"Vós que lá do vosso império, prometeis um mundo novo...CUIDADO, que pode o povo, querer um mundo novo a SÉRIO!" In: António Aleixo

31/12/2010

Ainda Manuel Alegre...


Oportuno para melhor compreender as virtualidades de um dos candidatos mais «promissores» das próximas eleições presidenciais
Transcrição de post publicado no blog BRONCAS DO CAMILO http://broncasdocamilo.blogspot.com/
O BANDO DE ARGEL
http://broncasdocamilo.blogspot.com/2010/12/o-bando-de-argel.html
Em passeio pela blogosfera, dei de caras com o blogue de Patrícia McGowan Pinheiro, que também assina Patrícia Lança.
Filha de pai português e mãe de origem irlandesa, estreia-se na blogosfera aos 82 anos. Dissidente do Partido Comunista Britânico, viveu de 1962 a 1966 na Argélia, onde foi redactora do "Révolution Africaine".
Foi por lá que conheceu o bando de Argel.
Ficou a saber a vidinha custosa e as boas acções de Manuel Alegre, Piteira Santos e Tito de Morais, entre outros figurões de estalo.
O assunto inspirou-lhe um livro, justamente intitulado «O Bando de Argel», que a autora reeditou em 1998 pela Contra-Regra, sob o título de «Misérias do Exílio - Os últimos meses de Humberto Delgado». (Foi uma das obras que consultei para um volume publicado há alguns anos sobre a PIDE/DGS.)
Em 260 páginas, a autora demonstra com cópia de pormenores e apêndice documentais que o general foi despachado pelos interesses coligados do Partido Comunista e do bando de Argel.
Oito citações: "A Frente Patriótica de Libertação Nacional foi o título pomposo de um pequeno grupo de pessoas cujo fim era o aproveitamento de acções e sacrifícios feitos por outros." (pág. 27 "Assim, a direcção da FPLN passou a ter uma valiosa arma contra a dissidência.
Foram ao ponto de exigir que, à chegada, os portugueses lhes entregassem os passaportes". (pág. 46) "Contudo, o problema do general [Humberto Delgado] subsistia.
Tornara-se definitivamente anti-comunista.
Seria ainda mais perigoso para o partido fora da Argélia - em contacto com os núcleos de exilados em várias capitais.
E terrivelmente mais perigoso se, porventura, entrasse clandestinamente em Portugal.
Era uma testemunha viva da incompetência e corrupção moral de certos prestigiados «anti-fascistas».
Preso em Portugal ou livre na clandestinidade constituiria uma ameaça terrível para os projectos do Partido Comunista". (pág. 82)
"Na rádio Voz da Liberdade, o major Ervedosa e Manuel Alegre insultavam Delgado." (pág. 89)
"Durante esses dois meses de angústia [desaparecimento de Delgado], foram os dirigentes da Frente Patriótica - Fernando Piteira Santos, Manuel Tito de Morais, Pedro Ramos de Almeida e Manuel Alegre - que envidaram todos os esforços para bloquear a realização de um inquérito e, caso o general estivesse preso ou com vida, quaisquer tentativas para o salvar".
(págs. 89-90)
"Quando eu e os meus amigos soubemos, no dia seguinte, que os dirigentes da Frente Patriótica tentaram apoderar-se do arquivo do general, a conclusão foi unânime: só teriam essa desfaçatez se tivessem a certeza absoluta que Delgado já não voltaria mais".
"Só depois da descoberta dos cadáveres, anunciada no dia 27 de Abril, é que a Frente Patriótica abandonou a tese de uma «operação publicitária» por parte do general; só então, quando o mundo inteiro já sabia da morte do general, é que eles começaram a emitir protestos e apelos (...)" (pág. 91) "(...) a sua actividade [de Humberto Delgado] é prejudicial à unidade anti-fascista e a sua pessoa não interessa ao futuro democrático do país." (p. 226, excerto de um comunicado da FPLN, de 23 de Março de 1965)
Mas não é por nada disto que o blogue de Patrícia tem dado brado.
Há muito que a «intelligentzia» arquivou o caso Delgado: foi assassinado pela PIDE. Ponto final. Ninguém curou de investigar se Casimiro Monteiro era um agente duplo, o modo como Pereira de Carvalho organizou a operação, etc.
Um longo etc. Nada disto importa, tanto que se corre o risco de descobrir alguma verdade "inconveniente".

B.O.S.

Publicada por Camilo em 8:48 PM

O DIPLOMA QUE NÃO EXISTIA...


