"Vós que lá do vosso império, prometeis um mundo novo...CUIDADO, que pode o povo, querer um mundo novo a SÉRIO!" In: António Aleixo

19/06/2013

Não foi ela!




Por que razão os nossos “gloriosos” deputados que estão a receber a tal pensão vitalícia de reforma, quando atingirem os sessenta anos de idade, passam a receber essa pensão a dobrar?
Para relembrar!
 Há toda uma manobra, com a ajuda de alguns órgãos da comunicação, para atirar para cima de Angela Merkel as culpas das desgraças que se abaterem sobre os pobres cidadãos de Portugal!
Convém não esquecer o que afirma Paulo Morais sobre os verdadeiros responsáveis por termos chegado à bancarrota actual.
É tempo de acabar com cartazes nas “manifs”, que em vez de se atirarem ao FMI e a Merkel, deveriam era gritar contra a corrupção, a falta de uma Justiça com Leis claras e se acabasse com a bagunçada dos joguinhos dos recursos infindáveis, das aclarações e outros truques para levar os julgamentos até à prescrição!
E aqui avanço para um excelente cartaz:
“ Querem despedir na Função Pública?
  Ponham como primeiros a ser despedidos as centenas de boys e girls que pululam no governo e nas câmaras com vencimentos de
  3500 a 5500 Euros!”
A título de exemplo: o que fazem 130 Historiadores e 140 especialistas de marketing na Câmara de Lisboa?
José Morais e Silva
 Foi Cavaco Silva, e não Merkel, que enquanto primeiro-ministro permitiu o desbaratar de fundos europeus em obras faraónicas e inúteis, desde piscinas e pavilhões desportivos sem utentes, ao desnecessário Centro Cultural de Belém.
Foi o seu ministro
Ferreira do Amaral que hipotecou o estado no negócio da Ponte Vasco da Gama.
Foi António Guterres, e não Merkel, que decidiu esbanjar centenas de milhões de euros na construção de dez estádios de futebol. Foi também no seu tempo que se construiu o Parque das Nações, o negócio imobiliário mais ruinoso para o estado em toda a história de Portugal.
Foi mais tarde, já com Durão Barroso e o seu ministro da defesa Paulo Portas, que ocorreu o caso de corrupção na compra de submarinos a uma empresa alemã. E enquanto no país de Merkel os corruptores estão presos, por cá nada acontece.
Mas o descalabro maior ainda estava para chegar. Os mandatos de José Sócrates ficarão para a história como aqueles em que os socialistas entregaram os principais negócios de estado ao grande capital. Concederam-se privilégios sem fim à EDP e aos seus parceiros das energias renováveis; celebraram-se os mais ruinosos contratos de parceria público-privada, com todos os lucros garantidos aos concessionários, correndo o estado todos os riscos. O seu ministro Teixeira dos Santos nacionalizou e assumiu todos os prejuízos do BPN.
Finalmente, chegou Passos Coelho, que prometeu não aumentar impostos nem tocar nos subsídios, mas quando assumiu o poder, fez exactamente o contrário. Também não é Merkel a culpada dessa incoerência, nem tão pouco é responsável pelos disparates de Vítor Gaspar, que não para de subir taxas de imposto. A colecta diminui, a dívida pública cresce, a economia soçobra.
A raiva face aos dirigentes políticos deve ser dirigida a outros que não à chanceler alemã. Aliás, os que fazem de Angela Merkel o bode expiatório dos nossos problemas estão implicitamente a amnistiar os verdadeiros culpados.
Enviado por e-mail pelo amigo João

Sem comentários: