Meus Bons Amigos,
Vou iniciar o meu período de férias que acabarão nos princípios de Setembro. Para onde vou não tenho acesso à Net mas tudo farei para de vez em quando ir visitar os Amigos e matar saudades...
Até lá desejo que possam gozar umas boas férias para se poderem retemperar dos trabalhos havidos!
Saudações amigas e solidárias a todos Vós na Esperança que no regresso esteja tudo melhor,
Luís
20/07/2011
AINDA O INSUCESSO ESCOLAR!
A “NOVELA”DA MATEMÁTICA E DO PORTUGUÊS
Há cerca de 30 anos, mais coisa menos coisa, que andamos nisto: cada vez que há exames no secundário (e nunca se sabe para que servem e para o que contam…), e se conhecem as notas, logo se desencadeia grossa polémica sobre os (fracos) resultados e o pouco que os alunos sabem sobre as ditas matérias.
Daqui se passam a esgrimir argumentos sobre o porquê das coisas e o que se deve fazer. Friso que assim se passa vai para 30 anos!
Tem-se ouvido de tudo um pouco: que os exames são fáceis; que os exames são difíceis; que os exames têm erros; que não se pode obrigar os alunos a decorar; que as máquinas de calcular são boas, más e assim, assim; que os programas têm poucos autores contemporâneos, ou renascentistas, ou árcades, quiçá românticos, para já não falar nos realistas; não se liga à poesia; há poesia a mais; os alunos não estão preparados para a poesia; os alunos não gostam das disciplinas; o ensino deve ser lúdico; o aluno deve fazer o seu próprio caminho, segundo as suas faculdades e motivações; o ensino é demasiado formal; que os professores têm que saber motivar os alunos; que reprovar causa danos psicológicos a quem estuda; que têm que se atender às diferenças sociais, que sei eu?! Dava para encher sebentas.
Na sequência têm-se inventado as mais mirabolantes teorias e experiências pedagógicas, menos para resolver o problema do que para iludir as aparências.
Os sucessivos governos têm lidado com a realidade aos ziguezagues e em regime de cata-vento.
Há cerca de 30 anos, mais coisa menos coisa, que andamos nisto: cada vez que há exames no secundário (e nunca se sabe para que servem e para o que contam…), e se conhecem as notas, logo se desencadeia grossa polémica sobre os (fracos) resultados e o pouco que os alunos sabem sobre as ditas matérias.
Daqui se passam a esgrimir argumentos sobre o porquê das coisas e o que se deve fazer. Friso que assim se passa vai para 30 anos!
Tem-se ouvido de tudo um pouco: que os exames são fáceis; que os exames são difíceis; que os exames têm erros; que não se pode obrigar os alunos a decorar; que as máquinas de calcular são boas, más e assim, assim; que os programas têm poucos autores contemporâneos, ou renascentistas, ou árcades, quiçá românticos, para já não falar nos realistas; não se liga à poesia; há poesia a mais; os alunos não estão preparados para a poesia; os alunos não gostam das disciplinas; o ensino deve ser lúdico; o aluno deve fazer o seu próprio caminho, segundo as suas faculdades e motivações; o ensino é demasiado formal; que os professores têm que saber motivar os alunos; que reprovar causa danos psicológicos a quem estuda; que têm que se atender às diferenças sociais, que sei eu?! Dava para encher sebentas.
Na sequência têm-se inventado as mais mirabolantes teorias e experiências pedagógicas, menos para resolver o problema do que para iludir as aparências.
Os sucessivos governos têm lidado com a realidade aos ziguezagues e em regime de cata-vento.
Eu, sinceramente, creio que o problema é de simples resolução e não carece de complicadas congeminações multidisciplinares onde entram catervas de pedopsiquiatras, pedagogos, sociólogos, politólogos, psicólogos e outros “ólógos”, já que só descortino quatro razões para haver más notas às citadas disciplinas:
• Os alunos não querem estudar;
• Os alunos não têm capacidade para aprender;
• Os professores não sabem ensinar;
• Uma combinação das anteriores.
Ora se os alunos não querem estudar, a solução é simples: chumbam;
Se não têm capacidade para aprender, a solução também é fácil: chumbam – em alternativa mudam de curso ou de vida;
Se os professores não sabem ensinar, têm que ser corridos, isto é, chumbam de outra maneira – para que isto não se dê, têm que ser devidamente seleccionados, preparados e avaliados;
Qualquer combinação das anteriores salta, outrossim, à evidência, que só o chumbo purifica.
Ou seja todo este granizé não tem razão que o justifique, a não ser que não se tenha mais nada para fazer.
