"Vós que lá do vosso império, prometeis um mundo novo...CUIDADO, que pode o povo, querer um mundo novo a SÉRIO!" In: António Aleixo

06/07/2011

GRÉCIA UM EXEMPLO A NÃO SEGUIR



"Lê-se, por vezes, que os Gregos, coitadinhos, são um pobre povo periférico que está a sofrer as agruras de uma crise internacional aumentada às mãos da pérfida Merkel.

Já é tempo de sair desta superficialidade, de perceber que os Gregos têm muitas culpas no cartório, que não foram sérios e não estão a ser sérios. Os Gregos levaram a lógica dos "direitos adquiridos" até à demência, até à falta de vergonha


Contam-se factos inauditos. Os exemplos desta falta de seriedade são imensos, a saber:


1 - Em 1930, um lago na Grécia secou, mas o Estado Social grego mantém o Instituto para a Protecção do Lago Kopais, que, embora tenha secado em 1930, ainda tem, em 2011, dezenas de funcionários dedicados à sua conservação.

2 - Na Grécia, as filhas solteiras dos funcionários públicos têm direito a uma pensão vitalícia, após a morte da mãe/pai-funcionário público. Recebem 1000 euros mensais - para toda a vida - só pelo facto de serem filhas de funcionários públicos falecidos. Há 40 mil mulheres neste registo que custam ao erário público 550 milhões de euros por ano. Depois de um ano de caos, o governo grego ainda não acabou com isto completamente. O que se pretende é dar este subsídio só até fazerem 18 anos …
3 - Num hospital público, existe um jardim com quatro (4) arbustos. Ora, para cuidar desses arbustos o hospital contratou quarenta e cinco (45) jardineiros.
4 - Num acto de gestão muito “social” (para com o fornecedor), os hospitais gregos compram pace-makers quatrocentas vezes (400) mais caros do que aqueles que são adquiridos no SNS britânico.
5 - Existem seiscentas (600) profissões que podem pedir a reforma aos 50 anos (mulheres) e aos 55 (homens). Porquê? Porque adquiriram estatuto de profissões de alto desgaste. Dentro deste rol, temos cabeleireiras, apresentadores de TV, músicos de instrumentos de sopro …
6 - Pagava-se 15º mês a toda a classe trabalhadora.
7 - As Pensões de Reforma de 4.500 funcionários, no montante de 16 milhões euros por ano, continuavam a ser depositadas, mesmo depois dos idosos falecerem, porque os familiares não davam baixa e não devia haver meios de se averiguar a inexactidão dessa atribuição.
8 - Chegava-se ao ponto de só se pagarem os prémios de alguns seguros quando fosse preciso usufruir deles!
9 - A Grécia é o País da União Europeia que mais gasta, em termos militares, em relação ao PIB (dados de 2009).O triplo de Portugal!
10 - Há viaturas oficiais da administração do Estado que têm 50 condutores. Cada novo nomeado para um cargo nomeia três ou quatro condutores da sua confiança, mas como não são permitidos despedimentos na função pública os anteriores vão mantendo o salário.

Ontem, 27/06, o Prof. Marcelo, acrescentou mais uma à lista. Afirmou ele:


“ Na Grécia, cerca de 90% da terra não tem cadastro. Agora digo eu: sabem o que significa isso? Significa que os proprietários não pagam impostos. Eu já tinha ouvido dizer que os gregos não pagavam impostos. Ora, a grande receita do Estado provém dos impostos. Isto quer dizer que o erário publico do Estado grego esta vazio, totalmente vazio. Quer dizer, os milhões da UE é que serviram, durante todos estes anos, para manter o nível de vida dos gregos. Não admira que já tenham estoirado 115 mil milhões e agora precisem de mais 108 mil milhões.

Depois, para cumulo, têm a orquestrar a instabilidade e a violência no Pais os sindicatos comunistas, que convocam greves sobre greves para afundar ainda mais tudo, fieis, lá como cá, ao seu lema preferido : QUANTO PIOR, MELHOR!

É só ver na televisão o resultado criminoso da actuação daqueles sindicatos, sob a capa de actuarem para o bem do Povo … quando o estão a afundar cada vez mais. Cada dia de greve são centenas de milhões de horas de trabalho destruídas, além da riqueza que deixa de ser gerada, riqueza que é a única coisa que poderá ajudar a Grécia a sair do buraco em que se encontra.


PS: - Compreende-se agora, preto no branco, a indignação e a resistência dos contribuintes dos Países emprestadores, nomeadamente da Alemanha, em ver o dinheiro dos seus impostos e das suas poupanças serem canalizados para estes fins. Qualquer cidadão, de outro qualquer Pais, teria justamente essa mesma reacção."


Recebido por e-mail do meu Amigo Clemente

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