O arquitecto chinês Gary Chang tem bons motivos para pensar em soluções que utilizem pouco espaço com muita eficiência.
Ele mora em Hong Kong, um dos maiores centros urbanos do país mais populoso do mundo. Por ali, a ordem é aproveitar cada mínimo espaço. Por isso mesmo, as casas costumam ser minúsculas. Enquanto morava com a família, Gary vivia em um apartamento de dois cómodos: os pais ficavam em um quarto, as irmãs em outro e ele, no corredor, que também fazia as vezes de sala.
Hoje, ele vive em um apartamento com 24 cómodos! Revolta? Ostentação?
Não. O lar de Gary Chang tem pouco mais de 30m². Sua grande sacada foi fazer paredes móveis que possuem rodinhas e se deslocam por trilhos instalados no tecto. “A casa se move para mim”, diz Chang.
Além de ocupar pouco espaço, a ideia também contribui com o meio ambiente graças aos espelhos instalados no tecto que, não só disfarçam os trilhos e dão a impressão de que o ambiente é maior, como aproveitam melhor a luz natural que entra pela única janela.
Um filtro alaranjado nas venezianas também intensifica o efeito da luz que vem de fora e torna o local mais aconchegante. “Quase nunca preciso acender as luzes”, conta.
A genialidade de Gary Chang foi descoberta pelo programa World’s Greenest Homes, que, como o nome já diz, vai atrás dos inventores das casas mais verdes do mundo.
Veja como funciona o “lar doce lar” chinês:
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