Prisa de Madrid cala Manuel Moura Guedes e Vasco Pulido Valente
Embora Gabriel Cipriano se apresse em defender a sua "dama" (PS), o que é a verdade nua e crua é que José Sócrates, através do seu amigo Juan Luís Cebrian, actual Presidente executivo da Prisa, socialista e ex-director do El País durante vários anos, pressionou para que tal acontecesse.
É que a memória do Povo é curta e daqui a dias a TVI já entrou no esquema de não perturbar as hostes socialistas.
Só que talvez lhes saia o tiro pela culatra. Até agora algumas elites estavam distraídas com a crise que veio de fora e não refilavam quando banqueiros como Ricardo Salgado vinham defender a integração de Portugal na Ibéria, em nome do "desenvolvimento", ou seja para que, desse modo, pudessem vir a ser mais ricos com projectos alargados a toda a península.
Talvez agora essas mesmas elites distraídas se apercebam como é que a Liberdade em Portugal pode ser posta em causa com a ordem, a partir de Madrid, de um executivo de uma empresa espanhola, que comprou a TVI, há 4 anos, para mandar calar a Manuela M. Guedes e o Vasco P. Valente e fazer o frete ao seu amigo José Sócrates, que andava muito incomodado com a informação divulgada nesta TV.
Recordo o editorial de Octávio Ribeiro, no "CM" de hoje, com o título "Apagão Desastrado":
"A partir de ontem, qualquer Governo que se preze deverá incluir entre os sectores estratégicos - que nunca podem cair no controlo estrangeiro a Comunicação Social. Nenhum Estado que mereça esse nome, vê violada a sua Constituição por ordens ditadas de Madrid ou de qualquer outra capital e assobia para o lado.
"O que se passou na TVI põe em causa o Direito à Informação, pela violação das normas instrumentais que ditam a independência do trabalho jornalístico perante os humores e negócios exógenos das transitórias administrações.
"Portugal é um pequeno País onde o mundo dos grandes negócios se submete demasiado ao poder de que detém as rédeas do Estado. Mas nunca como hoje, uma banca frágil e dependente do Governo tanto ditou as regras a grupos de Comunicação Social exangues e reverenciais.
"Também por isso , aceitar o precedente que ontem emergiu uma administração impede que vá para o ar um conteúdo informativo, que, sublinhe-se a ironia, lidera o mercado de audiências - é mais um passo no sentido de uma democracia meramente formal. Onde os cidadãos votam, sim, mas sem terem o Direito à Informação que se consubstancia num prévio e continuado escrutínio à actividade de quem os governa ou pretende vir a governar.
"Nenhum argumento ditado pelas leis do mercado pode ser chamado para justificar o apagão da pluralidade que se deu no ecrã da TVI. A decisão do grupo Prisa só pode ser entendida à luz da política.
"Mais do que as seráficas palavras do ministro Santos Silva, de que o País precisa é de provas de que o poder, este poder, sabe viver com a crítica sem esmagar a Liberdade."
São palavras demolidoras de Octávio Ribeiro, mas que definem a situação actual na Comunicação Social em Portugal. Este editorial devia ser encaixilhado e colocado em lugar bem visível das Escolas de Comunicação Social e nas ditas "universidades de verão" onde os políticos dos dois partidos mais votados têm ido debitar os seus discursos anuais de "rentré política".
Tenham vergonha! Depois do que sucedeu, senhores políticos e senhores banqueiros lembrem-se que Portugal já tem 900 anos de História!
Cor. Manuel Bernardo
4-9-2009
Manuela Moura Guedes fora dos ecrãs
A três semanas das eleições, com o país mergulhado na pré-campanha, a administração da Prisa, principal accionista da TVI, decidiu suspender o "Jornal Nacional" de sexta-feira apresentado por Manuela Moura Guedes. Porquê? Para homogeneizar o noticiário durante toda a semana, diz a administração.
Expresso Grafia José Martins
MANUELA MOURA GUEDES E "DO OUTRO PRIMO DE SÓCRATES".
Olá Amigos (as) do PortugalClub
Só para que conste, mais uma possível entrada financeira nos cofres da Lusa? Esperando que seja uma entrada financeira MESMO e não mais uma daquelas transacções em que o craque vai para outro time e o dinheiro da transacção desaparece.
Enquanto isso, o BANIF continua patrocinando, metendo dinheiro nos cofres da Lusa em detrimento de outras actividades culturais e sociais onde, CERTAMENTE, o patrocínio e o dinheiro seriam melhor empregues. Um dia, quem sabe, esse povo se toca. ACORDA BANIF!
Abraço Eulalia Moreno - SP
Bem vamos lá explicar esta coisa, a da Manuela, em miúdos.
Como é conhecido os nossos vizinhos castelhanos, são os detentores do maior número de acções do canal de televisão TVI. Ou eu me engano (não devo) os do lado de lá da fronteira estão a meter o bico na política portuguesa.
