19/09/2009
A pouca estima ou o medo dos partidos do "Centrão" pelas Forças Armadas!
Acaba de sair um artigo no Diário de Notícias que fala do nulo impacto da insatisfação dos Militares junto dos partidos da área do governo.
Do Camarada José Morais Silva recebi os seguintes comentários que ouso apresentar por me parecerem muito pertinentes e por através deles se ver o que os elementos das Forças Armadas podem vir a contar:
1- E qual tem sido a atitude dos Chefes Militares e dos restantes Oficiais Generais?
Quanto a ele, a atitude havida até ao momento não passa de um verdadeiro papel de embrulho, pois os políticos fazem o que querem das Forças Armadas ao ponto de se poder afirmar que a subordinação ao poder político se transformou numa submissão abjecta!
2- Segundo ele é também curioso, e pura coincidência, claro, o que a nova grelha salarial das Forças Armadas contempla para aumentos para os Oficiais:
- Generais - 4,72%
- Oficiais Superiores - 1,45%
- Oficiais subalternos, sargentos e praças - de 6 a 12%
Curioso, não é? Qual quê, é tudo coincidência!
Dizem as más-línguas que isto só pode significar a pouca estima que nutrem pelas Forças Armadas e, por outro lado, para se sentirem mais seguros seguindo o princípio: “DIVIDIR PARA REINAR”!
Melhor é impossível!
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1 comentário:
Para uma melhor compreensão do artigo informa-se que os aumentos salariais são os seguintes:
Oficiais generais: 4,72%
Oficiais superiores (coronel, tenente--coronel, major): 1,45%
Oficiais subalternos (capitão, tenente, alferes, aspirante): 6,27%
Sargentos: 6,65%
Cabos/soldados: 12,09%
Assim, se verifica que os aumentos dos Oficiais Superiores deveriam ser mais elevados, na ordem dos indicados para os Oficiais generais. Os restantes aumentos considerando-se a actual crise parecem ser justos.
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