"Vós que lá do vosso império, prometeis um mundo novo...CUIDADO, que pode o povo, querer um mundo novo a SÉRIO!" In: António Aleixo

28/11/2013

Vasco Lourenço e Helena Roseta: fascismo de gente fofa




Vasco Lourenço ameaçou com "paulada", Helena Roseta declarou que a violência é "legítima" se for usada contra este governo. Ou seja, a violência é legítima se for de esquerda. Como toda a gente sabe, a violência adquire um sabor diferente quando recolhe o tempero da esquerda. É um sabor divino, um saber gourmet, um sabor que abre as portas do céu aos portadores do tempero. É uma violência boa, dos puros, daqueles que estão acima do resto dos morais, sobretudo acima da escumalha da Direita, essa entidade malévola que permite desumanizar todos os indivíduos que nela encaixem. Ora, a coisa mais curiosa é que esta gente fofa acaba sempre por cair nos pecados fascistas. Estão sempre com o "fascismo" naquela santa boca e, depois, acabam precisamente por entrar numa mundividência que revela impulsos fascistas. É o fascismo do anti-fascismo.
Quando promete correr com estes governantes à paulada, o Marechal de Campo Herr Lourenço está a entrar num terreno fascista e, diga-se, ilegal (código penal, artigo 326). O culto da violência higiénica contra um governo eleito é a primeira marca do fascista. Vem nos livros que o nosso Marechal manifestamente não leu. E, por falar em livros, a Dra. Roseta não deve ler livros desde os anos 70, altura em que a tese da violência selectiva estava na moda. Na época, a esquerda portuguesa via água benta no sangue derramado pela URSS e aliados. Com a sofisticação do costume, a Dra. Roseta limitou-se a actualizou esta pulsão arqueológica. Os bons são bons porque dizem que são bons e, por isso, podem bater nos maus que são maus porque os bons assim o dizem. Não é linda a verdade circular do fascista fofo?
Mas eu não podia acabar esta crónica sem deixar um abraço agradecido à Dra. Roseta, ao Vasco Lourenço e aos demais fofos e fofas que participam nestas actividades de gente boa. É que assim já não preciso da história para explicar a intolerância da nossa esquerdinha. Quando a minha filha me perguntar "pai lindo, o que é o fascismo", já terei exemplos práticos para lhe dar. Obrigado.
 Henrique Raposo
8:00 Segunda feira, 25 de novembro de 2013

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