"Operação de troca de dívida foi um sucesso", afirma o moço
Manuel Rodrigues, o boy, que virou secretário de Estado das Finanças. Para quem
ainda não entendeu nada, Portugal vai pagar mais juros com este adiamento.
O Governo PSD/CDS encetou contactos, hoje, com os credores no sentido de
fixar em 2017 e 2018 a amortização que deveria fazer em 2014 e 2015 de títulos
da dívida pública de mais de 26.000 milhões de euros, substituindo juros de
1,16% e 0,71% por outros de 4,68% e 4,96%.
Assim, confirma-se o insustentável rumo em que quanto mais se paga mais se
deve. Ou seja, em vez de promover um processo sério de renegociação da dívida
pública a favor do país e da recuperação da economia nacional, o Governo
hipoteca as contas públicas e o futuro do país, transferindo para outros as
responsabilidades que são suas e amarrando o Estado a compromissos ruinosos que
apenas satisfazem os interesses dos especuladores e agiotas que acumulam lucros
por conta da ruína nacional.
Aos comentadores que estão ao serviço da corja, diziam então..., que a
cassete não sabia o que dizia quando repetia há dois anos atrás, até à
exaustão, por renegociação da dívida.
Nota:
Ou me engano
muito ou em 2018 teremos uma dívida mais alta do que A Serra da Estrela,
porque, nos próximos anos, teremos de pagar os juros da dívida agora
existente e a dívida que for sendo gerada permanentemente com os défices
provenientes de altos custos com os inúmeros «boys» e outras mordomias e
benesses, em que se incluem as dos juízes, como refere A de Marinho e Pinto.
Aumenta a
razão da pergunta: Quando se reforma a máquina do Estado tornando-a mais
ligeira sem deixar de ser eficiente, com menos pessoal, menos burocracia
(origem da corrupção), reduzida ao indispensável para o País funcionar em
benefício de todos os portugueses, principalmente os mais carenciados, sem
necessidade de forçosa imigração.
AJ Soares
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