Cinco dias depois de se ter refugiado em Paris, em Julho de 1964, Manuel Alegre escreveu ao cunhado, António Portugal, marido da irmã, e fez-lhe um pedido: “Preciso urgentemente dos meus documentos universitários, inclusive as cadeiras feitas e respectivas classificações. Junto do meu padrinho tenho possibilidades de completar o meu curso. Seria óptimo se ‘arranjassem’ as coisas de modo a que o certificado dissesse ter eu o 3.º ano completo.”
A seguir, juntou um alerta contra a PIDE: “Será conveniente que esses documentos venham por mão própria, para esses filhos da puta não os roubarem no correio.”
Manuel Alegre não concluiu o 3.º ano de Direito, daí o uso de aspas no verbo “arranjassem”. A carta, manuscrita, foi interceptada pela PIDE e está arquivada na Torre do Tombo, tal como uma transcrição dactilografada pela polícia política. A ficha curricular de Manuel Alegre, guardada no Arquivo do Departamento Académico da Universidade de Coimbra, indica que o poeta concluiu o 1.º e o 2.º ano de Direito, mas quanto ao 3.º ano apenas regista aproveitamento na disciplina semestral de Direito Fiscal. Esteve inscrito também em Economia Política, a cujo exame faltou, e nas cadeiras anuais de Administração e Direito Colonial, Finanças e Direito Civil – mas não as concluiu.
Confrontado com esta questão, há um mês, numa entrevista dada à SÁBADO sobre outros aspectos da sua resistência ao salazarismo, Manuel Alegre respondeu que não se lembrava de ter feito um pedido ao cunhado sobre este assunto. Questionado sobre se, tendo em conta que não continuou o curso por ter resistido à ditadura, acharia natural pedir para lhe passarem o diploma como se tivesse o 3.º ano completo, Manuel Alegre respondeu: “Não, de maneira nenhuma. Nem tinha sentido, nem eles passavam. Então passavam a uma pessoa que é exilada? Não tem sentido nenhum. Não me lembro nada disso. Nem tem sentido.”
Nessa entrevista, o candidato mostrou--se ainda convencido de que tinha concluído o 3.º ano do curso: “A memória que eu tenho é que tenho o 3.º ano de Direito e que estava a fazer cadeiras do 4.º ano.” Esta semana, confrontado com a informação oficial da Universidade de Coimbra (segundo a qual apenas completou uma cadeira do 3.º ano), Duarte Cordeiro, director de campanha do candidato apoiado pelo PS e pelo Bloco de Esquerda, disse que Manuel Alegre mantinha a resposta dada há um mês.
O candidato às presidenciais de Janeiro entrou na Faculdade de Direito em 6 de Novembro de 1956, e a sua última avaliação tem data de 19 de Março de 1964. Estes sete anos e meio foram marcados por uma intensa actividade contra a ditadura, nas lutas estudantis, durante o serviço militar em Mafra e nos Açores, e na guerra colonial em Angola, onde, esteve preso cinco meses. Quando voltou a Coimbra sentiu-se vigiado em permanência: “Os gajos da PIDE não me largavam. (...) Percebi que estava arrumado e que, mais dia, menos dia, ou ia para a cadeia ou teria de ir embora do país”, conta no livro Uma Longa Viagem com Manuel Alegre, escrito por João Céu e Silva. Na mesma página, diz que não completou o curso e sublinha: “Nem o quis fazer por via administrativa.”

Por Pedro Jorge Castro, na revista Sábado

29/12/2010

Contra-sensos


Você já observou alguma vez, que o nosso comportamento nem sempre está baseado na coerência?

É comum percebermos alguns contra-sensos sobressaindo nas nossas acções.

Um deles é o fato de pedirmos a Deus que nos dê saúde, e nos entregarmos a vícios geradores de enfermidades.

Há contra-senso quando reclamamos os nossos direitos, desrespeitando os dos outros.

Gostamos de ouvir a música de nossa preferência, e ligamos o som num volume que obriga os vizinhos a ouvi-la também, esquecendo-nos de que, se temos direitos, os outros igualmente os têm.

Às vezes, em nome da justiça que dizemos defender, cometemos outras tantas injustiças.

Alguns de nós lutamos por defender a natureza, o verde, os animais, enquanto crianças morrem, vítimas da fome e da falta de atendimento médico, ao nosso lado.

E, enquanto se divulga a intenção de conter a prostituição infantil, o dito turismo sexual, a pedofilia, os mesmos meios de comunicação que criticam essas barbaridades, promovem concursos nos quais são mostradas meninas de apenas 5 anos de idade com roupas coladas ao corpo, maquiadas como adultas, dançando freneticamente, de forma sensual.

Dizemos lutar contra esses abusos, mas criamos todas as condições favoráveis para que proliferem. É um contra-senso.

Outro aspecto está na luta pela paz. Os países, para preservar a paz, promovem o armamento.

A paz não se conquista nos campos de batalha, nem virá por decreto. É luz íntima.

Se não atentarmos para esses contra-sensos, estaremos passando aos nossos filhos a imagem de um mundo no qual não se pode confiar.

