"Vós que lá do vosso império, prometeis um mundo novo...CUIDADO, que pode o povo, querer um mundo novo a SÉRIO!" In: António Aleixo

22/06/2014

Uma versão do que foi o 25 de Abril.




A grande mentira

"Declaro por minha honra que estou integrado na ordem social estabelecida pela Constituição Política de 1933 com activo repúdio do comunismo e de todas as ideias subversivas", era a declaração que qualquer pessoa que quisesse entrar no funcionalismo público tinha de subscrever nos tempos de Salazar.

A história que se conta para aí do 25 de Abril é falsa como Judas. É verdade que no tempo de Salazar havia ditadura, mas era uma ditadura suave, uma ditadura mantida pela PIDE, a polícia política, que caçava fundamentalmente bombistas e agitadores; e havia a censura, o "lápis azul", facilmente manobrável. Com Marcelo Caetano, contudo, começou a haver uma abertura aos ideais que grassavam em alguns países do mundo ocidental: a "censura" tornou-se menos atenta e a PIDE foi substituída pela DGS, mas as pessoas eram as mesmas e os métodos estavam demasiado arreigados para serem mudados de um momento para o outro.

Respiravam-se ares primaveris mas os chuviscos teimavam em não desaparecer; os militares do quadro, habituados ao "ar condicionado" das cidades ultramarinas, dada a escassez de milicianos, começavam a sentir o "desconforto" da mata.

Marcelo chama Spínola e acerta com ele um "golpe de estado": uma "revolução" militar que possibilite eleições livres após mais ou menos seis meses.

Spínola escreve "Portugal e o Futuro" e entende-se com os oficiais que lhe são fiéis e alguns "infiltrados". Marcelo Caetano convida Mário Soares, protegido de Salazar e "exilado de luxo" em Paris, a regressar a Portugal.

Estabelecido o quadro, acontece o 16 de Março, que falhou por ter havido quem, à última hora, tivesse roído a corda.

Restabelecida a "ordem", manietada a DGS, estala o 25 de Abril. Euforia! O pior foi o 26: os militares de "esquerda", com a ajuda do PC que entretanto se organizara, traem Spínola e este trai Marcelo. Foi a confusão. "Escreve-se" uma história oficial do 25 de Abril, da coragem dos "capitães", uma história que ainda hoje, quarenta anos passados, se conta por aí. Uma mentira bem propagandeada passou a verdadeira.

Serenamente, Spínola vai segurando a Junta Militar e os militares fiéis; é nomeado presidente da república, de uma nova república. A maioria silenciosa manifesta-se, e na noite negra de 28 para 29 de Setembro, duas facções militares e políticas contam as espingardas. Patriota, para evitar um banho de sangue, Spínola abdica. Costa Gomes, Vasco Gonçalves e o PC tomam definitivamente conta do poder. Generais de aviário – os capitães no seu melhor - ajudam à festa A KGB portuguesa, a que se acolhem muitos ex-informadores da PIDE, dita leis. A insegurança toma conta do povo. Os partidos de direita são pura e simplesmente eliminados. Mário Soares e o PS, apesar da proteção da CIA, CDS e PSD apenas vão sobrevivendo.

A 11 de Março de 1975, o golpe final das forças autoapelidadas de esquerda. A ditadura popular instalada por Costa Gomes, Vasco Gonçalves, PC, UDP, MRPP e outras franjas esquerdóides atinge o auge. Como não há mal que sempre dure nem bem que não se acabe, a 25 de Novembro surge o contragolpe das forças militares democráticas: Jaime Neves e os comandos restabelecem a ordem e o país, finalmente, respira democracia.

Rio-me quando ouço Marcelo R. de Sousa – logo ele! - falar em ditadura salazarista; rio-me quando ouço Soares falar em democracia, logo ele que, sob a máscara bonacheirona, é um ditador implacável, ávido de dinheiro e outros bens; rio-me dessa gentalha toda que, enriquecendo à custa do erário público e de trapaças, anda por aí a pregar moralidades, enganando o zé-povinho. Dói-me que se não escreva a história de Portugal entre o 29 de Setembro de 1974 e o 25 de Novembro de 1975, período em que se cometeram mais brutalidades e crimes sobre pessoas não afectas à "esquerda" que durante toda a "ditadura" salazarista; dói-me que não apareça alguém com coragem para eliminar os corruptos e corruptores que, enxameando o país, o sugam.

