11/03/2012
O REGIME CHEIRA MAL, ESTÁ EM DECOMPOSIÇÂO
É este o título do Editorial do Jornal I neste Sábado que passou. António Ribeiro Ferreira diz-nos que “a lavagem de roupa suja presidencial mostra o estado a que chegou esta porcaria”!
“E um cheiro nauseabundo invadiu o País, um sinal evidente de que o regime, a todos os níveis está podre, em decomposição. Já não há volta a dar”!
Ainda segundo ele: “ Os discursos piedosos dos personagens que lucram e vivem na podridão mais parecem missas de sétimo dia. A degradação não tem limites e soluções.”
É que “já não há salamaleques democráticos que disfarcem a podridão que reina nas instituições e que se propaga, obviamente, a todas as estruturas do Estado e à própria sociedade civil.”
Costuma dizer-se que “ou há moralidade ou comem todos”! Neste momento em que a Austeridade obrigaria a uma maior Equidade nas medidas a tomar verifica-se que nem há moralidade nem todos comem, só “Alguns” e sempre os mesmos!
O que agora foi escrito em relação a Sócrates poderá vir a ser “natural que daqui a um ano – ou talvez um pouco mais, depende -, Cavaco também venha contar os episódios mais escabrosos nas suas relações com Pedro Passos Coelho e este governo PSD/CDS.”
Mas como tem sido natural “a lavagem de roupa suja presidencial teve, obviamente, uma resposta ao mesmo nível dos deputados socráticos do PS. Uns mandam o Presidente tratar-se rapidamente num psiquiatra, outros dizem que Cavaco é foleiro e ainda há os que lhe devolvem a deslealdade histórica. É neste clima de degradação moral que o País sobrevive, com a miséria e a fome a atingir cada vez mais pessoas.”
Mas Cavaco não está isento, tal como outros (des) governantes de problemas financeiros a merecerem melhores esclarecimentos dos que até agora têm havido. Por exemplo, com o seu enriquecimento e de seus familiares, com a compra e venda de acções!
Claro está que este estado de coisas permite que empresas cem por cento públicas tenham o descaramento de vir a público desafiar os governantes que as tutelam.
Assim, segundo ele: “A lei da selva, o salve-se quem puder, a ausência total de normas básicas de relacionamento entre instituições, a lavagem pública da muita roupa suja acumulada ao longo de muitos anos são sinais óbvios de que algo tem de mudar e urgentemente. Mas desenganem-se os que sonham com uma mudança nascida de um regime podre. Portugal está a chegar vertiginosamente ao fim.”
“E, como já se percebeu, nesta derrocada não há instituição que sirva de porto de abrigo.” Não será com estes Partidos, com esta AR e seus deputados que o irão salvar! Exemplo disso é O PS e a lei do enriquecimento ilícito. O actual Governo também já deu mostras que não será capaz de o fazer pois caiu por, diversas vezes, em situações demonstrativas da sua inoperância, havendo já muitos militantes dos partidos que o compõem que se mostram indignados com o que se passa!
Haja mais Equidade nas medidas a tomar e Coragem para as manter! Acabem-se com as mordomias existentes e haja Moral e Força para que PORTUGAL possa sobreviver! Sei que a Europa está na mesma mas sigamos o bom exemplo dado pela Islândia!
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3 comentários:
Embora ponha os meus neurónios a funcionar...não sei como irá terminar este nosso fado, cada vez mais triste!
Beijo.
Graça
Caro Luís,
Não faltam gritos de alerta, mas falta organização com vontade e força para varrer toda a porcaria e arrumar depois os móveis numa nova disposição, mais eficaz, com um adequado índice custo/eficiência e justiça social ou equidade. Segundo Vítor Gaspar a história garante que a crise passa !!!, mas, «realmente, Portugal ultrapassou muitas crises ao longo da sua história, mas a maior parte delas terminaram com a força das armas e dos paus de marmeleiro, correndo com políticos que deram lugar a outros mas causando sofrimento e perdas de vidas a pessoas inocentes e destruindo haveres e património público e privado.» E na actual podridão do regime não sabemos em quem podemos acreditar??? , se é que podemos acreditar em alguém. Tem que haver dignidade e coragem para evidenciar sentido de Estado e recusar Heranças indesejadas
Um grande ponto fraco da Democracia é que ela não está estruturada para que os eleitores possam escolher o que há de melhor entre os portugueses, os melhores cidadãos, pois somente lhe é permitido escolher de entre os que se candidatam, oportunistas, ambiciosos, por vezes sem escrúpulos e que enfermam dos vícios e erros da vil politiquice e que, por compadrio e espírito de clã, bando ou gang, foram inseridos nas listas candidatas. Os eleitores nem sequer conhecem bem o cabeça da lista, e desconhecem completamente os restantes, entre os quais por vezes há os piores escroques, como temos sabido pelas notícias (suspeitos de corrupção, de negociatas, de ladrões de gravadores a jornalistas, de assassinos, etc).
Medida como é formada carreira dos políticos:
Muitos políticos foram maus (ou péssimos) estudantes, constituindo uma preocupação para a família que não via forma de eles virem a ser alguém que conseguisse viver razoavelmente do seu trabalho. Entretanto surgiu um amigo que os aconselhou a inscreverem-se nas «jotas» e seguirem a «carreira» política, e depois disse para irem aos comícios abanarem a bandeirinha, colarem cartazes, dizerem elogios aos chefes, para serem bem vistos e depois escolhidos para funções bem remuneradas, além do tráfico de influências, exercido na passada, que é bem pago. Não tardará a aparecer um cargo de assessor, vereador, deputado, secretário de Estado, ministro, etc, à margem da falta de preparação académica adequada. Esta será conseguida, depois de obterem poder de influência de que lhes resultem títulos «à la minute». Assim, mais tarde obtiveram os desejados graus académicos, já com idade avançada e, por vezes ao domingo (e com um professor amigo a assinar a passagem em diversas cadeiras). Isto não é fantasia, pois os factos o confirmam. Obtiveram diplomas por forma semelhante a esta José Sócrates, Pedro Passos Coelho, Miguel Relvas, Vasco Franco, Armando Vara, etc.
Com este currículo não se pode esperar muita competência para gerir os interesses do Estado por parte de pessoas que nem conseguiriam gerir uma mercearia de aldeia. Claro que, como em toda a regra, nisto também pode haver eventuais excepções.
Um grande ponto fraco da Democracia, é que os eleitores não podem escolher os melhores cidadãos, mas apenas de entre estes oportunistas aqueles que forem metidos nas listas candidatas. Os eleitores nem sequer conhecem bem o cabeça da lista, e desconhecem completamente os restantes entre os quais por vezes há os piores escroques, como temos sabido pelas notícias (suspeitos de corrupção, de negociatas, de ladrões de gravadores a jornalistas, de assassinos, etc).
É por isso que em todas aas eleições tem sido cada vez maior o número de votos em branco que só podem ser interpretados por tais eleitores não confiarem em nenhum dos candidatos e não querem votar no menos mau, mas apenas num que tenham grande certeza de que não seja mau.
Abraço
João
Meus Bons Amigos,
Realmente este nosso "fado" não nos leva a bom Caminho!
Por muitos alertas que aqui coloquemos o regime podre que está não consegue regenerar-se. Nós que vivemos com Princípios e Valores temos dificuldade em Viver nesta "pocilga" mal-cheirosa...
Um abraço muito amigo.
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