Pode, porém, dar-se o caso do Ministério não acertar com regras, matérias e definição de objectivos – que é, aliás, o que tem acontecido, acrescido de mudanças constantes de critérios – nesse caso a coisa é mais complicada, pois tem que se mudar de ministério.
Ora é justamente neste ponto que ainda nenhum governo teve coragem de mexer a sério: o Ministério da Educação foi um dos ministérios mais subvertidos a seguir ao 25 de Abril de 74, e ainda hoje não foi completamente saneado. Fica aqui o alerta para o actual inquilino da 5º de Outubro.
Partindo do princípio que existe um programa adequado e que é cumprido, durante o ano lectivo, os conhecimentos dos alunos devem ser aferidos em competentes exames e testes, cuja bitola de exigência deve ser compatível com o grau de conhecimento que se pretende no escalão seguinte, até se chegar às competências que um novo profissional tem que possuir para poder viver de vida própria.
Neste âmbito optou-se, até hoje, pela manutenção de dois erros colossais, a saber: um facilitismo desmedido e transversal a todo o ensino; um grau de exigência em “paralelepípedo” em vez de “funil Invertido”. Expliquemo-nos, ao contrário do ditado popular “de pequenino é que se torce o pepino”, passou a não se torcer nunca o pepino. Ou seja desde pequenino é só facilidades que, naturalmente, continuam pelos anos fora. Resulta que os jovens não são minimamente preparados, percepcionam uma ideia errada da escola e da vida e como passam de ano sem os conhecimentos básicos, a partir de certa altura não conseguem atinar com nada, somando ondas de frustração gigantescas e entupindo todo o sistema.
O facilitismo vem, então, ao de cima novamente, agora fortemente pressionado pelas promessas de vida fácil, com o fito de se ganhar votos nas eleições. Resulta que inundamos as universidades de analfabetos militantes, que suam as estopinhas para obterem um canudo (e os professores para lhes ensinar algo).
Como todo o mundo deixou de acreditar no sistema de ensino e nos canudos, são as próprias “Ordens”profissionais e as empresas a quererem fazer exames de selecção e estágios de preparação, para eles poderem entrar no mundo real. Uma empresa privada não se pode dar ao luxo de ter incompetentes, senão fecha…
Ou seja, tem sido o próprio sistema político que induz o descalabro. As estatísticas da União Europeia fazem o resto.
Para aguentar o sistema educativo, mente-se continuadamente e despeja-se no dito cujo, euros aos milhões. Agora já não é possível nem esconder a demagogia e os maus resultados, e já não há dinheiro.
Fazer reformas, contudo, vai encontrar oposição feroz, não só de quem se habituou ao facilitismo, como de todas as “estruturas”que se adaptaram a viver, ou a alimentar, este colossal embuste.
Todavia, é bom lembrar, que a situação em que ora estamos teve origens ideológicas: a destruição de uma “ordem” para a imposição de uma outra; a massificação do ensino, que levou ao nivelamento por baixo; a negação das elites – um erro de catastróficas proporções; o nivelamento hierárquico que provocou a falta de autoridade e disciplina; o falso principio de que todos somos iguais, que originou uma confusão de conceitos e posturas; o desregramento criminoso e as teorias idiotas originadas no Maio de 68, em França; a desresponsabilização larvar que resultou de tornar inimputável qualquer comportamento fora da norma (qual norma?), impossibilitando a aplicação de sanções, etc.
Enfim, as asneiras são incontáveis e o desastre é extenso e profundo, e raros são os jovens que chegam ao mercado de trabalho com preparação adequada para enfrentarem a dureza da vida e serem cidadãos de corpo inteiro.
Dou um alvitre, se a nível dos responsáveis, andam agora de mãos na cabeça e sem saberem o que fazer, ponderem o seguinte, até inventarem uma coisa melhor: vão verificar como era no meu tempo da instrução primária e do liceu (e, por favor voltem a chamar liceu às “escolas secundárias”), e implementem. Funcionava tudo.
Funcionava tudo, até, muito bem.
João J. Brandão Ferreira, TCor PilAv (Ref.), 15/07/2011
14/07/2011
CONSPIRAÇÃO?
Cada vez mais vozes denunciam a verdadeira razão da crise da dívida europeia. Afinal não se trata de despesismo de gregos, irlandeses e portugueses. Os enormes défices orçamentais são apenas detalhes e o endividamento insustentável, consequência de décadas de erros e abusos, não tem nada a ver com a questão.
Tudo não passa de meros pretextos para ocultar a suprema conspiração. É preciso ser cego, dizem, para não ver que isto é um ataque descarado, primeiro ao euro e depois à União Europeia. Os instrumentos são os bancos e as agências de rating, em nome dos famigerados mercados, que tudo devoram e nada respeitam.