Precisamos de um novo 25 de Abril? Está visto que não. Talvez precisemos de um novo 25 de Novembro, ou, quem sabe, de um novo 28 de Maio. É urgente recriar um país de gente honesta e trabalhadora.

José Querido


NOTA:



OS QUE SABEM QUE ME ELUCIDEM; POR FAVOR!

MANUEL MONTEIRO no Programa “OLHOS NOS OLHOS”

Porque tem tanta importância quando vacila um presidente?




Tem importância… E muita. Porque vacilando o presidente tem logo todos os cuidados ali à mão prontinhos para o socorrer. Mas se falássemos de quantos portugueses vacilam todos os dias? – São milhares os portugueses que caiem desamparados no meio do chão, sem cuidados nenhuns e muito menos sem pessoas que os apanhem nos braços como aconteceu ao presidente. Por isso, o presidente é um felizardo e um sortudo, porque na hora da queda estão lá mãos que o seguram, o amparam e o tratam.

Assim sendo, deve o presidente pensar agora nos milhares de portugueses que esperam dias, meses e anos para se verem com a operação marcada para arrancarem a mazela que os impossibilita de terem qualidade de vida com dignidade.
Deve ainda mais pensar o presidente que há portugueses representados por ele que são ainda crianças que chegam à escola com fome, alguns com piolhos e sujinhos porque a água foi simplesmente cortada porque faltou dinheiro para pagar as contas.
Deve ainda pensar o presidente que a muitos reformados faltou-lhes uma porção enorme de dinheiro para pagarem os seus remédios, por causa dos cortes, dos absurdos impostos e outros tiveram que canalizar o que sobrou da pensão para alimentar um, dois ou três filhos que caíram na fatalidade do desemprego, por isso, agora sofrem mais e quiçá muitos deles já não se contam no mundo dos vivos precisamente por causa dessas opções forçadas pelo governo do país que o presidente representa.

Deve ainda também pensar o presidente que muitos portugueses vacilam desesperadamente, porque têm filhos e compromissos que não podem dar resposta e atiram-se de andares e de pontes a abaixo sem qualquer amparo… A depressão, o sofrimento e a morte instalaram-se em grande parte dos lares portugueses. E o presidente tem obrigação de pensar em tudo isso...

A vida está tão difícil para uma grande parte dos portugueses que até o presidente vacila enquanto discurso! Será que é disto que se trata? - Há também um mistério nos desmaios do presidente que deveriam ser esclarecidos com verdade, para que a suspeita e a desconfiança não fosse tão grande e não fizesse escorrer tanta tinta.

O que mais surpreende é que temos um presidente com sorte, muita sorte. Não só porque é logo amparado. Mas também porque no dia do país, onde deveríamos estar a falar dos assuntos que afectam os portugueses, ficamos com episódios acessórios que em nada fazem melhorar a vida de ninguém. O ano passado foi aquela coisa tonta da bandeira ser hasteada ao contrário, não se falou de outra coisa senão disso, este ano veio outro faits divers para entreter, o desmaio do presidente. Obviamente, que ninguém tem culpa da doença que não escolhe corpo, mas só para vermos que até nestas coisas a sorte está do lado desta gente.

Mas, também foi deplorável a algazarra que um ensaio de manifestação se fez sentir enquanto decorria a cerimónia. Há outros momentos. Tantos outros que podiam ser aproveitados para se manifestarem e quem sabe se com mais eficácia. Porém, deve fazer pensar que estamos num tempo tão difícil e tão complicado para os portugueses, que não há vontade nenhuma nem muito menos aptidão para ouvir ninguém. Devem os políticos reflectirem sobre estes sinais para que comecem a dar-se ao respeito se desejam que o povo os respeitem e gostem do sistema político que nos assiste. Senão corre sérios riscos a democracia. E isso é grave e preocupante.

