"Vós que lá do vosso império, prometeis um mundo novo...CUIDADO, que pode o povo, querer um mundo novo a SÉRIO!" In: António Aleixo

02/04/2012

O PERIGO DAS TECNOLOGIAS...


Deve ser lido, meditado e divulgado. Não devemos deixar que as tecnologias nos escravizem, mas que apenas sejam ferramenta para o nosso bem-estar e felicidade.

LUCUBRAÇÕES CURIOSAS E VERDADEIRAS SOBRE ASPECTOS SINISTROS DO PROGRESSO TECNOLÓGICO E DA SUA INFLUÊNCIA NA SOCIEDADE:

Alguns anos depois que nasci, meu pai conheceu um estranho, recém-chegado à nossa pequena cidade. Desde o princípio, meu pai ficou fascinado com este encantador personagem, e em seguida o convidou a viver com nossa família.

O estranho aceitou e desde então tem estado connosco.

Enquanto eu crescia, nunca perguntei sobre seu lugar em minha família; na minha mente jovem já tinha um lugar muito especial.

Meus pais eram instrutores complementares: Minha mãe me ensinou o que era bom e o que era mau e meu pai me ensinou a obedecer.

Mas o estranho era nosso narrador. Mantinha-nos enfeitiçados por horas com aventuras, mistérios e comédias. Ele sempre tinha respostas para qualquer coisa que quiséssemos saber de
política, história ou ciência. Conhecia tudo do passado, do presente e até podia predizer o futuro!

Levou minha família ao primeiro jogo de futebol. Fazia-me rir, e me fazia chorar. O estranho nunca parava de falar, mas o meu pai não se importava.

Às vezes, minha mãe se levantava cedo e calada, enquanto o resto de nós ficava escutando o que tinha que dizer, mas só ela ia à cozinha para ter paz e tranquilidade. (Agora me pergunto se ela teria rezado alguma vez, para que o estranho fosse embora).

Meu pai dirigia nosso lar com certas convicções morais, mas o estranho nunca se sentia obrigado a honra-las.

Os blasfémias, os palavrões, por exemplo, não eram permitidos em nossa casa. Nem por parte nossa, nem de nossos amigos ou de qualquer um que nos visitasse. Entretanto, nosso visitante de longo prazo, usava sem problemas sua linguagem inapropriada que às vezes queimava meus ouvidos e que fazia meu pai se retorcer e minha mãe se ruborizar.
Meu pai nunca nos deu permissão para tomar álcool. Mas o estranho nos animou a tentá-lo e a fazê-lo regularmente. Fez com que o cigarro parecesse fresco e inofensivo, e que os charutos e os cachimbos fossem distinguidos.
Falava livremente (talvez demasiado) sobre sexo. Seus comentários eram às vezes evidentes, outros sugestivos, e geralmente vergonhosos.

Agora sei que meus conceitos sobre relações foram influenciados fortemente durante minha adolescência pelo estranho.

Repetidas vezes o criticaram, mas ele nunca fez caso aos valores de meus pais, mesmo assim, permaneceu em nosso lar.

Passaram-se mais de cinquenta anos desde que o estranho veio para nossa família. Desde então mudou muito; já não é tão fascinante como era ao princípio. Não obstante, se hoje você pudesse entrar na guarida de meus pais, ainda o encontraria sentado em seu canto, esperando que alguém quisesse escutar suas conversas ou dedicar seu tempo livre a fazer-lhe companhia...
Seu nome?

Nós o chamamos “TELEVISOR”!

Nota:

Pede-se que este artigo seja lido em cada lar.

Agora tem uma esposa que se chama “COMPUTADOR” e um filho que se chama “TELEMÓVEL”!

Fernanda Rente

Enviado por Email pelo Amigo João

3 comentários:

Janita disse...

Querido Amigo Luis.
Excelente texto sobre um intruso que nos entrou portas adentro, nos fascinou e divertiu a princípio, mas acabou por abusar.
A única coisa boa é que podemos sempre calar-lhe a boca quando quisermos.
Por aqui raramente lhe dou permissão para falar e fá-lo por tempo limitado, mesmo assim lhe vou ouvindo absurdos de bradar aos céus!

Meu Amigo, desejo para si e família uma boa Páscoa, com muita paz e alegria.

Um beijinho muito amigo.
Janita

Celle disse...

Caríssimo Luis
Interessante abordagem, um alerta para nossa reflexão. A televisão que veio com uma boa proposta, se tornou um problema sério! E assim o computador os celulares que se não forem bem administrados se tornam vícios prejudiciais.Gostei da mensagem posso publica-la no meu blog?
Vá me visitar estou com saudades!
Beijinhos no coração do amigo.
celle

Luis disse...

Queridas Amigas,
As Vossas palavras são um incentivo para continuar "blogando" apesar do pouco tempo que tenho tido disponível para o fazer. Vou tentar visitá-las para lhes dar o meu apoio e corresponder à Vossa Amizade.
Beijinhos muito amigos.