O membro do Conselho Económico e Social, João
Salgueiro (à esquerda na fotografia), defende, em entrevista à TSF e ao
Dinheiro Vivo, que “é preciso dar
objectivos às pessoas”, e acrescenta: “Há pessoas que podiam estar a produzir
para o bem de todos e que não estão”. Nesta senda, e reportando-se ao
flagelo do desemprego, o também antigo ministro das Finanças questiona: “É tão complicado pôr desempregados a
tratar das matas?”. Até porque, advoga Salgueiro, “o que interessa é que estejam ocupados"
O antigo ministro das Finanças, João Salgueiro, parece
ter encontrado uma solução para a população desempregada do País e diz não
perceber por que ainda não foi implementada. Aliás, Salgueiro recorre a uma
expressão de Keynes para ilustrar a sua ideia: “Se não sabem o que fazer ponham
metade dos desempregados a abrir buracos e a outra a tapá-los”. E a partir
daqui, questiona: “É assim tão complicado pôr desempregados a tratar das
matas?”.
Para o responsável, o País precisa de atrair
investimento para pagar bons salários, mas também de um plano imediato. “É preciso dar objectivos às pessoas”,
frisa o economista à TSF e ao Dinheiro Vivo, acrescentando que “há pessoas que
podiam estar a produzir para o bem de todos e que não estão”.
Por outro lado, João Salgueiro não poupa críticas à
estratégia do Governo face aos cortes de 4 mil milhões de euros na despesa do
Estado. “Primeiro era preciso saber que resultados” são pretendidos.
“Nunca assumiria essa responsabilidade de cortar. Isso
faz-se em tempo de guerra. Um processo de reforma não serve só para poupar
dinheiro. Em rigor nem é esse o objectivo principal. É proporcionar um serviço
de melhor qualidade”, salienta ainda o membro do Conselho Económico e Social,
que ao seu currículo soma também o cargo de vice-presidente da Caixa Geral de
Depósitos.
2 comentários:
Estou da acordo com tudo o que ele disse. Ouvi a entrevista e tenho pena que ele não faça parte do governo... Trabalho não falta, faltam é ideias e iniciativas de TODA a gente!
Beijo amigo.
Graça
Minha Boa Amiga Graça,
É verdade que "eles" podiam e deviam encontrar soluções mais adequadas para resolver esta crise. Mas isso iria custar-"lhes" os cortes que nos têm feito e isso não "lhes" agrada nem um bocadinho...
Beijinhos amigos e solidários.
Enviar um comentário