Por fim, já é muito grave que tenha sido mais importante para a sociedade mediática o desmaio do presidente do aquilo que foi anunciado como mensagem do dia 10 de junho. Somos medíocres e parece não existir forma de sairmos disto.   

Publicada por Padre  José Luís Rodrigues

Sócrates e o Templo de Shaolin





Sem honra nem glória Sócrates escolheu refugiar-se em França quando tombou da cadeira do poder. Tal como um guerreiro (acho que ele gosta de se ver assim) que precisa recompor-se e adquirir novas técnicas de luta, Sócrates escolheu, como num filme série B de artes marciais, o seu Templo de Shaolin. Se antes foi acusado de não ser um engenheiro (acusação terrível para um alguém do norte que se apresenta como tal), então na Sorbonne conseguirá um título, não de engenheiro mas de filósofo, não se chamasse ele Sócrates. 

E estudou muito. Estudou os clássicos, de Aristóteles a Platão passando, claro, pelo seu homónimo. Estudou longas horas a fio retórica e as suas várias técnicas. E estudou os Sofistas, que adorou, imaginando-se num futuro próximo enganar os portugueses e deliciar os seus amigos do PS com sofismas novinhos em folha inventados por si. Quando, depois de inúmeras horas bem gastas sobre os livros de filosofia e muitas reguadas nos dedos recebidas do mestre por cada resposta errada, o guerreiro finalmente obteve o seu grau e decide regressar à pátria que antes o escorraçou. E, como no argumento de um mau filme série B de artes marciais, o guião segue um modelo: 1) Lavar a sua honra e restituir o bom nome a si e aos seus 2) matar o tirano que ilegitimamente usurpou o poder 3) devolver o poder aos bons - assim será a vingança suprema do guerreiro Sócrates!
 
A política portuguesa é um filme série B sem qualidade e Sócrates tenta, com a ajuda da falta de memória dos portugueses, lavar a sua honra semanalmente na sua homilia no canal 1 da RTP, com sofismas, mentiras e muita falta de vergonha. Segue-se a vingança suprema, neste caso, a ascensão de Antonio Costa ao cargo de Primeiro-ministro, figura esta que não se poupa a esforços para restaurar a honra perdida do governo criminoso de Sócrates e dos seus cúmplices. Já vi este filme e é mesmo muito mau.

PS: Estas retiradas para os templos de Shaolin devem ser uma tendência da família Pinto de Sousa, pois já o primo de Sócrates esteve anteriormente na China incomunicável numa espécie de Templo de Shaolin ou, por outras palavras, longe da justiça portuguesa (ou da falta dela).

Por Manuel Sousa Dias, em 21.06.14

13/06/2014

REGULAMENTO nº 473/2013




QUEM DEU AUTORIZAÇÃO AO GOVERNO PORTUGUÊS?

Para permitir (nas costas dos portugueses) que a União Europeia publique um Regulamento que dá poderes à Comissão Europeia de VETAR o ORÇAMENTO GERAL do ESTADO de PORTUGAL, se não concordar com o mesmo?
ou
Quem deu autorização ao Governo Português (nas costas dos portugueses) para Não VETAR (alegando o "Interesse Vital" de Portugal) o referido Regulamento?
E não me digam que isto foi aprovado na AR. Este órgão Não Está Autorizado pelos Portugueses para Alienar a Independência do Portugal de 900 anos.
Para quem tiver dúvidas consulte por favor o REGULAMENTO nº 473/2013.
Por mim, sendo um Europeísta da linha Intergovernamental, isto começa a ser claro:
- A União Europeia e estes Governos (PSD e PS) fazem parte do Problema de Portugal e não da solução.
Este facto é de enorme Gravidade pois significa, na prática, o fim da Independência e da Soberania.
E pergunto novamente: A população portuguesa deu autorização?
Claro que não!
PARA QUANDO um REFERENDO, em PORTUGAL, sobre a UNIÃO EUROPEIA?
Para ouvir os portugueses.
 Á VOSSA REFLEXÃO
Miguel Mattos Chaves

Nota:
Estes abusos do Poder são mais um exemplo da feroz ditadura em que vivemos. Passos chama a isto «determinação». É o «quero posso e mando» e os portugueses que se lixem.
AJSoares