Um mundo em que não se sabe o que é verdade e o que é mera ilusão, jogo de interesses, mentiras.

É importante que decidamos quais são os nossos verdadeiros valores e lutemos por eles com fidelidade.

Seja nosso falar: Sim, sim, não, não, conforme adverte o Cristo.

Se nos agrada lutar pelos direitos, que o façamos integralmente, defendendo tanto os nossos, quanto os dos outros.

Se quisermos defender a natureza, que a nossa defesa seja abrangente, defendendo tudo o que respira na face da Terra.

Se desejamos que Deus nos dê saúde, lutemos por preservá-la.

Agindo com coerência em todos os momentos, é que poderemos intitular-nos como verdadeiros idealistas.

A paz construída sobre os escombros dos povos vencidos é vitória passageira.

A felicidade conseguida à custa das lágrimas alheias, é mera ilusão.

Os direitos que soterram os direitos alheios, são construção de desequilíbrios futuros.

Só o respeito mútuo é capaz de efectivar o ideal no bem duradouro, para toda a eternidade.

Natal todo o Dia!



(Mauricio Gaetani Tapajós)

A Austeridade é uma ideia perigosa


Como fomos roubados e continuaremos a ser.‏

28/12/2010

GANHEI CORAGEM


"Mesmo o mais corajoso entre nós só raramente tem coragem para aquilo que ele realmente conhece", observou Nietzsche.
É o meu caso. Muitos pensamentos meus, eu guardei em segredo. Por medo.
Alberto Camus, leitor de Nietzsche, acrescentou um detalhe acerca da hora em que a coragem chega: "Só tardiamente ganhamos a coragem de assumir aquilo que sabemos".
Tardiamente. Na velhice. Como estou velho, ganhei coragem.
Vou dizer aquilo sobre o que me calei: "O povo unido jamais será vencido", é disso que eu tenho medo.
Em tempos passados, invocava-se o nome de Deus como fundamento da ordem política. Mas Deus foi exilado e o "povo" tomou o seu lugar: a democracia é o governo do povo.
Não sei se foi bom negócio; o fato é que a vontade do povo, além de não ser confiável, é de uma imensa mediocridade. Basta ver os programas de TV que o povo prefere. A Teologia da Libertação sacralizou o povo como instrumento de libertação histórica. Nada mais distante dos textos bíblicos. Na Bíblia, o povo e Deus andam sempre em direcções opostas. Bastou que Moisés, líder, se distraísse na montanha para que o povo, na planície, se entregasse à adoração de um bezerro de ouro. Voltando das alturas, Moisés ficou tão furioso que quebrou as tábuas com os Dez Mandamentos.
E a história do profeta Oséias, homem apaixonado! Seu coração se derretia ao contemplar o rosto da mulher que amava! Mas ela tinha outras ideias. Amava a prostituição. Pulava de amante e amante enquanto o amor de Oséias pulava de perdão a perdão. Até que ela o abandonou. Passado muito tempo, Oséias perambulava solitário pelo mercado de escravos. E o que foi que viu? Viu a sua amada sendo vendida como escrava.Oséias não teve dúvidas. Comprou-a e disse: "Agora você será minha para sempre.". Pois o profeta transformou a sua desdita amorosa numa parábola do amor de Deus.
Deus era o amante apaixonado. O povo era a prostituta. Ele amava a prostituta, mas sabia que ela não era confiável. O povo preferia os falsos profetas aos verdadeiros, porque os falsos profetas lhe contavam mentiras. As mentiras são doces; a verdade é amarga.
Os políticos romanos sabiam que o povo se enrola com pão e circo. No tempo dos romanos, o circo eram os cristãos sendo devorados pelos leões. E como o povo gostava de ver o sangue e ouvir os gritos!
As coisas mudaram. Os cristãos, de comida para os leões, se transformaram em donos do circo. O circo cristão era diferente: judeus, bruxas e hereges sendo queimados em praças públicas. As praças ficavam apinhadas com o povo em festa, se alegrando com o cheiro de churrasco e os gritos.
Reinhold Niebuhr, teólogo moral protestante, no seu livro "O Homem Moral e a Sociedade Imoral" observa que os indivíduos, isolados, têm consciência. São seres morais. Sentem-se "responsáveis" por aquilo que fazem. Mas quando passam a pertencer a um grupo, a razão é silenciada pelas emoções colectivas. Indivíduos que, isoladamente, são incapazes de fazer mal a uma borboleta, se incorporados a um grupo tornam-se capazes dos actos mais cruéis. Participam de linchamentos, são capazes de pôr fogo num índio adormecido e de jogar uma bomba no meio da torcida do time rival. Indivíduos são seres morais. Mas o povo não é moral. O povo é uma prostituta que se vende a preço baixo. Seria maravilhoso se o povo agisse de forma racional, segundo a verdade e segundo os interesses da colectividade.
É sobre esse pressuposto que se constrói a democracia. Mas uma das características do povo é a facilidade com que ele é enganado. O povo é movido pelo poder das imagens e não pelo poder da razão. Quem decide as eleições e a democracia são os produtores de imagens. Os votos, nas eleições, dizem quem é o artista que produz as imagens mais sedutoras. O povo não pensa. Somente os indivíduos pensam. Mas o povo detesta os indivíduos que se recusam a ser assimilados à colectividade. Uma coisa é a massa de manobra sobre a qual os espertos trabalham.
Nem Freud, nem Nietzsche e nem Jesus Cristo confiavam no povo. Jesus foi crucificado pelo voto popular, que elegeu Barrabás. Durante a revolução cultural, na China de Mao-Tse-Tung, o povo queimava violinos em nome da verdade proletária. Não sei que outras coisas o povo é capaz de queimar. O nazismo era um movimento popular. O povo alemão amava o Führer. O povo, unido, jamais será vencido!
Tenho vários gostos que não são populares. Alguns já me acusaram de gostos aristocráticos. Mas, que posso fazer? Gosto de Bach, de Brahms, de Fernando Pessoa, de Nietzsche, de silêncio; não gosto de churrasco, não gosto de rock, não gosto de música sertaneja, não gosto de futebol. Tenho medo de que, num eventual triunfo do gosto do povo, eu venha a ser obrigado a queimar os meus gostos e a engolir sapos e a brincar de "boca-de-forno", à semelhança do que aconteceu na China.
De vez em quando, raramente, o povo fica bonito. Mas, para que esse acontecimento raro aconteça, é preciso que um poeta entoe uma canção e o povo escute: "Caminhando e cantando e seguindo a canção.", Isso é tarefa para os artistas e educadores. O povo que amo não é uma realidade, é uma esperança.

