É o que temos!
"Dos 230 deputados á Assembleia da
República, 117 estão em regime de parte-time, acumulando as funções
parlamentares com outras atividades profissionais no sector privado. Advogados,
juristas, médicos, engenheiros, consultores, empresários, etc. Em diversos
casos, prestam serviços remunerados a empresas que operam em sectores de
atividade fiscalizados por comissões parlamentares que os mesmos deputados
integram. Noutros casos exercem cargos de administração ou fornecem serviços de
consultoria a empresas que beneficiam, direta ou indiretamente, de iniciativas
legislativas, subsídios públicos ou contratos adjudicados por entidades
públicas. Conflitos de interesses? Dezenas de exemplos são apresentadas nas
páginas deste livro.
Das 20 empresas cotadas no índice
PSI 20, por exemplo, 16 contam com ex-políticos em cargos de administração. Por
vezes são ex-governantes que decidiram sobre matérias que implicam as empresas
para as quais vão depois trabalhar, ou até administrar. Dos corredores do poder
político para as salas de reunião dos conselhos de administração, e demais
órgãos sociais, das maiores empresas portuguesas, com ou sem período de nojo.
Um fluxo recorrente entre cargos públicos e privados.
Sabia que as subvenções vitalícias
dos políticos foram criadas numa altura em que Portugal estava sob assistência
financeira do FMI? Que duplicam de valor quando o benificiário alcança os 60
anos de idade? Que, apesar de terem sido revogados há 8 anos, o número de
benificiários continua a aumentar? Que a identidade dos benificiários passou a
ser secreta? Ou que há políticos que a requerem com idade inferior a 50 anos?
Pedro Passos Coelho prometeu que
iria fazer nomeações com base no mérito e não mas ligações partidárias. Apesar da
maior transparência, as 142 nomeações com ligações partidárias para altos
cargos dirigentes na Administração Pública, identificadas neste livro,
demonstram que os boys continuam a ser favorecidos."
2 comentários:
Caro Luís, Passos é simplesmente inqualificável e tem o apoio incondicional de uma criatura também inqualificável e que se recusa a dar a liberdade de escolha em eleições, que é a marca de água da Democracia!
Mas a responsabilidade é também de quem elegeu pessoas destas...
Abraço amigo.
Amiga São,
Concordo consigo e por isso não voto "neles"... É que são quase todos, senão todos, muito maus! Os deputados e são todos só pensam no seu umbigo e nas suas mordomias! Que me lembre só o Miguel Portas, e foi em Bruxelas, se insurgiu contra este estado de coisas mas sem êxito!
Beijinhos muito amigos e solidários.
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