"Vós que lá do vosso império, prometeis um mundo novo...CUIDADO, que pode o povo, querer um mundo novo a SÉRIO!" In: António Aleixo

08/01/2014

Aprovado por unanimidade! Ninguém na Assembleia da República contestou!





Eu,como  modesto Cidadão,  digo que a Constituição não foi escrita na areia para ser pelo Mar apagada, mas se o Pais real não tomar consciência do que se vai passando e travar a pouca vergonha e os constantes roubos e falcatruas legais feitas ao Cidadão contribuinte, então é bom que tome e se escreva e aprove uma Constituição sem alçapões e buracos como as flautas. No próximo ano em 25 de Abril comemoram-se 40 anos da Revolução dos Cravos, é tempo demais para procurarem "uma solução".  Acuso todos os Partidos de só estarem interessados no seu bem-estar e das suas clientelas que, vão agora sem surpresa, mudando conforme
sopra o vento. Em S.Bento também a Dignidade era verde e o Burro comeu-a!
Nota: o texto deste e-mail pouco representa no Bolo, mas mostra à evidência a falta de vontade e seriedade para travar despesas. Admito que o texto esteja correcto.
QUEM DISSE QUE OS PARTIDOS POLÍTICOS NÃO SE ENTENDEM? CLARO QUE SE ENTENDEM NOS GRANDES TEMAS DE INTERESSE NACIONAL COMO ESTE, A SEGUIR DESCRITO. AS DIVERGÊNCIAS APENAS SE VERIFICAM EM PEQUENOS TEMAS, DITOS DE FRACTURANTES, QUE POUCO TÊM A VER COM OS SUPERIORES INTERESSES DA NAÇÃO.
 
Isto só vai MESMO com a DEMISSÃO EM PESO DE TODA A MISERÁVEL CAMARILHA DOS
POLÍTICOS!
 Ninguém na Assembleia da República, da direita à extrema-esquerda, contestou. É ou não possível haver unanimidade? É sim, senhor: foram eles os beneficiários!
A notícia é mesmo verdadeira e vem no Diário da República.

O orçamento para o funcionamento da Assembleia da República foi já aprovado em 25 de Outubro passado, fomos ver e notámos logo, contudo já sem surpresa, que as despesas e os vencimentos previstos com os deputados e demais pessoal aumentam para 2014.

Mais uma vez, como é já conhecido e sabido, a Assembleia da República dá o mau exemplo do despesismo público e, pelos vistos, não tem emenda.

Em relação ao ano em curso de 2013, o Orçamento para o funcionamento da Assembleia da República para 2014 prevê um aumento global de 4,99% nos vencimentos dos deputados, passando estes de 9.803.084? Para 10.293.000,00?

Mais estranho ainda é a verba relativa aos subsídios de férias de natal que, relativamente ao orçamento para o ano de 2013, beneficia de um aumento de 91,8%, passando, portanto, de 1.017.270,00? No orçamento relativo a 2013 para 1.951.376,00? No orçamento para 2014
 (são 934.106,00? a mais em relação ao ano anterior!).

Este brutal aumento não tem mesmo qualquer explicação racional, ainda assim fomos consultar a respetiva legislação para ver a sua fórmula de cálculo e não vimos nenhuma alteração legal desde o ano de 2004, pelo que não conseguimos mesmo saber as causa e explicação para tanto.

Basta ir ao respetivo documento do orçamento da Assembleia da República para 2014 e, no capítulo das despesas, tomar atenção à rubrica 01.01.14, está lá para se ver.

Já as despesas totais com remunerações certas e permanentes com a totalidade do pessoal, ou seja, os deputados, assistentes, secretárias e demais assessores, ao serviço da Assembleia da República aumentam 5,4%, somando o total  44.484.054?

Os partidos políticos também vão receber em 2014 a título de subvenção política e para campanhas eleitorais o montante de 18.261.459?

Os grupos parlamentares ainda recebem uma subvenção própria de 880.081,00? Sendo a subvenção só para despesas de telefone e telemóveis a quantia de 200.945,00?

É ver e espantar!

Caso tenham dúvidas é só consultarem o D.R., 1.ª Série, n.º 226, de 21/11/2013, relativo ao orçamento de 2014, e o D.R., 1.ª Série, n.º 222, de 16/11/2012, relativamente ao orçamento de 2013.

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