Rubem Alves, colunista da Folha de S. Paulo

27/12/2010

Dia de Natal

Hoje é dia de ser bom.
É dia de passar a mão pelo rosto das crianças,
de falar e de ouvir com mavioso tom,
de abraçar toda a gente e de oferecer lembranças.

É dia de pensar nos outros— coitadinhos— nos que padecem,
de lhes darmos coragem para poderem continuar a aceitar a sua miséria,
de perdoar aos nossos inimigos, mesmo aos que não merecem,
de meditar sobre a nossa existência, tão efémera e tão séria.

Comove tanta fraternidade universal.
É só abrir o rádio e logo um coro de anjos,
como se de anjos fosse,
numa toada doce,
de violas e banjos,
Entoa gravemente um hino ao Criador.
E mal se extinguem os clamores plangentes,
a voz do locutor
anuncia o melhor dos detergentes.

De novo a melopeia inunda a Terra e o Céu
e as vozes crescem num fervor patético.
(Vossa Excelência verificou a hora exacta em que o Menino Jesus nasceu?
Não seja estúpido! Compre imediatamente um relógio de pulso antimagnético.)

Torna-se difícil caminhar nas preciosas ruas.
Toda a gente se acotovela, se multiplica em gestos, esfuziante.
Todos participam nas alegrias dos outros como se fossem suas
e fazem adeuses enluvados aos bons amigos que passam mais distante.

Nas lojas, na luxúria das montras e dos escaparates,
com subtis requintes de bom gosto e de engenhosa dinâmica,
cintilam, sob o intenso fluxo de milhares de quilovates,
as belas coisas inúteis de plástico, de metal, de vidro e de cerâmica.

Os olhos acorrem, num alvoroço liquefeito,
ao chamamento voluptuoso dos brilhos e das cores.
É como se tudo aquilo nos dissesse directamente respeito,
como se o Céu olhasse para nós e nos cobrisse de bênçãos e favores.

A Oratória de Bach embruxa a atmosfera do arruamento.
Adivinha-se uma roupagem diáfana a desembrulhar-se no ar.
E a gente, mesmo sem querer, entra no estabelecimento
e compra— louvado seja o Senhor!— o que nunca tinha pensado comprado.

Mas a maior felicidade é a da gente pequena.
Naquela véspera santa
a sua comoção é tanta, tanta, tanta,
que nem dorme serena.

Cada menino
abre um olhinho
na noite incerta
para ver se a aurora
já está desperta.
De manhãzinha,
salta da cama,
corre à cozinha
mesmo em pijama.

Ah!!!!!!!!!!

Na branda macieza
da matutina luz
aguarda-o a surpresa
do Menino Jesus.

Jesus
o doce Jesus,
o mesmo que nasceu na manjedoura,
veio pôr no sapatinho
do Pedrinho
uma metralhadora.

Que alegria
reinou naquela casa em todo o santo dia!
O Pedrinho, estrategicamente escondido atrás das portas,
fuzilava tudo com devastadoras rajadas
e obrigava as criadas
a caírem no chão como se fossem mortas:
Tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá.

