Nota editorial
O primeiro-ministro montou um Governo à sua nova imagem. A estabilidade e peso político avaliam-se pelo núcleo duro que transita da maioria absoluta. Aí, os fiéis são recompensados – mesmo que para isso seja necessário descobrir a óbvia vocação militar de Santos Silva –, e alguns competentes também.
É o caso de Vieira da Silva, elevado a superministro da Economia, com gestão do QREN; de Teixeira dos Santos, Luís Amado, Rui Pereira, Silva Pereira e Ana Jorge.
Das caras novas, só Alberto Martins e Jorge Lacão têm peso e experiência política. As seis restantes, onde se contam quatro mulheres, são promoções inesperadas dentro do universo do socratismo. Honrosas chamadas de quadros que Sócrates testou politicamente nas suas equipas ‘B’. Sem peso nem pensamento político condicionante. Remodeláveis sem dor, se for caso disso.
Nas pastas da Educação, Trabalho, Agricultura e Pescas, ou mesmo na Cultura, ninguém espere muito mais deste Governo do que a busca do menor conflito possível. Nenhuma reforma dolorosa avançará, por mais premente que se revele para o País. Este é um Governo montado a pensar na possibilidade de eleições legislativas antecipadas para o pós-presidenciais. Sócrates fará tudo para aí chegar com o menor desgaste possível junto das mais numerosas corporações nacionais.
O que, com os milhões a injectar nas obras públicas, o futuro a marcar passo e o défice a crescer, não será tarefa impossível.
Octávio Ribeiro, Director
PS: Poderá não ter sido Nazi, mas está filiado pelo menos numa organização totalitária – o Clube Bilderberg – e malha que se farta. O lema: É preciso malhar neles!
Como ele, mas menos agressivo é o Jorge Coelho «Quem se mete com o PS leva»
Tudo muito boa gente!!!
Sem comentários:
Enviar um comentário