2) A dívida pública é a maior dos últimos 160 anos
Dívida pública portuguesa em % do PIB, 1850-2010
Fonte: Santos Pereira (2011)
3) A dívida externa é, no mínimo, a maior dos últimos 120 anos (desde que o país declarou uma bancarrota parcial em 1892)
Dívida externa bruta em % do PIB, 1999-2010
Fonte: Santos Pereira (2011)
4) O desemprego é, no mínimo, o maior dos últimos 80 anos. Temos 610 mil desempregados, dos quais 300 mil são de longa duração Taxa de desemprego em Portugal, 1932-2010
Fonte: Santos Pereira (2011)
5) Voltámos à divergência económica com a Europa, após décadas de convergênciaPIB per capita português em % do PIB per capita da Europa Avançada
Fonte: Santos Pereira e Lains (2010)
6) Vivemos actualmente a segunda maior vaga de emigração dos últimos 160 anos Emigração portuguesa (milhares de pessoas), 1850-2008
Fonte: Santos Pereira (2010)
7) Temos a taxa de poupança mais baixa dos últimos 50 anos Taxa de poupança bruta, 1960-2010 Fonte: AMECO, Santos Pereira (2011) Mendo Henriques, Ph. D. Universidade Catolica Portuguesa, Edificio BJPII 3º Piso, gab. 12
2 comentários:
E agora?
Andámos a desbaratar os recursos que devíamos deixar aos nossos descendentes. O que irá dizer a história dos Presidentes, primeiros-ministros ministros e outros amadores de política que têm sido autores desta pepineira?
Como vamos sair disto? Não é previsível que apareça um partido que se proponha a defender os portugueses sem pensar, em primeiro lugar, no benefício próprio dos seus boys. O egoísmo é visível em todos. A própria sociedade está embrutecida e incapacitada de pensar livremente para ver as realidades e não tem coragem para dar uma sapatada nos malandros. O próprio PR é tímido, hesitante, «demasiado cauteloso», não conhece as realidades (embora tenha ido ao Pulo do Lobo e viajado de comboio entre a Régua e o Pocinho!), não teve coragem de, durante o primeiro mandato, de demitir o PM, coisa de que os seus antecessores foram capazes, embora economista não mostrou prever a crise e evitá-la, no mínimo com conselhos (lições de catedrático) ao PM e aos ministros.
Os portugueses não têm a que se agarrar para alimentar esperanças. Somos náufragos sem tábua de salvação. E os que já tomaram consciência de estar à rasca não são capazes de desencadear um movimento de regeneração para preparar o futuro País em que irão viver. Ou será que todos querem emigrar?
Um abraço
João
Do Miradouro
Caríssimo Amigo João,
O teu comentário vem ao encontro do que penso do actual momento que vivemos.
Precisávamos de um Presidente activo e firme, será que o temos? Acorda Cavaco ou seremos nós a acordar...
Um abraço muito amigo e solidário.
Enviar um comentário