Já está!
E fazia-as erguer para de novo matá-las.
E até mesmo a mamã e o sisudo papá
fingiam
que caíam
crivados de balas.

Dia de Confraternização Universal,
Dia de Amor, de Paz, de Felicidade,
de Sonhos e Venturas.
É dia de Natal.
Paz na Terra aos Homens de Boa Vontade.
Glória a Deus nas Alturas.

António Gedeão (Rómulo de Carvalho, meu professor de Fisico-Quimica)

13/12/2010

REUNIÃO DE SACERDOTES DE PRISÕES DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA (USA)


CONCLUSÕES DA REUNIÃO:
• A religião muçulmana, é a que mais cresce em número nos Estados Unidos, especialmente nos grupos minoritários.
• No mês passado, assisti a uma classe de treino, para manter minhas condições de segurança no departamento de prisões do estado.
• Durante a reunião, foram apresentados três dos intervenientes que dissertaram sobre o tema: Um sacerdote católico, um pastor protestante e um imã muçulmano, que nos deram diversas explicações. Na minha qualidade de capelão, interessava-me sobretudo o que o imã islâmico diria.
• O imã, fez uma completa e detalhada apresentação da sua religião de base do islamismo, apresentando inclusive alguns vídeos.
• Depois das apresentações, foi concedido um tempo para perguntas e respostas.
• Quando chegou à minha vez, perguntei ao imã:
• Por favor, corrija-me se me engano, mas segundo entendo, a maioria dos imãs e clérigos do Islão, declararam a “JIHAD” (guerra santa), contra os infiéis de todo o mundo. De modo que matando um infiel, que é uma ordem para todos os muçulmanos, têm assegurado um lugar no céu. Se assim é... pode dar-me uma definição de infiel?
• Sem discutir minhas palavras, o imã disse: “São os não crentes”.
• Questionei: Permita assegurar-me que o entendi bem: A todos os seguidores de Alá, é-lhes ordenado que matem a todo aquele que não é da sua fé, para poderem ir para o céu? Está correcto?
• A expressão da sua cara mudou de uma autoridade para a de uma criança apanhada em flagrante a ir à caixa das bolachas. Com ar envergonhado respondeu: ASSIM É!
• Acrescentei: pois bem senhor imã, tenho um verdadeiro problema quando imagino se o Papa Bento XVI ordenasse a todos os católicos que matassem todos os muçulmanos e que o Dr. Stanley ordenasse a todos os protestantes que fizessem o mesmo para também poderem ir para o céu...
• O imã ficou mudo.
• Continuei: Também estou com um problema que é ser seu amigo, quando o senhor e os seus colegas, dizem aos seus pupilos que me matem. O que preferiria o senhor: a Alá que lhe ordena matar-me para poder ir para o céu ou a Jesus que me ordena amá-lo a si, para que eu vá para o céu e o leve comigo.
• Podia-se ouvir cair uma agulha no chão de tanto silêncio, quando o imã inclinou a cabeça de vergonha.
COM O NOSSO SISTEMA JUDICIAL LIBERAL E POR PRESSÃO DA “ACLU” (Organização Árabe Americana), ESTE DIÁLOGO NÃO SERÁ PUBLICADO. POR ISSO, ROGAMOS QUE FAÇA CIRCULAR ESTE DIÁLOGO POR TODAS AS SUAS LISTAS DE DIRECÇÕES PARA O DAR A CONHECER.
Rick Mathes – Capelão de prisões (USA)
“OU VIVEMOS TODOS JUNTOS COMO IRMÃOS OU MORREMOS TODOS JUNTOS COMO IDIOTAS!" (Dr. Martin Luther King)
Se eles matam e se matam pela sua fé... porque não enviar este e-mail aos meus amigos e irmãos de fé...
Veja o original desta notícia no link abaixo

http://www.breakthechain.org/exclusives/rickmathes.html

09/12/2010

Um lavrador da Amareleja...‏


Um abastado lavrador da Amareleja meteu-se no seu jeep e foi a um monte vizinho.
Bateu à porta. Um puto de cerca de 9 anos vem abrir.
- O tê pai está em casa?
- Nã senhori, foi a Évora.
- Bem, a tua mãe está em casa?
- Nã senhori, ela também nã está. Foi com o mê pai.
- E o tê irmão Maneli? Ele está?
- Nã senhori, ele também foi com a mãe e com o pai.
O lavrador ficou ali uns minutos, mudando de um pé para o outro e resmungando sozinho.
- Posso ajudá-lo em alguma coisa? - pergunta o rapaz delicadamente. Se quiser alguma ferramenta emprestada, ê sei onde estão...ou talvez possa dar um recado ó mê pai!
- Bem, diz o lavrador, com cara de chateado, realmente queria falar com o tê pai, por causa do tê irmão Maneli. Ele engravidou a minha filha Raqueli
???! O rapaz pensou por uns momentos...
- Lá disso nã sêi, terá de falar com o mê pai. Se lhe servir de alguma ajuda para ir fazendo contas, ê sêi que o pai cobra 500 pelo touro, 100 pelo cavalo e 50 pelo porco, mas realmente nã sêi quanto é que ele lhe vai levar pelo Maneli!

