O COLÉGIO MILITAR e as ténias da Nação
Hoje estou de mau humor e vou escrever sobre Portugal e o CM.
Como nos dói tudo isto que está acontecer em Portugal, no qual o ultimo caso mediático que envolve o nosso Colégio Militar é bem paradigmático, dói por nós, mas mais ainda por Portugal. Justamente aspirávamos, pela ordem natural, suceder à geração dos nossos país, como estes tinham sucedido aos seus.
Antecediam-nos duas gerações de homens honrados e esforçados, temperados pelo sacrifício e pela sobriedade, tinham recuperado Portugal à vertigem do início de século. Tinham-no feito na dimensão própria das suas vidas, dos humildes camponeses, às elites militares e intelectuais. Homens que viveram no cumprimento de uma missão, que realizaram com sucesso, mesmo com guerras mundiais e outras movidas por interesses estrangeiros contra a nação portuguesa. A tudo sobreviveram, e o sucesso deles foi a nossa tragédia.
O Portugal que realizaram até ao início dos anos 70, era muito mais do que uma simples nação, foi um império de homens, de geografias, de vontades e de afectos. Pouco disto sobreviveu ao assalto do bando de ténias apátridas, de uma suposta “boom generation”– uma gente que nos odeia e envergonha, que intermedeia a geração dos nossos progenitores e a nossa, que se alimentou da complacência e generosidade dos portugueses, mas cultivada pelo internacionalismo socialista e capitalista, mesmo o terrorista e criminoso, tudo lhes serve para hostilizar Portugal. Gente que não tinha moral para ser paquete de hotel, a quem se confia a bagagem, decide tomar conta do país suportada na solidariedade internacional dos seus contemporâneos.
Destruíram o império, assaltaram a nação, levaram o ouro, mas também as terras aráveis e as florestas, desonraram os anciãos renegando o seu exemplo, mas também os mais novos, sequestrando-lhes o futuro. Construíram o ideal do bárbaro, arrasaram o país de que não gostavam, e construíram, em cima, um enorme sarcófago de cimento. Hoje, na paisagem, apenas se vêm “crianças” brincando com um espólio de sucata tecnológica, resultado desta tragédia, chamada “desenvolvimento”.
A destruição foi demasiada para ter herdeiros, e a autofagia dos criminosos é já um espectáculo diário. O mais que vamos poder deixar aos nossos filhos é a missão que nos faltou – reconstruir Portugal.
Para isto o COLÉGIO MILITAR é necessário.
Recebido de um amigo que muito prezo e de que igualmente perfilho algumas das suas ideias em relação aos (des)governantes que temos tido. Destruiram algo de que poderíamos discordar mas que era uma obra e nada construiram para sua substituição. O que actualmente subsiste são RUINAS e nada mais!!!
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