Só combatendo o desperdício que resulta da "inércia" é que será
possível manter serviços públicos fundamentais. "Temos de garantir que os
objectivos de justiça social sejam preservados", disse Guilherme
d´Oliveira Martins.
O desperdício na administração e no sector empresarial do Estado é
"persistente", considera o presidente do Tribunal de Contas (TC).
Guilherme d´Oliveira Martins foi ouvido na Comissão Eventual de
Acompanhamento das Medidas da "troika", no Parlamento.
Em resposta ao CDS, o presidente do TC diz que a redução na despesa tem de incidir nesses sectores. "Há ainda hoje desperdício na administração e no sector empresarial do Estado e é aí que temos de fazer um esforço, que não é um esforço de um dia para o outro".
“Há uma regra fundamental que o Tribunal de Contas bem conhece”, diz ainda Guilherme d´Oliveira Martins: “As despesas que correspondem a desperdício são mais persistentes que as despesas essenciais, porque se afirmam a partir da inércia. É indispensável que actuemos contra a inércia para garantir que as verdadeiras prioridades sejam assumidas, e utilizemos os recursos que não são correctamente utilizados.”
Só assim, considera, é que será possível garantir que não há cortes noutros serviços que devem ser mantidos com a máxima qualidade. “É essencial preservarmos o índice correspondente à mortalidade infantil, é fundamental, não podemos recuar aí. É um exemplo. Há tantos serviços públicos que temos de referir e que têm de ser garantidos com qualidade. Portanto, não podemos confundir as coisas, temos de garantir que os objectivos de justiça social sejam preservados, não haja recuos relativamente a eles, e combatamos tudo o que é desperdício. E há desperdício”, conclui.
“É preciso assegurar que as despesas sociais não sejam sacrificadas", disse à saída da comissão.
Em resposta ao CDS, o presidente do TC diz que a redução na despesa tem de incidir nesses sectores. "Há ainda hoje desperdício na administração e no sector empresarial do Estado e é aí que temos de fazer um esforço, que não é um esforço de um dia para o outro".
“Há uma regra fundamental que o Tribunal de Contas bem conhece”, diz ainda Guilherme d´Oliveira Martins: “As despesas que correspondem a desperdício são mais persistentes que as despesas essenciais, porque se afirmam a partir da inércia. É indispensável que actuemos contra a inércia para garantir que as verdadeiras prioridades sejam assumidas, e utilizemos os recursos que não são correctamente utilizados.”
Só assim, considera, é que será possível garantir que não há cortes noutros serviços que devem ser mantidos com a máxima qualidade. “É essencial preservarmos o índice correspondente à mortalidade infantil, é fundamental, não podemos recuar aí. É um exemplo. Há tantos serviços públicos que temos de referir e que têm de ser garantidos com qualidade. Portanto, não podemos confundir as coisas, temos de garantir que os objectivos de justiça social sejam preservados, não haja recuos relativamente a eles, e combatamos tudo o que é desperdício. E há desperdício”, conclui.
“É preciso assegurar que as despesas sociais não sejam sacrificadas", disse à saída da comissão.
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