Enviado por e-mail pela minha Amiga Lúcia Candeias

08/12/2010

Afinal o aumento foi para ONDE ???


Afinal o aumento foi para ONDE ???
Para o bolso de quem???

ACORDA POVO PORTUGUÊS!




Nós continuamos os mesmos BURROS de sempre

EXEMPLO A SEGUIR!

Ninguém deve estar acima da Lei! A corrupção na política deve ser punida para exemplo dos demais...

PRECISÃO JAPONEZA

Nós na Vida Militar faziamos isto na Ordem Unida para que o pessoal tivesse concentração e automatização nos movimentos!

QUEM TUDO QUER TUDO PERDE...


Era uma vez dez amigos que se reuniam todos os dias numa cervejaria para beber e a factura era sempre de 100 euros. Solidários, e aplicando a teoria da equidade fiscal, resolveram o seguinte:
• os quatro amigos mais pobres não pagariam nada, o quinto pagaria 1 euro, o sexto pagaria 3, o sétimo pagaria 7; o oitavo pagaria 12; o nono pagaria 18 e o décimo, o mais rico, pagaria 59 euros.

Satisfeitos, continuaram a juntar-se e a beber, até ao dia em que o dono da cervejaria, atendendo à fidelidade dos clientes, resolveu fazer-lhes um desconto de 20 euros, reduzindo assim a factura para 80 euros.
Como dividir os 20 euros por todos? Decidiram então continuar com a teoria da equidade fiscal, dividindo os 20 euros igualmente pelos 6 que pagavam, cabendo 3,33 euros a cada um.

Depressa verificaram que o quinto e sexto amigos ainda receberiam para beber.
Gerada alguma discussão, o dono da cervejaria propôs a seguinte modalidade que começou por ser aceite:
• os cinco amigos mais pobres não pagariam nada;
. o sexto pagaria 2 euros, em vez de 3, poupança de 33%; o sétimo pagaria 5, em vez de 7, poupança de 28%; o oitavo pagaria 9, em vez de 12, poupança de 25%; o nono pagaria 15 euros, em vez de 18.
• o décimo, o mais rico, pagaria 49 euros, em vez de 59 euros, poupança de 16%. Cada um dos seis ficava melhor do que antes e continuaram a beber.

No entanto, à saída da cervejaria, começaram a comparar as poupanças.
-Eu apenas poupei 1 euro, disse o sexto amigo, enquanto tu, apontando para o décimo, poupaste 10!... Não é justo que tenhas poupado 10 vezes mais…
- E eu apenas poupei 2 euros, disse o sétimo amigo, enquanto tu, apontando para o décimo, poupaste 10!...Não é justo que tenhas poupado 5 vezes mais!…

E os 9 em uníssono gritaram que praticamente nada pouparam com o desconto do dono da cervejaria. “Deixámo-nos explorar pelo sistema e o sistema explora os pobres”, disseram. E rodearam o amigo rico e maltrataram-no por os explorar.

No dia seguinte, o ex-amigo rico emigrou para outra cervejaria e não compareceu, deixando os nove amigos a beber a dose do costume.
Mas quando chegou a altura do pagamento, verificaram que só tinham 31 euros, que não dava sequer para pagar metade da factura!...

Aí está o sistema de impostos e a equidade fiscal.
Os que pagam taxas mais elevadas fartam-se e vão começar a beber noutra cervejaria, noutro país, onde a atmosfera seja mais amigável!...

David R. Kamerschen, Ph.D. -Professor of Economics, University of Georgia (tradução livre)

Enviado por e-mail por Rui Taveira

05/12/2010

Será que estamos em Crise?



Pelos vistos na Região Autónoma dos Açores a Crise ainda lá não chegou...

"Governo regional dos Açores pagou 27 mil euros por viagem da mulher de presidente da região autónoma"

Vamos lá fazer contas:

- 3 Voos de ida volta Classe Executiva (Ponta Delgada - Toronto): €3270
- Estadia em Hotel de 5* para 3 pessoas: €3690
- 3 Voos de ida e volta Classe Executiva (Toronto - Winnipeg): €2642 Euros
Total: €9602
Faltam justificar perto de €16000 em despesas de representação. Demos de barato que a mulher de Carlos César sabe o que é bom e foi todos os dias almoçar e jantar ao "Pangea".
Preço médio por refeição no Pangea (€120/pax) temos €3600 para as 30 refeições.
Além da comida e bebida deliciou-se com os seus assesores com uma garrafa de Porto Vintage Taylor Fladgate de 1970 (€536).
€536 x 10 (almoço e jantar) = €5360
Ficam ainda por justificar cerca de €7000.
Eu sempre ouvi dizer que os táxis no Canadá eram caros, muito caros, mas isto é um exagero.
Agora a sério, o Pangea nem sequer tem tantas garrafas de Taylor Fladgate disponíveis.

