem. A ele cabe a firmeza, o que é muito diferente.
18. Uma hora de intenso prazer substitui com vantagem 3 horas de sono perdido. O prazer recompõe mais do que o sono. Logo, não perca a oportunidade de se divertir.
19. Nunca abandone estas 3 grandes e inabaláveis amigas:
- A Intuição;
- A Inocência;
- A Fé.
20. Você é o que se fizer SER!

AINDA O COLÉGIO MILITAR


O COLÉGIO MILITAR e as ténias da Nação

Hoje estou de mau humor e vou escrever sobre Portugal e o CM.

Como nos dói tudo isto que está acontecer em Portugal, no qual o ultimo caso mediático que envolve o nosso Colégio Militar é bem paradigmático, dói por nós, mas mais ainda por Portugal. Justamente aspirávamos, pela ordem natural, suceder à geração dos nossos país, como estes tinham sucedido aos seus.

Antecediam-nos duas gerações de homens honrados e esforçados, temperados pelo sacrifício e pela sobriedade, tinham recuperado Portugal à vertigem do início de século. Tinham-no feito na dimensão própria das suas vidas, dos humildes camponeses, às elites militares e intelectuais. Homens que viveram no cumprimento de uma missão, que realizaram com sucesso, mesmo com guerras mundiais e outras movidas por interesses estrangeiros contra a nação portuguesa. A tudo sobreviveram, e o sucesso deles foi a nossa tragédia.

O Portugal que realizaram até ao início dos anos 70, era muito mais do que uma simples nação, foi um império de homens, de geografias, de vontades e de afectos. Pouco disto sobreviveu ao assalto do bando de ténias apátridas, de uma suposta “boom generation”– uma gente que nos odeia e envergonha, que intermedeia a geração dos nossos progenitores e a nossa, que se alimentou da complacência e generosidade dos portugueses, mas cultivada pelo internacionalismo socialista e capitalista, mesmo o terrorista e criminoso, tudo lhes serve para hostilizar Portugal. Gente que não tinha moral para ser paquete de hotel, a quem se confia a bagagem, decide tomar conta do país suportada na solidariedade internacional dos seus contemporâneos.

Destruíram o império, assaltaram a nação, levaram o ouro, mas também as terras aráveis e as florestas, desonraram os anciãos renegando o seu exemplo, mas também os mais novos, sequestrando-lhes o futuro. Construíram o ideal do bárbaro, arrasaram o país de que não gostavam, e construíram, em cima, um enorme sarcófago de cimento. Hoje, na paisagem, apenas se vêm “crianças” brincando com um espólio de sucata tecnológica, resultado desta tragédia, chamada “desenvolvimento”.

A destruição foi demasiada para ter herdeiros, e a autofagia dos criminosos é já um espectáculo diário. O mais que vamos poder deixar aos nossos filhos é a missão que nos faltou – reconstruir Portugal.

Para isto o COLÉGIO MILITAR é necessário.

Recebido de um amigo que muito prezo e de que igualmente perfilho algumas das suas ideias em relação aos (des)governantes que temos tido. Destruiram algo de que poderíamos discordar mas que era uma obra e nada construiram para sua substituição. O que actualmente subsiste são RUINAS e nada mais!!!

Jardins em campos de arroz!














Arte nas plantações de arroz do Japão

Olhando para a foto acima ninguém consegue imaginar que se trata de uma imensa obra de arte ao ar livre.
Com a chegada do verão algumas plantações de arroz no Japão ganham um colorido todo especial. A comunidade de agricultores de Inakadate, na província de Aomori é uma das mais conhecidas por produzir os trabalhos mais impressionantes desta combinação de arte e agricultura.
Esse resultado é conseguido plantando mudas de folhas de cores diferentes que, vistas a partir de uma determinada altura, transformam- se em lindos quadros nas plantações de arroz.

Veja as fotos da safra 2009 em Inakadate.

03/11/2009

Palavras do actual Secretário de Estado da Defesa Nacional


Os Militares e a Democracia

Completo este mês 38 anos. Pertenço às primeiras gerações que, de forma generalizada, não prestaram serviço militar. Já apurado na inspecção e com incorporação marcada na Base Aérea da Ota para meados de Junho de 94, recebi um postal que me mandava ficar na reserva. A mesma notificação foi recebida por todos os que naquela data se deveriam apresentar.
Anos mais tarde, tive o privilégio de fazer o curso de Auditor, no Instituto de Defesa Nacional, o que me permitiu conhecer com mais profundidade as questões militares e compreender melhor a importância das Forças Armadas.
Quando, em 1999, por razões profissionais, conheci de perto muitos militares, tive a oportunidade de confirmar que a grande maioria deles exerce as suas funções de acordo com princípios de honradez, patriotismo, lealdade e profissionalismo.
Os que, como eu, estão à beira dos 40 anos vivem num país integrado no espaço europeu, onde apenas conheceram a paz. Somos uns privilegiados face às gerações que nos antecederam. Só de forma indirecta convivemos com a guerra, por via de pais, tios ou avós que combateram em África.
Não é este o momento para discutir aqui as vantagens e inconvenientes da existência do Serviço Militar Obrigatório. Preocupa-me, no entanto, o afastamento progressivo e o desconhecimento da generalidade das novas gerações face à realidade militar.
As missões internacionais, que as Forças Armadas Portuguesas têm desempenhado com elevado brio, demonstram a importância da instituição militar na Defesa Nacional e na afirmação do país, pois permitem que Portugal participe activamente nos cenários geoestratégicos em que está inserido.
Mas, antes disso, não podemos esquecer que os portugueses devem aos militares a Revolução do 25 de Abril. Sem derramamento de sangue, os "capitães" derrubaram a ditadura e, em pouco tempo, devolveram o poder aos civis, voltando aos quartéis com a única recompensa de terem a consciência tranquila por haverem cumprido o seu dever para com Portugal.
Os militares fizeram a revolução fundadora do regime, mas não quiseram receber qualquer privilégio institucional ou corporativo. Muitos deles até foram pessoalmente prejudicados.
Pelo que fizeram, pelo que são e representam, são credores do respeito e reconhecimento do país e do poder político civil, que o representa. Acresce que a carreira militar é permanentemente sujeita a formação e avaliação e obedece a regras exigentes, onde a progressão depende do mérito, competência e experiência.
A democracia tem, por isso, que ser capaz de atribuir aos militares um estatuto profissional que esteja à altura da sua dignidade e do seu papel, que não é inferior ao de outros corpos do Estado.
A urgência desta atribuição e deste reconhecimento é grande. O Portugal democrático deve aos seus militares uma justiça que é também uma reparação por esquecimentos inaceitáveis.

Marcos Perestrello
Jornal Expresso, 10 de Agosto de 2009