Confesso que a minha limitada inteligência não consegue acompanhar elucubrações tão elevadas e complexas. Por isso fico silencioso perante os majestosos raciocínios. Permito-me apenas uma perguntinha: quem ganharia com a derrocada do euro e da UE?
Uma coisa dessas criaria um terramoto financeiro muito mais grave que a falência do Lehman Brothers. Os bancos teriam perdas enormes e os mercados volatilidade explosiva. Além do campo financeiro, a queda afectaria a produção de toda a economia europeia, provocando uma brutal recessão que, dado o nível de integração mundial, se espalharia pelo planeta. Só um arqui-terrorista ou um super-vilão de cinema, interessado na miséria global, poderia querer provocar uma coisa dessas.
Sem ofender tão eminentes analistas, parece-me que a outra explicação, a da dívida irresponsável e dos credores com medo compreensível de perder os seus empréstimos, é bastante mais plausível.
No Destak, João César das Neves
Nota:
Na realidade há uma luta Dólar/Euro que, aliado à divida irresponsável dos governos em causa e ao medo de perder os empréstimos por parte de alguns credores, tem permitido à China tomar conta das dividas dos EUA e dos Países da EU. Ao faze-lo esta começa a ter um poder financeiro que lhe poderá permitir dominar esses Países. Para mim esse é o jogo que existe nos bastidores deste negócio. Lembro que há quem pense que o futuro do Poder vai transferir-se para o Oriente (China e Índia) e já se movimente nesse sentido!
11/07/2011
QUEM É CHRISTINE LAGARDE?
Ainda há poucos anos Christine Lagarde era uma desconhecida para os franceses até ser nomeada ministro do Comercio Exterior no governo de Dominique de Villepin e mais tarde ministro da Economia.
Agora, e depois de Dominique Strauss Kahn ter sido "eliminado" por ser demasiado "mole" e não apoiar devidamente os interesses dos grandes grupos financeiros, Lagarde, pertencendo ao restrito clube de Bilderberg, vai ser nomeada para a direcção do FMI.
Como vamos ver, compreende-se porquê...
Quem é Christine Lagarde?
Christine Lagarde é uma advogada de sucesso, especializada em direito social, em 1981 ingressa no prestigiado gabinete Baker & McKenzie em Chicago.Progride rapidamente na carreira até se tornar membro do comité executivo desse gabinete com 4400 colaboradores em 35 países do mundo. Em 2004 torna-se presidente do seu comité estratégico e no ano seguinte membro do conselho de vigilância de um dos maiores grupos financeiros mundiais, a holandesa INGGroep.
Chistine Lagarde, torna-se assim uma mulher muito influente: está na 5ª posição na classificação das mulheres de negócios europeias, segundo o Wall Street Journale na 76ª posição nas mulheres mais poderosas do mundo, segundo a revista Forbes.
Nos bastidores dos negócios.
Uma das facetas menos conhecida do grande público é o facto de Lagarde pertencer ao Center for Strategic &International Studies (CSIS) americano. Este é um "think tank" sobre a influência e estratégia americana no mundo do ponto de vista político, económico, tecnológico e em matéria de segurança. Nele encontramos no conselho administrativo, Henry Kissinger, mas também Zbigniew Brzezinski com o qual Lagarde partilhava a comissão de Acção USA/EU/Polónia, mais precisamente o grupo de trabalho das indústrias de defesa USA-Polónia.
Foi durante as comissões presididas por Christine Lagarde que Bruce Jackson conseguiu o contrato do século para a americana Lockheed com a venda de 48caças F-16 à Polónia no valor de 3,5 mil milhões de dólares. Esta encomenda foi paga pelo governo polaco com os fundos da União Europeia destinados à preservação do sistema agrícola da Polónia.
Uma americana em Paris.
Em 2007 o jornal satírico francês "Le Canard Enchaîné" revela para grande espanto de todos que o ministro da economia Christine Lagarde escreve e obriga os seus colaboradores a escrever em língua inglesa. No dia 16 de Outubro de 2010, o deputado Brard faz uma pergunta a Lagarde, na Assembleia Nacional, em inglês!
O presidente da Assembleia Nacional Francesa atrapalhado decidiu que essa intervenção deveria ser retirada do relatório da sessão por a única língua oficial da república ser o francês.
Estes episódios caricatos revelam que a actual ministra francesa da economia e futura responsável do FMI trabalha (e faz trabalhar os seus colaboradores próximos) em língua inglesa, para facilitar as suas relações políticas e económicas com o seu grande aliado, os Estados Unidos. Os americanos não poderiam sonhar ter um melhor defensor dos seus interesses no FMI.
