Por que Deus permite que as mães vão-se embora? Mãe não tem limite, é tempo sem hora, luz que não apaga quando sopra o vento e chuva desaba, veludo escondido na pele enrugada, água pura, ar puro, puro pensamento. Morrer acontece com o que é breve e passa sem deixar vestígio. Mãe, na sua graça, é eternidade. Por que Deus se lembra - mistério profundo- de tirá-la um dia? Fôsse eu Rei do Mundo, baixava uma lei: Mãe não morre nunca, mãe ficará sempre junto de seu filho e ele, velho embora, será pequenino feito grão de milho. Poema de Carlos Drummond de Andrade, publicado pela amiga São
Amigo Luís, Comecei a ler mas não cheguei ao fim....desculpe, mas doí demais... está ainda demasiado presente em mim a falta da minha...e o facto de ser mãe plena...mas há distância.
NÁ, Como eu a compreendo. Mãe fica sempre no nosso coração e dificilmente não sofremos quando as relembramos, como foi agora o seu caso. Obrigado pela sua boa companhia, desde a primeira hora, nesta Tulha! Sabendo o pouco tempo que dispõe é grato vê-la por cá. Um grande XI muito amigo.
Embora seja muito triste, este poema está muito bem conseguido, Luís. Gostaria de dizer que, FELIZMENTE, minha Mãe, que está a caminho dos 93 anos, ainda sai todos as tardes. Houve um período que esteve muito mal, por alergia a umas gotas que o médico lhe receitou para os olhos e que a iam matando. E refiro isto aproveitando para recordar: "Atenção a certos medicamentos!!!" Eu adoro a minha Mãe, Luís, muito, muito, muito. É naturista e tem sido um exemplo a seguir por mim. Todavia, a quem já não a tem consigo, eu digo o seguinte, embora o saibam já: A Morte é tão natural quanto o é a Vida. Todos temos de passar por isso e quem vai deste mundo está em descanso absoluto, independentemente do sofrimento atroz que essa partida cause a quem fica. Um beijinho grande aos amigos que já não têm a Sua Mãe! Maria Letra
Luís, Esqueci referir o meu Pai, cuja morte repentina, aos 58 anos, me faz compreender bem fundo o quanto custa a morte de quem amamos. Um abraço. Maria letra
4 comentários:
Amigo Luís,
Comecei a ler mas não cheguei ao fim....desculpe, mas doí demais...
está ainda demasiado presente em mim a falta da minha...e o facto de ser mãe plena...mas há distância.
Beijinho
Ná
NÁ,
Como eu a compreendo. Mãe fica sempre no nosso coração e dificilmente não sofremos quando as relembramos, como foi agora o seu caso.
Obrigado pela sua boa companhia, desde a primeira hora, nesta Tulha! Sabendo o pouco tempo que dispõe é grato vê-la por cá.
Um grande XI muito amigo.
Embora seja muito triste, este poema está muito bem conseguido, Luís. Gostaria de dizer que, FELIZMENTE, minha Mãe, que está a caminho dos 93 anos, ainda sai todos as tardes. Houve um período que esteve muito mal, por alergia a umas gotas que o médico lhe receitou para os olhos e que a iam matando. E refiro isto aproveitando para recordar: "Atenção a certos medicamentos!!!"
Eu adoro a minha Mãe, Luís, muito, muito, muito. É naturista e tem sido um exemplo a seguir por mim. Todavia, a quem já não a tem consigo, eu digo o seguinte, embora o saibam já: A Morte é tão natural quanto o é a Vida. Todos temos de passar por isso e quem vai deste mundo está em descanso absoluto, independentemente do sofrimento atroz que essa partida cause a quem fica.
Um beijinho grande aos amigos que já não têm a Sua Mãe!
Maria Letra
Luís,
Esqueci referir o meu Pai, cuja morte repentina, aos 58 anos, me faz compreender bem fundo o quanto custa a morte de quem amamos.
Um abraço.
Maria letra
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