Folgas, almofadas, sacrifícios desnecessários, ausência de economia, obediência cega à chanceler alemã, ir mais longe do que a própria troika (como se não tivéssemos de fazer nada por nós próprios para além do que nos mandam) … este é o rol de queixas que pauta o argumentário socialista contra o governo. "Sound bites" a mais e alternativas a menos.
Frases fáceis, argumentos demagógicos e linguagem artificial, digo eu. É, no fundo, a popular imagem do "agarrem-me senão vou-me a eles. Mas agarrem-me!" Sabe bem o Partido Socialista (melhor do que ninguém) o complexo estado da República. Sabe bem o Partido Socialista as profundas dificuldades da Europa.
Sabe bem o Partido Socialista o que contribuiu para agravar, enquanto governo, o estado do País. Pois é. Percebo que é necessário fazer crer aos Portugueses que há oposição, que é necessário mostrar aos militantes do partido que se discorda. Percebo bem tudo isso.
Mas também se entende que o Partido Socialista pouco ao nada tem a criticar, quando devia acrescentar. Também se percebe que o Partido Socialista ainda carrega o peso de nos ter conduzido à situação actual. O peso da culpa. Daí esta oposição soar ao "agarrem-me senão vou-me a eles!".
Por: Luís Campos Ferreira, Presidente da Comissão de Economia e Obras Públicas
5 comentários:
Nessa época festiva, nos tornamos mais sensíveis e suscetíveis a reconhecer o valor das pessoas, por isso aproveito a ocasião para agradecê-lo por sua amizade.
A amizade é uma dadiva e não um presente, Papai Noel, árvore ou ceia que supere isso.
Nesse Natal, desejo-lhe tudo de mais belo e verdadeiro.
Que sua família esteja unida como manda o verdadeiro espírito Natalino e que nossa amizade se perpetue por muitas e muitas festas como essa.
O Natal é tempo de paz, amor e esperança e eu não poderia viver esses sentimentos sem compartilhá-los com você.
Feliz Natal, próspero Ano Novo e tudo de muito bom.
beijooo.
Meu querido Amigo Luis.
Não é fácil encontrar palavras que possam traduzir o quanto a sua amizade tem sido um suporte para mim, ao longo deste meu percurso na blogosfera.
Sei que a amizade não se agradece, estima-se e retribue-se. Espero ter sabido corresponder ao afecto que sempre me dispensou.
Desejo-lhe, de todo o coração, um Santo e Feliz Natal na companhia dos seus entes queridos.
Um grande, grande abraço e beijinhos muito amigos.
Janita
Caro Luís,
Como é possível??? Um dos homens do Poder, numa situação tão crítica, ter tempo para perder a ser oposição da oposição. Ataca esta de demagógica, mas neste texto não há uma única palavra positiva a sossegar os espíritos dos portugueses que sofrem uma austeridae por vezes injusta que aumenta o fosso entre os mais ricos e os mais pobres.
Ele é que usa de demagogia sem justificação. A demagogia pode ser desculpada na oposição que não está ajuramentada para servir os portugueses, mas nunca tem a mínima justificação no partido do Governo.
Este político devia ter vergonha de vir a público com estas propagandas negativas apenas para atacar a oposição. Ao que chegámos!!! O sector do Governo a fazer oposição à oposição, quando devia estar concentrado em trabalhar para sairmos da crise e melhorar a vida dos portugueses.
Tem razão quem perdeu a esperança de Portugal continuar como país independente e soberano. Com políticos assim, não se pode ir longe.
Abraço Luís e parabéns por seres merecedor dos comentários simpáticos das amigas Pelos caminhos da vida e Janita.
Desejo-te um Natal Feliz com saúde e a melhor disposição.
Abraço
João
Minhas Queridas Amigas,
A Amizade é algo de muito belo e que se tem vindo a perder pelos egoísmos ferozes e materialismos que apareceram! E que pena que tal tenha vindo a acontecer... Sou do tempo em que Ela se cultivava e vou procurando mante-la! Bem Haja pelas Vossas belas palavras que me animam a continuar assim pensando. Retribuo os Vossos votos de Feliz Natal E desejos de Um Ano de 2012 Bom apesar de tudo!
Beijinhos muito queridos.
Meu Caríssimo Amigo João,
Este artigo tem duas perspectivas para ser analisado! Uma a que tu apresentaste e outra a que a oposição (PS) não sabendo como descalçar a bota que o Sócrates criou procede um pouco como diz o autor "agarrem-me senão vou-me a eles"! Qualquer das duas perspectivas não são de louvar e mostram como se "anda às aranhas"!
Um abraço amigo.
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