"Vós que lá do vosso império, prometeis um mundo novo...CUIDADO, que pode o povo, querer um mundo novo a SÉRIO!" In: António Aleixo

18/04/2012

Militares não são «funcionários públicos»


Força militar portuguesa parte rumo à Guiné-Bissau


http://www.publico.pt/Mundo/forca-militar-portuguesa-parte-rumo-a-guinebissau-1542193


A força ficará perto da Guiné para o caso de ter de retirar cidadãos (Daniel Rocha (arquivo))

A Força de Reacção Imediata (FRI) das Forças Armadas portuguesas, composta por uma fragata, uma corveta e um avião P-3 Orion, partiu hoje ao início da tarde para a Guiné-Bissau, adiantaram fontes militares.

Fonte oficial do Ministério da Defesa afirmou que os militares portugueses não têm qualquer operação definida para já e que esta decisão acontece na sequência do aumento do nível de prontidão da FRI.

“O objectivo desta decisão é ficarmos mais próximos da Guiné-Bissau caso venha a ser necessário proceder a uma missão de evacuação de cidadãos portugueses e de pessoas de outras nacionalidades”, referiu esta fonte.

NOTA:

Esta pronta reacção mostra aos que tanto criticam os militares, que estes não são simples funcionários públicos, pois não há outra profissão que disponha de imediato de um efectivo como o agora mobilizado, em que cada elemento deixou os familiares e outros interesses pessoais e partiu para uma missão sem duração definida e com riscos imprevistos, sem horário (24 horas por dia em alerta).

Público.15.04.2012, enviado por email pelo amigo João

1 comentário:

A. João Soares disse...

Caro Luis,

Embora seja lógico que os militares não podem ser considerados vulgares funcionários públicos, os governantes ainda não perceberam isso. Aliás eles pouco percebem, como se vê da forma como apareceu a crise e como não conseguem equacionar o problema por forma a encontrarem a solução. Mas quanto à forma como não compreendem os militares, será aconselhável ler a notícia, bastando fazer clic no link:
Discurso de Passos Coelho cai mal entre os militares.

Imagina se os militares portugueses fossem menos serenos, como os da Guiné-Bissau!!!

Um abraço
João