Actualmente começa a falar-se do perigo das alterações climáticas, como consequência, em grande parte, da poluição ambientar, na terra, no mar e no ar. Mas não se tem ouvido falar neste sintoma de que a extinção da vida na Terra poderá estar para breve, devido ao desaparecimento de um factor insubstituível da procriação em cadeia. transcreve-se este artigo de muita actualidade.
A misteriosa doença das abelhas
A extinção da Natureza pode ocorrer já em 2035
Estes insectos estão a desaparecer e, sem eles,pouco tempo de vida restará à Humanidade. O problema chama-se CCD e a genética tenta enfrentá-lo.
Na província de Sechuan, Sul da China, as abelhas desapareceram nos anos 80, devido ao uso descontrolado de pesticidas. Para sobreviver, os agricultores têm de polinizar manualmente as pereiras,a três milhões de flores polinizadas diariamente por uma colmeia transformaram-se num trabalho lento e árduo, de mão-de-obra intensiva.
O que aconteceu na China pode ser o prenúncio do que irá suceder no resto do mundo. O problema é que não existem seres humanos suficientes para fazer o trabalho das abelhas e, assim, evitar o desaparecimento de parte substancial da nossa cadeia alimentar. As abelhas estão a morrer e, desde 2006, a um ritmo muito mais elevado devido a uma doença chamada colony colapse disorder (CCD). Nos Estados Unidos, um terço das colmeias foram destruídas - 800 mil em 2007 e um milhão em 2008. Europa, Ásia, América Central e do Sul registam perdas idênticas.
O assunto inspirou dois livros editados em Junho, na Inglaterra e Estados Unidos: A World Wthout Bees de Alison Benjamin e Brian McCallum e Spring Wthout Bees: How Colony Colapse Disorder Has Endangered Our Food Supply, de Michael Shacker.
Desde que a CCD foi descoberta na Florida pelo apicultor David Hackenberg, pouco se concluiu sobre o que causa a doença, apenas que as abelhas saem da colmeia e não regressam, deixando a rainha, os ovos e as larvas á fome.
Vírus mutantes, infecções por fungos produtores de toxinas, pesticidas, stresse nutricional, stresse migratório(longas horas de transporte a que estão sujeitas as abelhas usadas comercialmente para polinizar culturas), tudo isto pode fragilizar o seu sistema imunitário, deixando-as mais vulneráveis ás doenças - a CCD seria o equivalente da sida nas abelhas.
Mesmo sem esta nova praga, o ritmo de declínio das populações apícolas já era preocupante. "Se o numero de abelhas continuar a diminuir aos níveis documentados de 1989 a 1996, as abelhas domésticas deixarão de existir em 2035", dizia May Berenbaum, investigadora da Universidade de Illinois, citada pelo livro A World Without Bees, muito antes de a praga ter sido descoberta.
Alguns cientistas procuram resolver o problema através da manipulação genética. Mas será que uma superabelha resistente aos virus, que combine a agressividade da abelha africana com a docilidade da abelha ocidental, capaz de resistir á doença sem deixar de ser domesticável, conseguirá evitar o desaparecimento das abelhas e, consequentemente, do ser humano?
António Rodrigues in revista Sábado
O fim do mundo segundo Einstein:
"Se as abelhas desaparecerem da superficie da terra, então o homem só terá quatro anos de vida"
ANO 1 . Desaparece o mel, depois a fruta (com excepção das bananas e dos ananases) e a maior parte dos vegetais.
ANO 2 . Sem flores polinizadas, há menos sementes, folhas, flores e frutos para passaros e prquenos mamíferos.
ANO 3 . Omnívoros e carnivoros não têm alimento e morrem.
ANO 4 . Desaparece o que resta da humanidade depois das drises alimentares....
Estes insectos estão a desaparecer e, sem eles,pouco tempo de vida restará à Humanidade. O problema chama-se CCD e a genética tenta enfrentá-lo.
Na província de Sechuan, Sul da China, as abelhas desapareceram nos anos 80, devido ao uso descontrolado de pesticidas. Para sobreviver, os agricultores têm de polinizar manualmente as pereiras,a três milhões de flores polinizadas diariamente por uma colmeia transformaram-se num trabalho lento e árduo, de mão-de-obra intensiva.
O que aconteceu na China pode ser o prenúncio do que irá suceder no resto do mundo. O problema é que não existem seres humanos suficientes para fazer o trabalho das abelhas e, assim, evitar o desaparecimento de parte substancial da nossa cadeia alimentar. As abelhas estão a morrer e, desde 2006, a um ritmo muito mais elevado devido a uma doença chamada colony colapse disorder (CCD). Nos Estados Unidos, um terço das colmeias foram destruídas - 800 mil em 2007 e um milhão em 2008. Europa, Ásia, América Central e do Sul registam perdas idênticas.
O assunto inspirou dois livros editados em Junho, na Inglaterra e Estados Unidos: A World Wthout Bees de Alison Benjamin e Brian McCallum e Spring Wthout Bees: How Colony Colapse Disorder Has Endangered Our Food Supply, de Michael Shacker.
Desde que a CCD foi descoberta na Florida pelo apicultor David Hackenberg, pouco se concluiu sobre o que causa a doença, apenas que as abelhas saem da colmeia e não regressam, deixando a rainha, os ovos e as larvas á fome.
Vírus mutantes, infecções por fungos produtores de toxinas, pesticidas, stresse nutricional, stresse migratório(longas horas de transporte a que estão sujeitas as abelhas usadas comercialmente para polinizar culturas), tudo isto pode fragilizar o seu sistema imunitário, deixando-as mais vulneráveis ás doenças - a CCD seria o equivalente da sida nas abelhas.
Mesmo sem esta nova praga, o ritmo de declínio das populações apícolas já era preocupante. "Se o numero de abelhas continuar a diminuir aos níveis documentados de 1989 a 1996, as abelhas domésticas deixarão de existir em 2035", dizia May Berenbaum, investigadora da Universidade de Illinois, citada pelo livro A World Without Bees, muito antes de a praga ter sido descoberta.
Alguns cientistas procuram resolver o problema através da manipulação genética. Mas será que uma superabelha resistente aos virus, que combine a agressividade da abelha africana com a docilidade da abelha ocidental, capaz de resistir á doença sem deixar de ser domesticável, conseguirá evitar o desaparecimento das abelhas e, consequentemente, do ser humano?
António Rodrigues in revista Sábado
O fim do mundo segundo Einstein:
"Se as abelhas desaparecerem da superficie da terra, então o homem só terá quatro anos de vida"
ANO 1 . Desaparece o mel, depois a fruta (com excepção das bananas e dos ananases) e a maior parte dos vegetais.
ANO 2 . Sem flores polinizadas, há menos sementes, folhas, flores e frutos para passaros e prquenos mamíferos.
ANO 3 . Omnívoros e carnivoros não têm alimento e morrem.
ANO 4 . Desaparece o que resta da humanidade depois das drises alimentares....
em 24.03.2009o no bloh Gueisha
2 comentários:
Caro João,
Este post também está truncado. Consegui lê-lo quando o vejo em editar mas depois desaparece parte do texto.
Um abraço
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