Dos grandes amigos de Christine Lagarde constam: Brzezinski, fundador da comissão Trilateral em 1973 juntamente com David Rockfeller, ou então Dick Cheney que dispensa qualquer apresentação: ele é o vice-presidente que desencadeia guerras para entregar a reconstrução dos países bombardeados à sua empresa, a Halliburton.
09/07/2011
A VERDADE NUA E CRUA !!!
http://www.youtube.com/watch?
Abra este link e ficará bem esclarecido do motivo da baixa do rating feito pela agência Moodys.
08/07/2011
Nada me faltará
Acho que descobri a política - como amor da cidade e do seu bem - em casa. Nasci numa família com convicções políticas, com sentido do amor e do serviço de Deus e da Pátria. O meu Avô, Eduardo Pinto da Cunha, adolescente, foi combatente monárquico e depois emigrado, com a família, por causa disso. O meu Pai, Luís, era um patriota que adorava a África portuguesa e aí passava as férias a visitar os filiados do LAG. A minha Mãe, Maria José, lia-nos a mim e às minhas irmãs a Mensagem de Pessoa, quando eu tinha sete anos. A minha Tia e madrinha, a Tia Mimi, quando a guerra de África começou, ofereceu-se para acompanhar pelos sítios mais recônditos de Angola, em teco-tecos, os jornalistas estrangeiros. Aprendi, desde cedo, o dever de não ignorar o que via, ouvia e lia.
Aos dezassete anos, no primeiro ano da Faculdade, furei uma greve associativa. Fi-lo mais por rebeldia contra uma ordem imposta arbitrariamente (mesmo que alternativa) que por qualquer outra coisa. Foi por isso que conheci o Jaime e mudámos as nossas vidas, ficando sempre juntos. Fizemos desde então uma família, com os nossos filhos - o Eduardo, a Catarina, a Teresinha - e com os filhos deles. Há quase quarenta anos.
Procurei, procurámos, sempre viver de acordo com os princípios que tinham a ver com valores ditos tradicionais - Deus e a Pátria -, mas também com a justiça e com a solidariedade em que sempre acreditei e acredito. Tenho tentado deles dar testemunho na vida política e no serviço público. Sem transigências, sem abdicações, sem meter no bolso ideias e convicções.
Convicções que partem de uma fé profunda no amor de Cristo, que sempre nos diz - como repetiu João Paulo II - "não tenhais medo". Graças a Deus nunca tive medo. Nem das fugas, nem dos exílios, nem da perseguição, nem da incerteza. Nem da vida, nem na morte. Suportei as rodas baixas da fortuna, partilhei a humilhação da Diáspora dos portugueses de África, conheci o exílio no Brasil e em Espanha. Aprendi a levar a pátria na sola dos sapatos.
Como no salmo, o Senhor foi sempre o meu pastor e por isso nada me faltou -mesmo quando faltava tudo.
Regressada a Portugal, concluí o meu curso e iniciei uma actividade profissional em que procurei sempre servir o Estado e a comunidade com lealdade e com coerência.
Gostei de trabalhar no serviço público, quer em funções de aconselhamento ou assessoria quer como responsável de grandes organizações. Procurei fazer o melhor pelas instituições e pelos que nelas trabalhavam, cuidando dos que por elas eram assistidos. Nunca critérios do sectarismo político moveram ou influenciaram os meus juízos na escolha de colaboradores ou na sua avaliação.
Combatendo ideias e políticas que considerei erradas ou nocivas para o bem comum, sempre respeitei, como pessoas, os seus defensores por convicção, os meus adversários.
A política activa, partidária, também foi importante para mim. Vivi--a com racionalidade, mas também com emoção e até com paixão. Tentei subordiná-la a valores e crenças superiores. E seguir regras éticas também nos meios. Fui deputada, líder parlamentar e vereadora por Lisboa pelo CDS-PP, e depois eleita por duas vezes deputada independente nas listas do PSD.
Também aqui servi o melhor que soube e pude. Bati -me por causas cívicas, umas vitoriosas, outras derrotadas, desde a defesa da unidade do país contra regionalismos centrífugos, até à defesa da vida e dos mais fracos entre os fracos. Foi em nome deles e das causas em que acredito que, além do combate político directo na representação popular, intervim com regularidade na televisão, rádio, jornais, como aqui no DN.
Nas fraquezas e limites da condição humana, tentei travar esse bom combate de que fala o apóstolo Paulo. E guardei a Fé.