A Carlos César só lhe resta uma solução:
Tornar as contas da viagem da sua mulher públicos, para que todos possamos saber onde é que foi gasto o dinheiro do erário público.
Se não o fizer fico com esta ideia que a mulher de Carlos César aproveitou e foi fazer umas compras a Detroit ou Nova Iorque

PS - (Ah…e parece que o distinto casal já está separado há uma série de anos,…mantendo as aparências….)

Enviado por e-mail pela Amiga Mariazita

Lançamento do Livro A ÚLTIMA MISSÃO


Pode ser visto em https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSUDgZK4YEUZOxJCrNsjLviEvn9YRpI1AAnjUk3rszwElksvLqKdMFGcw9v2YQlZA-27isAc-RM3x-VmFfaybPpgGPTSO_O_epo4XRgrH7Z0MnTSGsiOazRu8z6ki43hUhGQAfZoPYBuY/s1600/Moura_Calheiros_29Nov2010_545.JPG

http://www.youtube.com/watch?v=7tUV8vRz_f0&feature=player_embedded#!

http://desportodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=4&id_news=481016

http://www.rtp.pt/noticias/?t=A-Ultima-Missaorevisitada-pela-memoria-de-antigo-oficial-para-quedista-na-Guine-Bissau.rtp&article=395168&visual=3&layout=10&tm=4

http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/Interior.aspx?content_id=1720108

http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1723574

Comentários efectuados à obra :

"Sem complexos de culpa"

O antigo comandante do PAIGC na frente Norte da Guiné Manecas dos Santos leu "em dois dias" o livro de 638 páginas onde o seu principal adversário português no chamado Inferno de Guidage, coronel Moura Calheiros, evoca esses "duros combates" de 1973 e faz um retrato global da guerra colonial em África.
Futuro embaixador da Guiné- -Bissau em Angola, Manecas dos Santos participou ontem - a convite expresso do autor do livro "A última missão" - no lançamento da obra, na Academia Militar (Amadora) e em cerimónia presidida pelo chefe do Estado-Maior do Exército, general Pinto Ramalho.
"Já devia ter acontecido há mais tempo" os adversários da guerra colonial estarem juntos, pois "já é altura de falar dessas coisas do passado de forma calma, sem complexos de culpa. Essa guerra faz parte da História", disse ao DN o veterano guineense - frequentemente interrompido por antigos combatentes portugueses que lhe pediam também um autógrafo.
"É um livro diferente de tudo o que já tinha lido em Portugal sobre a guerra colonial e para melhor, pela maneira como descreve as coisas" e "pela humanidade" que revela, pois a obra "não a ver com heróis ou super-guerreiros", adiantou o também comandante dos mísseis Strella.
"Cada um de nós estava a cumprir o que era o seu dever. Acho que nenhum de nós se arrepende", observou, lembrando que, "dois meses depois do 25 de Abril, soldados portugueses e do PAIGC estavam a beber juntos em Farim."

02/12/2010

UM BOM EXEMPLO A SER SEGUIDO!!!


Socialista de outros tempos

Era oriundo de famílias aristocráticas e descendente de flamengos.
O pai deixou de lhe pagar os estudos e deserdou-o.
Trabalhou, dando lições de inglês para poder continuar o curso.
Formou-se em Direito.
Foi advogado, professor, escritor, político e deputado.
Foi também vereador da Câmara Municipal de Lisboa.
Foi reitor da Universidade de Coimbra.
Foi Procurador-Geral da República.
Passou cinquenta anos da sua vida a defender uma sociedade mais justa.
Com 71 anos foi eleito Presidente da República.
Disse na tomada de posse: "Estou aqui para servir o país. Seria incapaz de alguma vez me servir dele..."
Recusou viver no Palácio de Belém, tendo escolhido uma modesta casa anexa a este.
Pagou a renda da residência oficial e todo mobiliário do seu bolso.
Recusou ajudas de custo, prescindiu do dinheiro para transportes, não quis secretário, nem protocolo e nem sequer Conselho de Estado.
Foi aconselhado a comprar um automóvel para as deslocações, mas fez questão de o pagar também do seu bolso.
Este SENHOR era Manuel de Arriaga e foi o primeiro Presidente da República Portuguesa.

Isto sim é que é SOCIALISMO!!!


