01/04/2011
Balanço do Governo parece “cadastro” de “delinquente político”
Marques Mendes fez esta noite na TVI24 um balanço dos seis anos do Governo de José Sócrates e comparou vários números de Março de 2005 e de Março deste ano. “Mais que um balanço, isto é cadastro. Quem em seis anos deixa o País assim, com o 'credo na boca', não parece governante, parece delinquente político”, afirmou. No seu espaço habitual de opinião na Edição das Dez da TVI24, Mendes apresentou seis quadros. O primeiro, mostrava o défice em 2005, que era de 5,9 por cento e agora se situa em 8,6. O segundo, referia a despesa pública total: 70 mil milhões quando o primeiro Governo de José Sócrates tomou posse e que agora se situa nos 84 mil milhões. Seguiu-se a despesa pública do Estado das empresas públicas, que, segundo Mendes, aumentou nestes seis anos de 118 mil milhões de euros para 201 mil milhões. Sempre a subir esteve também o endividamento externo que passou de 67,6 por cento do Produto Interno Bruto para 104 por cento. De acordo Mendes, cada português devia 10 mil euros em 2005 e hoje deve 17 mil euros. O desemprego, segundo o ex-líder do PSD, atingia 420 mil pessoas e agora atinge 617 mil. Por fim, fez o retrato do esforço fiscal: em 2005 estava dez por cento acima da média europeia e hoje situa-se em 20 por cento acima. “Passámos uma década a estagnar e a empobrecer. Ou mudamos rapidamente de vida ou então não será só uma década. Serão duas decadas”, afirmou. Para o social-democrata, “este só não é um ciclo para esquecer porque convém recordá-lo com um objectivo pedagógico: não repetir no futuro a irresponsabilidade do passado”. Antes, sobre os dados défice público do ano passo conhecidos esta quinta-feira, que foram de 8,6 por cento, um valor que fica acima dos 7,3 por cento previstos pelo Governo, bem como a correcção do défice de anos anteriores, Marques Mendes afirmou que revelam “muita aldrabice, ou tentativa de aldrabice”. O ex-líder do PSD afirmou que o que o surpreende é a atitude do ministro das Finanças, que se “apresenta como um pau mandado” de José Sócrates. Uma frase que repetiu em face às declarações de Teixeira dos Santos em relação à necessidade de haver uma ajuda externa a Portugal, criticando o ministro por admitir que ela pode ser necessária, mas afirmar que o Governo não a vai pedir. “Está a deixar o país ir ao charco por teimosia política”. E sobre todas estas questões acrescentou: “Isto é regabofe completo.”
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2 comentários:
AMIGO LUIS.
Não tenho comentado seus artigos, não por falta de argumentos, mas sim para não ferir susceptibilidades.
Eu já estou farto de tantos mentirosos e, já não suporto tantos impostores como este Marques Mendes, Cavaco e, demais quejandos.
Este presidente da república, que até não é meu presidente , deveria ser impugnado ( impeachement)? É assim que se escreve? Parece-me mais uma múmia do que um professor catedrático. Olhai os seus governos e seus discursos. A cada palavra, um tiro no pé. Tinha vergonha de dizer tanta asneira e, demostrar tão pouca vergonha depois de fazer o que fez, dizer o que disse e, vir ainda com tretas de mau pagador.
Passe-se uma revisão ao seu passado, às suas poupanças, aos seus rendimentos e, ponhamos esse senhor na Avenida da Liberdade a plantar couves, pois já não precisamos de Nabos , até porque o país está repleto deles.
Pena tenho de jamais poder ouvir Agostinho da Silva. Que belas lições esse ilustre Português nos dava.
Não me alongo mais, pois sapateiro que sou não me permite tocar rabecão.
Um abraço de grande estima
João Sousa.
Meu Bom Amigo João Sousa,
Em democracia temos o direito de ter opiniões diferentes e discuti-las. Poderá sempre dar as suas opiniões que serão sempre benvindas e consideradas ainda que possam não ser as minhas.
Não fere susceptibilidades e como tal estarei sempre aguardando os seus comentários que enriquessem este blogue.
Um abraço amigo.
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