Tem sido bom viver estes tempos felizes e difíceis, porque uma vida boa não é uma boa vida. Estou agora num combate mais pessoal, contra um inimigo subtil, silencioso, traiçoeiro. Neste combate conto com a ciência dos homens e com a graça de Deus, Pai de nós todos, para não ter medo. E também com a família e com os amigos. Esperando o pior, mas confiando no melhor.
Seja qual for o desfecho, como o Senhor é meu pastor, nada me faltará.
Por MARIA JOSÉ NOGUEIRA PINTO
Nota:
Não me envergonho de dizer que ao ler estas suas últimas palavras me assomaram as lágrimas aos olhos. Esta MULHER era uma digna COMBATENTE! Até na sua doença soube sempre não se deixar vencer por ela até ao limite das suas forças! Exemplo a ser aproveitado e seguido pelos políticos neste momento de mudança que estamos a viver.
Aos seus Familiares o meu respeito e preito de Homenagem!
07/07/2011
UM DIA INCRIVEL
OLÁ PORTUGUESAS E PORTUGUESES,
OLÁ PORTUGAL!
OLÁ TODOS
O dia de ontem foi um dia INCRÍVEL! Repararam? OU NÃO? Vi 3 noticiários para ter a certeza - às 19h00; às 20h00; às 21h00. SIM, FOI VERDADE! 4 Vezes falaram de Deus no noticiário:
1º. A novíssima Presidente da Assembleia da Republica, Assunção Esteves, APLAUDIDA POR TODAS AS BANCADAS, TODOS OS PARTIDOS LHE PASSARAM UM CARTÃO DE CONFIANÇA... ao fazer aquele "discurso fresco e novo" - com aquele sorriso fantástico, cristalino, quase de criança, contagiante - falou na "alegria cristã" - que sentia nessa hora! INCRÍVEL!
2º. Depois, os pais de Assunção Cristas ao dizerem com uma humildade, uma simplicidade e uma naturalidade comovedoras que sabiam que Deus ia ajudar a filha.
3º. Uma prima e amiga da mulher do nosso Primeiro-ministro a dizer que Deus os há-de ajudar porque eles são muito boas pessoas...
4º. O novo treinador do FCP - Vítor Pereira - que, apesar de ter sido convidado por Villas Boas para ir com ele para o Chelsea, não "se trocou pelos milhões" e disse que estava agora no lugar com que sempre sonhara, que tinha muita coisa boa na vida e que Deus estava sempre com ele.
Mas... isto não é incrível? Mas... isto não é um sinal? Mas... isto não é uma garantia de MUDANÇA, LIMPEZA, VERDADE, SERIEDADE? Mas... isto não é a certeza de que o país precisa das nossas orações, de que os nossos jovens governantes esperam essa força única que só nos chega do Céu para fazer o milagre?
Portugal vai ser o milagre da Europa!
AMIGOS: Vejo isto como uma chamada do Céu! Temos que rezar! Das maneiras que cada um achar. Houve Igrejas por todo o país que tiveram Jesus exposto 24 sobre 24 horas uma semana antes e uma semana depois das eleições - em suplica primeiro, e em acção de graças depois... E QUE CONTINUAM. Não tenho duvidas: O Senhor chama-nos a todos a uma vida nova! A sermos santos! Porque a santidade é uma virtude que se pega! Vamos incendiar Portugal de orações! De pureza! De seriedade! De responsabilidade! De AMOR! E de verdade! Viver VERDADE a partir de HOJE! JÁ! Cada um sabe o que o Senhor lhe está a pedir.
Ontem tive a explicação do porquê - melhor: do "para quê" da penitência que nos foi pedida como peregrinos a caminho de Fátima este ano! Portugal, sempre pela mão de Maria, "A MÃE"!
O DIA DE ONTEM MARCOU A DIFERENÇA! COM DEUS! UM ANTES E UM DEPOIS... COM DEUS! PORTUGAL VAI SER O MILAGRE DA EUROPA! COM DEUS!
VIVA PORTUGAL! COM DEUS!
A POLÉMICA SOBRE O 13º MÊS
13º Mês para resolver a crise financeira e moral...
Não é justo que em proporção sejam os mais pobres a pagar a crise: Vejamos quanto se vai RECEBER de subsídio de Natal:
Quem ganha 2000 recebe 1242
Quem ganha 3000 recebe 1742
Quem ganha 5000 recebe 2742
Quem ganha 10000 recebe 5242
Para haver justiça social, seria mais adequado até aos 2.000 receber o total do salário mensal e acima desse patamar e até aos 5.000 recebiam o mesmo (2.000). Daí para cima não receberiam nada e pouca diferença isso faria no seu nível de vida.
