"Vós que lá do vosso império, prometeis um mundo novo...CUIDADO, que pode o povo, querer um mundo novo a SÉRIO!" In: António Aleixo

09/12/2013

"Operação de troca de dívida foi um sucesso", afirma Manuel Rodrigues






"Operação de troca de dívida foi um sucesso", afirma o moço Manuel Rodrigues, o boy, que virou secretário de Estado das Finanças. Para quem ainda não entendeu nada, Portugal vai pagar mais juros com este adiamento.

O Governo PSD/CDS encetou contactos, hoje, com os credores no sentido de fixar em 2017 e 2018 a amortização que deveria fazer em 2014 e 2015 de títulos da dívida pública de mais de 26.000 milhões de euros, substituindo juros de 1,16% e 0,71% por outros de 4,68% e 4,96%.

Assim, confirma-se o insustentável rumo em que quanto mais se paga mais se deve. Ou seja, em vez de promover um processo sério de renegociação da dívida pública a favor do país e da recuperação da economia nacional, o Governo hipoteca as contas públicas e o futuro do país, transferindo para outros as responsabilidades que são suas e amarrando o Estado a compromissos ruinosos que apenas satisfazem os interesses dos especuladores e agiotas que acumulam lucros por conta da ruína nacional.

Aos comentadores que estão ao serviço da corja, diziam então..., que a cassete não sabia o que dizia quando repetia há dois anos atrás, até à exaustão, por renegociação da dívida.

Nota:

Ou me engano muito ou em 2018 teremos uma dívida mais alta do que A Serra da Estrela, porque,  nos próximos anos, teremos de pagar os juros da dívida agora existente e a dívida que for sendo gerada permanentemente com os défices provenientes de altos custos com os inúmeros «boys» e outras mordomias e benesses, em que se incluem as dos juízes, como refere A de Marinho e Pinto.  
Aumenta a razão da pergunta: Quando se reforma a máquina do Estado tornando-a mais ligeira sem deixar de ser eficiente, com menos pessoal, menos burocracia (origem da corrupção), reduzida ao indispensável para o País funcionar em benefício de todos os portugueses, principalmente os mais carenciados, sem necessidade de forçosa imigração.

AJ Soares

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