Nota:
(...)"Manuel José de Arriaga Brum da Silveira nasceu na cidade da Horta em 8 de Julho de 1840. Era filho de Sebastião de Arriaga Brum da Silveira, oriundo de famílias aristocráticas e descendente de flamengos que se radicaram na Ilha do Faial no séc. XVII e de Maria Cristina Ramos Caldeira, natural de Lisboa, também descendente de nobre linhagem. Tiveram seis filhos Maria Cristina, a mais velha, viria a ser poetisa e a ela se refere Vitorino Nemésio em "Mau Tempo no Canal." (...)



Entrevista a Antonio Pontes


Empresário de sucesso Antonio Pontes, em Minas Gerais, é marido da minha querida amiga Celle. Pelas suas altas qualidades é merecedor desta pequena homenagem aqui na Tulha.

01/12/2010

Celebração dos 370 anos da Restauração da Independência de Portugal.


A propósito desta frase, que faz pensar:

"A Monarquia fez Portugal e criou um Império; a República acabou com o Império e está em vias de acabar com Portugal". (Carlos Azeredo, general)

Num artigo hoje no Correio da Manhã D. Duarte Pio considerou o regime como "uma grande perda de tempo", pois, para ele, o País voltou " à situação dramática em que estava no começo da República".
Por outro lado não esquece que a República nunca foi "legitimada pelo voto popular" e acusa o regime de "não ter tido a capacidade para resolver nenhum dos problemas de que acusava a Monarquia".
Adianta que representa "o princípio da Liberdade e não o da Coerção" aproveitando para referir "a situação humilhante em que a Nação se encontra perante nós próprios e a comunidade internacional".
A finalizar a sua intervenção o chefe da Casa Real defendeu uma Confederação de Estados Lusófonos numa tentativa de defesa desses Estados à globalização que se está a verificar no Mundo e que não respeita os Países mais fracos! Com essa Confederação de Estados todos os Estados nela intervenientes passariam a ser mais uma força a projectar-se nessa globalização!
Estas declarações são de molde a refletirmos e pesarmos as suas consequências no encontro para uma melhor resposta aos problemas que assistem a todos esses Estados quando considerados isoladamente!

Sempre ouvi dizer que a UNIÃO FAZ A FORÇA!


Assim vai a Justiça em Portugal!


Hoje ao abrir o jornal deparei com as seguintes notícias ligadas a este tema, a saber:

1. Empresário apanha 13 anos de prisão por matar ladrão;
2. Gang lança pânico e rouba milhares em jóias e ouro;
3. Bebé de 2 anos morto em ribeira de Sintra;
4. Idosos atacados e sequestrados;
5. Vendem droga junto a escola e são soltos;
6. Agressora foi detida mas Ministério Público deixou-a à solta;
7. PJ desfaz máfia chinesa;
8. Assaltam casa com caçadeira e levam 6mil euros;
9. Processo Freeport – advogado afastado;
10. Camarate – BE quer inquérito;
11. À porta do Tribunal Polémica – Ex-maridos gozam com Andreia;
12. Filipe la Féria – Dívidas crianças de “Annie” à espera de dinheiro;
13. Nova baixa na Justiça, a segunda nesta semana.

Como se pode aperceber a Justiça em Portugal está a sofrer o desgaste por a política se ter nela intrometido demasiado! Esta deixou de ser um poder independente do poder político e passou a ser dela altamente dependente por motivo de muito dos elementos que a constituem serem nomeados por cores partidárias alem de leis “feitas a martelo” cuja génese parecem ser para defesa de interesses pouco confessáveis, de mordomias que lhes estão a ser concedidas, pelos diversos governos, no sentido de os manietarem, etc., etc.

Veja-se que se relacionarmos os diversos pontos aqui respigados há contradições deveras intrigantes e que levam ao aumento da criminalidade, ao descrédito das autoridades policiais que procuram diminui-la, ao descrédito dos próprios Tribunais e finalmente na própria Justiça, pois já pouca ou quase ninguém nela acredita!

Para além destes pontos lembremo-nos dos casos mediáticos “Casa Pia” e “Face Oculta” e de outros já esquecidos, que se têm arrastado por tal forma que mesmo que se venha a fazer justiça, o que se pode duvidar, o factor exemplo se perdeu por completo no tempo!

Lembro ainda o que os deputados portugueses pensam das leis que se referem aos políticos, ao contrário do que se passa na maioria dos países democráticos europeus e americanos entendem que o poder judicial nada tem a ver com eles e assim podem passar incólumes por decisões dolosas por eles tomadas. A irresponsabilidade dos políticos tem cobertura na Justiça!

Até quando esta “Justiça manca” se irá manter? Se tivesse havido JUSTIÇA INDEPENDENTE muito dos problemas agora existentes nunca teriam acontecido ou pelo menos não teriam sido tão graves por serem, desde logo, devidamente tratados para exemplo futuro! Acabava-se com a RECORRÊNCIA dos mesmos…