28/10/2009
AINDA O TGV... PORQUÊ ESTA TEIMOSIA?
Mais uma qualificada opinião e oportuna informação.
Neste caso nem se trata de levantar uma questão de (má) oportunidade de se caminhar para um tal investimento, mas sim de dar preferência e considerar, racionalmente, outra solução para o Caminho de Ferro nacional (de alta velocidade). Está mais que provado que os interesses instalados são grandiosos (embora criminosos). QUEREM UM BRINQUEDO porque lhes proporcionará grandes NEGOCIATAS. Quem tiver que o pagar que se amanhe!
São isto governantes !
Recebido do meu Camarada Valdemar Clemente
INOVAR PARA... POR JACK SOIFER
TGV? Só em Portugal
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JÁ nem a SNCF, a CP francesa, quer mais o TGV. Em Julho alterou a última e antiga encomenda da linha para Nice. No mais, cancelou o TGV, optou por 60 composições tipo light-fast-train, que chega aos 160km/h, e, o que é o mais importante, acelera e trava com rapidez. O que importa numa viagem não é a velocidade máxima mas sim a média. Esta é ditada pela aceleração e pela travagem, pelo número de vezes que o comboio pára e pelas curvas. A meta não é transportar 220 pessoas de um ponto a outro, o que o avião faz até por menos dinheiro. O objectivo é interligar os recursos de um país, espalhados pelas riquezas naturais e humanas das cidades situadas ao longo da via. É para potenciar estes recursos que se fazem obras públicas.
Em Espanha, o cidadão que não usa a RAVE paga 1,1 mil milhões em subsídios para manter as linhas. A Inglaterra cancelou os planos do TGV entre Londres e Manchester. A própria Alstom já testou o AGV, similar ao Alfa, substituto do TGV. Desde 1998 o TGV tenta entrar na Austrália e não consegue. O mesmo na Suécia, Argentina, Brasil, EUA. Por que não adoptar o que todos os países estão a fazer ferrovias mistas e Light-Alfa, que chega aos 250 km/h, pendular, mais baixo e moderno para passageiros; e carga em carruagens leves em high-strengthsteel, nos horários entre os rápidos de passageiros e durante a noite. Se houver algum troço de linha com muitos comboios simultâneos, considerar a terceira via, como já se faz, por exemplo, na Suécia, por uns cinco quilómetros antes e após as grandes estações, para que os rápidos lá possam disparar, enquanto os lentos aceleram ou travam nos carris tradicionais.
O moderno sistema de sinalização já o permite. Querem meter goela abaixo o velho TGV em Portugal? É este o preço por termos um português na UE?
Ler mais detalhes no livro “Como Sair da Crise”.
Jackfer@sapo.pt
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1 comentário:
Parecem argumentos válidos. Em pequenas distâncias, um comboio do tipo TGV nunca chega a atingir a velocidade máxima para poder parar na estação seguinte. Logo, o que tem mais interesse é um comboio com boa velocidade média, isto é, com rápidas acelerações e travagens.
João
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