Bem sabemos que o Governo não tem coragem para enfrentar os mais poderosos. Nestas situações é que se vê a autoridade moral!
AJS
06/07/2011
À ATENÇÃO DA GOVERNAÇÃO
A única coisa que se sabe é de aumentos generalizados, a torto e a direito, e ainda sem contemplar cortes sérios nos principais sorvedouros de dinheiro – e onde dói aos políticos – a saber: Presidência da República; Assembleia da mesma (incluindo subsídios aos partidos…), gabinetes ministeriais; Parcerias Público – Privadas; gestores de empresas públicas; autarquias e governos regionais; empresas autárquicas, fundações; fugas de capitais para paraísos fiscais e impostos a pagar pelos bancos. Continua-se a castigar a classe média e os pobres ( e alguns ricos que não fogem aos impostos), ao mesmo tempo que se insiste em subsidiar quem não quer trabalhar, se droga, quer abortar, se torna pária da sociedade, etc., etc.
PS:
O Rei D.Carlos num momento de crise semelhante doou ao Estado 20% da sua dotação! Para quando teremos responsáveis a fazer o mesmo? Era bonito e reconfortante ver essas Entidades ter "SENTIDO DE ESTADO"!
GRÉCIA UM EXEMPLO A NÃO SEGUIR
"Lê-se, por vezes, que os Gregos, coitadinhos, são um pobre povo periférico que está a sofrer as agruras de uma crise internacional aumentada às mãos da pérfida Merkel.
Já é tempo de sair desta superficialidade, de perceber que os Gregos têm muitas culpas no cartório, que não foram sérios e não estão a ser sérios. Os Gregos levaram a lógica dos "direitos adquiridos" até à demência, até à falta de vergonha
Contam-se factos inauditos. Os exemplos desta falta de seriedade são imensos, a saber:
1 - Em 1930, um lago na Grécia secou, mas o Estado Social grego mantém o Instituto para a Protecção do Lago Kopais, que, embora tenha secado em 1930, ainda tem, em 2011, dezenas de funcionários dedicados à sua conservação.
2 - Na Grécia, as filhas solteiras dos funcionários públicos têm direito a uma pensão vitalícia, após a morte da mãe/pai-funcionário público. Recebem 1000 euros mensais - para toda a vida - só pelo facto de serem filhas de funcionários públicos falecidos. Há 40 mil mulheres neste registo que custam ao erário público 550 milhões de euros por ano. Depois de um ano de caos, o governo grego ainda não acabou com isto completamente. O que se pretende é dar este subsídio só até fazerem 18 anos …
3 - Num hospital público, existe um jardim com quatro (4) arbustos. Ora, para cuidar desses arbustos o hospital contratou quarenta e cinco (45) jardineiros.
4 - Num acto de gestão muito “social” (para com o fornecedor), os hospitais gregos compram pace-makers quatrocentas vezes (400) mais caros do que aqueles que são adquiridos no SNS britânico.
5 - Existem seiscentas (600) profissões que podem pedir a reforma aos 50 anos (mulheres) e aos 55 (homens). Porquê? Porque adquiriram estatuto de profissões de alto desgaste. Dentro deste rol, temos cabeleireiras, apresentadores de TV, músicos de instrumentos de sopro …
6 - Pagava-se 15º mês a toda a classe trabalhadora.
7 - As Pensões de Reforma de 4.500 funcionários, no montante de 16 milhões euros por ano, continuavam a ser depositadas, mesmo depois dos idosos falecerem, porque os familiares não davam baixa e não devia haver meios de se averiguar a inexactidão dessa atribuição.
8 - Chegava-se ao ponto de só se pagarem os prémios de alguns seguros quando fosse preciso usufruir deles!
9 - A Grécia é o País da União Europeia que mais gasta, em termos militares, em relação ao PIB (dados de 2009).O triplo de Portugal!
10 - Há viaturas oficiais da administração do Estado que têm 50 condutores. Cada novo nomeado para um cargo nomeia três ou quatro condutores da sua confiança, mas como não são permitidos despedimentos na função pública os anteriores vão mantendo o salário.
Ontem, 27/06, o Prof. Marcelo, acrescentou mais uma à lista. Afirmou ele:
“ Na Grécia, cerca de 90% da terra não tem cadastro. Agora digo eu: sabem o que significa isso? Significa que os proprietários não pagam impostos. Eu já tinha ouvido dizer que os gregos não pagavam impostos. Ora, a grande receita do Estado provém dos impostos. Isto quer dizer que o erário publico do Estado grego esta vazio, totalmente vazio. Quer dizer, os milhões da UE é que serviram, durante todos estes anos, para manter o nível de vida dos gregos. Não admira que já tenham estoirado 115 mil milhões e agora precisem de mais 108 mil milhões.
