http://www.youtube.com/watch?v=7tUV8vRz_f0&feature=player_embedded#!
http://desportodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=4&id_news=481016
http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/Interior.aspx?content_id=1720108
http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1723574
Comentários efectuados à obra :
"Sem complexos de culpa"
O antigo comandante do PAIGC na frente Norte da Guiné Manecas dos Santos leu "em dois dias" o livro de 638 páginas onde o seu principal adversário português no chamado Inferno de Guidage, coronel Moura Calheiros, evoca esses "duros combates" de 1973 e faz um retrato global da guerra colonial em África.
Futuro embaixador da Guiné- -Bissau em Angola, Manecas dos Santos participou ontem - a convite expresso do autor do livro "A última missão" - no lançamento da obra, na Academia Militar (Amadora) e em cerimónia presidida pelo chefe do Estado-Maior do Exército, general Pinto Ramalho.
"Já devia ter acontecido há mais tempo" os adversários da guerra colonial estarem juntos, pois "já é altura de falar dessas coisas do passado de forma calma, sem complexos de culpa. Essa guerra faz parte da História", disse ao DN o veterano guineense - frequentemente interrompido por antigos combatentes portugueses que lhe pediam também um autógrafo.
"É um livro diferente de tudo o que já tinha lido em Portugal sobre a guerra colonial e para melhor, pela maneira como descreve as coisas" e "pela humanidade" que revela, pois a obra "não a ver com heróis ou super-guerreiros", adiantou o também comandante dos mísseis Strella.
"Cada um de nós estava a cumprir o que era o seu dever. Acho que nenhum de nós se arrepende", observou, lembrando que, "dois meses depois do 25 de Abril, soldados portugueses e do PAIGC estavam a beber juntos em Farim."
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