"Vós que lá do vosso império, prometeis um mundo novo...CUIDADO, que pode o povo, querer um mundo novo a SÉRIO!" In: António Aleixo

19/01/2011

Tópicos para reflexão em vésperas de eleição presidencial.


Voto útil ou voto inútil

Neste ponto da campanha, com as eleições à porta, depois do percurso de reflexões isentas que têm sido aqui suscitadas, com uma óptica caracterizada por idealismo, utopia, e desejo da máxima perfeição do candidato a escolher, há que cair na realidade e concluir que a vida é gerida com o possível, escolhendo o menos mau, sem grave dissonância com a nossa consciência idealista.
Da abstenção deliberada, ou do voto inútil, seja nulo ou em branco, nada resulta de positivo, pelo menos de imediato, para Portugal. E várias pessoas receiam que o voto em branco possa ser utilizado por alguém sem escrúpulos da mesa, quando a urna é aberta. Tal desonestidade com aproveitamento no acto da contagem (inserção abusiva de cruz) pode ser possível, mas não podemos crer que seja generalizada e o seu efeito não será grande.
Neste momento, descendo do Olimpo das utopias e dos idealismos teóricos, cabe a cada um de nós pensar naquilo que, de acordo com o actual regime, poderá ser menos lesivo para os interesses de PORTUGAL e usar o voto útil. Deve votar-se conforme a própria consciência mas sem prejudicar o País. O interesse de PORTUGAL deve ser colocado acima de qualquer interesse particular.
E não esqueçamos que uma segunda volta tem elevados custos para os portugueses, pelo que cada eleitor deve, de acordo com a sua consciência votar no candidato menos mau, usar o VOTO ÚTIL pensando em PORTUGAL.
Há quem esteja atento e consciente do esforço que está a ser feito para o candidato melhor colocado nas sondagens obter menos de 50% dos votos válidos, a fim de haver uma segunda volta onde ele perderá porque o seu rival (seja qual for), provavelmente, aglutinará todos os votos da esquerda. Não é por acaso que todos os candidatos conjugaram os ataques a esse candidato em coisas que, por vezes, nada têm a ver com as funções de PR. A politiquice está a arrastar-se pela lama, esquecendo os interesses de PORTUGAL. Para votar em consciência, interessa conhecer todas as facetas da personalidade dos candidatos para aquilatar a sua capacidade para exercer o cargo, isto é, para lidar com as situações reais que se lhe depararem, da melhor forma para bem de PORTUGAL, cujo futuro está em jogo. Os candidatos não devem mostrar-se ofendidos por serem difundidos aspectos menos conhecidos da sua personalidade mas que possam levar a prever os seus comportamentos futuros, porque o futuro de PORTUGAL deve ser acautelado o mais possível.
Cabe a cada um de nós pensar naquilo que poderá ser menos lesivo dos interesses de PORTUGAL e usar o voto útil. Devemos votar conforme a própria consciência mas sem prejudicar o País.

AJS, 19-01-2011

5 comentários:

São disse...

Votarei, pelo seu passado humanista, Fernando Nobre.

Cavaco jamais teve, tem ou terá o meu voto!!

Um abraço, meu caro amigo.

Luis disse...

Minha Querida Amiga São,
Este post só tem a intenção de se fazer uma reflexão sobre este assunto por forma a que cada um vote conscientemente o melhor que sabe e pode em prol de um Portugal melhor. Cada um tem esse dever!
Um abraço amigo.

Carlos Albuquerque disse...

Meu caro Amigo Luis,
É importante que cada um vote, não se remetendo à fuga da abstenção, do voto nulo ou em branco.
Já tenho o meu candidato escolhido que, creio, não será o seu. Mas, tudo bem, cada um vota de acordo com a sua própria consciência. A Democracia é isso mesmo! O meu candidato é Manuel Alegre.
Um grande abraço

Luis disse...

Caro Amigo Carlos Albuquerque,
Como disse à Amiga São o que é realmente necessário é que os cidadãos votem e votem em sua consciência. A Democracia é isto mesmo!
Um abraço amigo e solidário.

Luis disse...
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