Depois, para cumulo, têm a orquestrar a instabilidade e a violência no Pais os sindicatos comunistas, que convocam greves sobre greves para afundar ainda mais tudo, fieis, lá como cá, ao seu lema preferido : QUANTO PIOR, MELHOR! “
É só ver na televisão o resultado criminoso da actuação daqueles sindicatos, sob a capa de actuarem para o bem do Povo … quando o estão a afundar cada vez mais. Cada dia de greve são centenas de milhões de horas de trabalho destruídas, além da riqueza que deixa de ser gerada, riqueza que é a única coisa que poderá ajudar a Grécia a sair do buraco em que se encontra.
PS: - Compreende-se agora, preto no branco, a indignação e a resistência dos contribuintes dos Países emprestadores, nomeadamente da Alemanha, em ver o dinheiro dos seus impostos e das suas poupanças serem canalizados para estes fins. Qualquer cidadão, de outro qualquer Pais, teria justamente essa mesma reacção."
Recebido por e-mail do meu Amigo Clemente
05/07/2011
A COMUNICAÇÃO SOCIAL E A SOCIEDADE
Angélico Vieira não resistiu ao brutal acidente de viação que sofreu e acabou de falecer. A geração “Morangos com Açúcar” já tem o seu mártir.
Para o caso não interessa nada que o carro circulasse na via pública sem seguro, ou que a maioria dos ocupantes não tivesse colocado o cinto de segurança.
Também parece não interessar a ninguém saber a que velocidade ia a viatura ouse condutor apresentava excesso de álcool ou drogas no sangue. Ninguém falou disso. A comunicação social em peso preferiu a exploração do efeito emocional e ficou por aí.
Mais ou menos na mesma altura morreu empresário Salvador Caetano. É verdade que o senhor tinha 85 anos e estava doente, mas a histeria mediática à volta do desaparecimento do jovem artista angélico Vieira, por contraste com a discrição da notícia da morte do empresário nos órgãos de informação dá-nos um excelente retrato da ordem de valores da sociedade actual.
Por aqui se vê que um jovem cantor e actor é muito mais importante do que um homem que subiu na vida a pulso, construiu um império industrial, contribuiu para a produção da riqueza nacional e deu emprego a milhares de pessoas.
Por aqui se vê que para muita gente é mais importante uma novela de duvidosa qualidade, com adolescentes, do que construir fábricas, criar empregos no país e dar pão a inúmeras famílias.
Apesar de tudo entendo muito bem a reacção dos adolescentes neste caso. A culpa desta inversão de valores nem sequer é deles. É da geração anterior, dos pais, que os educaram assim. Para a diversão e não para o trabalho.
04/07/2011
TEMPO DE ESPERANÇA!
Raramente nas últimas décadas teremos tido entre nós condições mais favoráveis a reformas políticas
O novo director da Fundação Konrad Adenauer para Espanha e Portugal, Thomas Stehling, promoveu em Lisboa, durante o fim-de-semana, a conferência regional anual daquela fundação alemã, dedicada à reflexão estratégica. Foi uma ocasião estimulante que permitiu ouvir sensibilidades diferentes, vindas sobretudo de responsáveis alemães, ingleses e espanhóis.
O tema central do encontro era a "Primavera árabe", mas o centro das interrogações estava sobretudo no futuro do euro. Paulo Portas falou na sessão de abertura, como novo ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal. Foi a sessão mais concorrida, com uma vasta plateia de embaixadores estrangeiros. Esperava-se uma apresentação da nova política externa do novo Governo de Lisboa.
Paulo Portas fez um vigoroso discurso de política externa, e para ouvidos externos, mas não falou sobre a política externa portuguesa. Explicou que não devia fazê-lo, antes da apresentação do programa do novo Governo no Parlamento. Preferiu explicar a nova situação política portuguesa e enumerar as condições que vão permitir a Portugal cumprir o acordo com a troika. A impressão final, na audiência, foi a de que tinha sido convincente.
Portugal tem realmente condições invulgarmente favoráveis para enfrentar a situação financeira - que é invulgarmente desfavorável. Os partidos da nova coligação governamental dispõem de maioria parlamentar confortável e de maioria eleitoral. Existe significativa convergência programática entre os dois partidos. Existe também uma hierarquia eleitoral clara entre eles, o que desincentiva quezílias desnecessárias.
