Por que razão os
nossos “gloriosos” deputados que estão a receber a tal pensão vitalícia de
reforma, quando atingirem os sessenta anos de idade, passam a receber essa
pensão a dobrar?
Para relembrar!
Há toda uma
manobra, com a ajuda de alguns órgãos da comunicação, para atirar para cima de
Angela Merkel as culpas das desgraças que se abaterem sobre os pobres cidadãos
de Portugal!
Convém não
esquecer o que afirma Paulo Morais sobre os verdadeiros responsáveis por termos
chegado à bancarrota actual.
É tempo de acabar
com cartazes nas “manifs”, que em vez de se atirarem ao FMI e a Merkel,
deveriam era gritar contra a corrupção, a falta de uma Justiça com Leis claras
e se acabasse com a bagunçada dos joguinhos dos recursos infindáveis, das
aclarações e outros truques para levar os julgamentos até à prescrição!
E aqui avanço
para um excelente cartaz:
“ Querem despedir na Função Pública?
Ponham como primeiros a ser
despedidos as centenas de boys e girls que pululam no governo e nas câmaras com
vencimentos de
3500 a 5500 Euros!”
A título de
exemplo: o que fazem 130 Historiadores e 140 especialistas de marketing na
Câmara de Lisboa?
José Morais e Silva
Foi Cavaco Silva, e não Merkel,
que enquanto primeiro-ministro permitiu
o desbaratar de fundos europeus em obras faraónicas e inúteis, desde
piscinas e pavilhões desportivos sem utentes, ao desnecessário Centro Cultural de Belém.
Foi o seu ministro Ferreira do Amaral que hipotecou o estado no negócio da Ponte Vasco da Gama.
Foi o seu ministro Ferreira do Amaral que hipotecou o estado no negócio da Ponte Vasco da Gama.
Foi António Guterres, e não Merkel, que decidiu esbanjar centenas de milhões de euros na construção
de dez
estádios de futebol. Foi também no seu tempo que se construiu o Parque das Nações, o negócio
imobiliário mais ruinoso para o estado em toda a história de Portugal.
Foi mais tarde, já com Durão
Barroso e o seu ministro da defesa Paulo Portas, que ocorreu o caso de corrupção na compra de submarinos a uma empresa
alemã. E enquanto no
país de Merkel os corruptores estão presos, por cá nada acontece.
Mas o descalabro maior ainda estava para chegar. Os mandatos de José Sócrates ficarão para a história como aqueles em que os socialistas entregaram os
principais negócios de estado ao grande capital. Concederam-se privilégios sem fim à EDP e aos seus
parceiros das energias renováveis; celebraram-se os mais ruinosos contratos de parceria
público-privada, com todos os lucros garantidos aos concessionários, correndo o estado todos os riscos. O seu ministro Teixeira dos Santos nacionalizou e
assumiu todos os prejuízos do BPN.
Finalmente, chegou Passos Coelho, que prometeu não aumentar impostos nem tocar nos subsídios, mas quando assumiu o poder, fez exactamente o
contrário. Também não é Merkel a culpada dessa incoerência, nem tão pouco é
responsável pelos disparates de Vítor Gaspar, que não para de
subir taxas de imposto. A colecta diminui, a dívida pública cresce, a economia soçobra.
A raiva face aos
dirigentes políticos deve ser dirigida a outros que não à chanceler alemã. Aliás, os que fazem de Angela Merkel o bode expiatório
dos nossos
problemas estão implicitamente
a amnistiar os verdadeiros culpados.
Enviado por e-mail pelo amigo João
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