O novo Governo foi constituído em tempo recorde e apresentou caras novas, com sólidos currículos profissionais. Dispõe da confiança do Presidente da República. Mesmo o episódio da não eleição de Fernando Nobre para a presidência do Parlamento - que poderia ter sido sombrio - foi superado com elegância e acabou por ter um final feliz.
Acresce que o maior partido da oposição foi o promotor e primeiro subscritor do acordo com a troika. A extrema-esquerda sofreu um recuo eleitoral vincado e o Partido Comunista limita-se a resistir no declínio. Por outras palavras, Portugal tem uma esmagadora maioria parlamentar, eleitoral e social favorável à aplicação do acordo internacional de saneamento financeiro.
Raramente, nas últimas décadas - talvez desde os primeiros mandatos da coabitação entre as maiorias absolutas de Mário Soares, em Belém, e de Cavaco Silva, em São Bento -, teremos tido entre nós condições mais favoráveis a reformas políticas. É certo que o desafio é enorme e o risco de saída do euro é simplesmente brutal. Mas Portugal teve já duas experiências de sucesso com o FMI, e os portugueses estão obviamente convencidos de que não há alternativa ao plano de reformas.
É agora imprescindível que o novo Governo não interprete mal estas boas notícias. Elas simplesmente representam uma enorme responsabilidade para o executivo. Não há desculpas para falhar. E o preço do fracasso seria colossal.
É imperioso que a coligação mantenha os boys fora dos lugares de controlo e que os apetites das máquinas partidárias sejam implacavelmente dominados. As habituais clientelas, públicas e privadas, têm de ser submetidas a uma dose maciça de concorrência. E o queixume terceiro-mundista contra o capitalismo deve dar lugar a um clima de confiança na empresa livre, na poupança e no investimento. Talvez não seja impossível.
Director do Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica Portuguesa; titular da cátedra European Parliament/Bronislaw Geremek in European Civilization no Colégio da Europa, Campus de Natolin, Varsóvia
Público 2011-06-27 João Carlos Espada
02/07/2011
MAIS QUE ESCANDALOSO... UMA VERGONHA
Governo de Sócrates apaga informação dos computadores
Anterior Executivo limpa e-mails, contactos e discos rígidos na semana antes da tomada de posse da equipa de Passos Coelho
Chegar ao trabalho e ter toda a informação do seu computador apagada. Foi isso que aconteceu aos funcionários dos gabinetes dos ministérios da Economia e Finanças na semana que antecedeu a tomada de posse do novo Governo, revela o jornal «i», na sua edição de quinta-feira.
Citando um funcionário do gabinete do ministério de Teixeira dos Santos, o jornal escreve que o Executivo de José Sócrates mandou fazer «delete» nos computadores. Os trabalhadores perderam o histórico dos e-mails profissionais, a lista de contactos foi limpa e os discos rígidos esvaziados.
A operação de limpeza foi executada pelo Ceger, entidade responsável pela gestão da rede informática do governo e depende da presidência do Conselho de Ministros.
A rede informática do governo reúne toda a informação interministerial, em circuito restrito. Segundo o jornal, toda a informação foi apagada, com excepção da agenda do Conselho de Ministros.
Nas Finanças, houve mesmo recolha física de computadores. Já na Economia, os computadores ficaram, mas os funcionários perderam o acesso à Internet durante dias.
Noticiado por "Agência Financeira" em 2011.06.30
Notas:
Mais vale prevenir, não é? Deve haver muito material que não pode ser visto e lido por gente estranha. Pelo menos faz desconfiar.
ARS
ESTE FDP DE GOVERNO QUE AGORA FOI À VIDA TEM DE SER LEVADO A TRIBUNAL E RESPONDER POR TUDO O QUE FEZ. OS PORTUGUESES TÊM DE EXIGIR ESSA MEDIDA POR SE TORNAR IMPERIOSA E DE TOTAL LEGITIMIDADE.AGORA SALTOU DE DEBAIXO DO TAPETE MAIS ESTA VIGARICE (DÍVIDA A CRESCER 7,7% E NÃO 5,9% NO 1ºT/2011 COMO O SÓCRATES GARANTIA) QUE NOS VAI CUSTAR 50% DO SUBSÍDIO DE NATAL; AMANHÃ E DEPOIS HÃO-DE SALTAR OUTROS BURACOS DE DEBAIXO DO MESMO TAPETE E QUERO VER COMO VAI SER.
ENTREGUEMOS OS TÍTERES À JUSTIÇA QUANTO ANTES. ANTES QUE SE PONHAM A MILHAS COM AS VIDINHAS ASSEGURADAS E PLENAS DE CONFORTO.
VC
Toda a escumalha, sem excluir um único boy, tem que ser eliminada definitivamente, sem apelo nem agravo.
AJS
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