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Manuela Moura Guedes com os seu defeitos e com as suas virtudes foi colocada a sumo de limão que a fez "esticar" e entrou na anorexia e sem forças para continuar difundir a liberdade de expressão e trazer à luz casos muito delicados onde o primeiro-ministro José Sócrates é suspeito de envolvimento.
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Agora José Sócrates vem a público a defender-se que lhe estão a levantar uma calúnia.
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Tudo que tem vindo à luz e em cima de acusações sempre se considerou vitimizado!
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Assim acho que a José Sócrates se lhe deve dar o nome de "José Vítima", que bem melhor lhe assenta do que o apelido do filósofo.
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O Sol veio com a notícia na pista de outro primo de Sócrates.
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Um anda pela China aprender uma luta asiática, que ninguém sabia do rapaz e só se soube de quando o Expresso mandou lá um jornalista entrevistá-lo.
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Agora este "do outro primo de Sócrates", certamente, deve andar a aprender a doutrina da espiritualidade, asiática e recolhido em algum templo da Índia, dos Himalais ou no Butan.
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Os portugueses estão fartos (os que entendem algo e com dois olhos de ver) de vigarismo político do PS....
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Mas os outros partidos, portugueses, não estão impunes da prática do vigarismo, foram todos copiados a papel químico.
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O pobre do "mexilhão" que são a arraia-miúda" dos portugueses terão que suportá-los e cara alegre!
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Um país como Portugal com o povo que não está politizado, mas futebolizado e "pobretizado" os politicos (os democráticos por conveniência) fazem dos portugueses bola de trapos. José Martins
Que Portugal seja a Venezuela não vai ser porque estamos integrados numa Europa a 22 estados e não pode ser de maneira alguma, para mais dependemos e muito do dinheiro que a comunidade nos dá senão morríamos todos á fome, é um País de tesos. Mas que este Governo foi durante 4 anos “o posso quero e mando” é verdade porque tinha a maioria. Agora descaracterização o País todo. Há mais criminalidade, a justiça funciona para os que não tem dinheiro para serem defendidos, mas para os ricos, não há nem um criminoso de colarinho branco nas prisões Portuguesas, as escolas é o facilitismo completo passasse os alunos para as estatísticas , enfim estes senhores do PS são uns ignorantes e ditadores. Luís Afonso
«Casimiro já lhe mandei um vídeo sobre umas das causas pela qual administração da estação da TVI, que é Espanhola, muito grave por se imiscuir em assuntos Portugueses não deixou ir para o ar, e acabou, com o jornal de noticias nas noites de sexta-feira , com a Manuela Moura Guedes , que dava pancada neste governo de criar bicho . Foi ela , Moura Guedes , que apresentou um DVD em que um inglês , Smith chamava de corrupto ao Sócrates , e agora devia ter alguma bomba , para por no ar sobre o Freeport . Este caso Freeport , que foi um projecto ainda quando Sócrates era em 2001 o Ministro do Ambiente e primeiro vetou um local onde seria construído , para depois a poucos dias de sair do governo assinou essa construção .Onde se consta que houve luvas de milhões de euros para o Sócrates, para o partido , fosse o que fosse , mas há uma desconfiança generalizada de ter sido contemplado com verbas para o partido ou para ele , enfim ninguém se quer seriamente debruçar sobre isto , Esteve numa gaveta do Ministério Publico 5 anos e só depois de Manuela Moura Guedes vir com aquele vídeo despoletou todo este processo .
Olhe há aí um caso no Brasil de uma pivot de noticiário em directo e ou vivo disparou em todos os sentidos e foi para a rua , sabe de que estou a falar ??
Estou-lhe a mandar de novo o filme da discórdia em anexo
Um abraço Luís Afonso
E querem então obrigar-me a ser usufrutuário desse bem precioso que é o voto nos partidos cá do burgo - limito-me a invocar em meu abono as avisadas referências do Eça e doutros "fascistas" do passado e do presente!
Ou seja, trocado em miúdos, quer-se conceder a uma pessoa que se preze de ser honrada a graça de o seu entendimento sobre esta coisa simples da forma de governar os povos ter o mesmo peso do de um canalha...
Não está nada mal pensado, não senhor! Alguém ficará a lucrar com o negócio; duvido é que seja Portugal, como parece indiciar o estado a que se chegou, que enche de inveja qualquer europeu., desconhecedor das delícias do nosso cozido e do belo tinto - que nos vão fazendo esquecer qualquer minúcia que alguns ingratos ainda fazem questão de lembrar (Deus Nosso Senhor lhes perdoe tamanha maldade - circunstância, por certo, altamente duvidosa!).
Nuno Tavares
Às sextas-feiras a Manuela Moura Guedes coordenadora e apresentadora do Telejornal da TVI às 20 horas dizia muitas verdades onde se verificava que Sócrates era corrupto e aldrabão.
Hoje de tarde apareceu uma notícia surpreendente, anunciando que o Telejornal da TVI de Sexta feira era suspenso e proibido de ser transmitido pela Manuela Moura Guedes.
Mais para o fim da tarde o Sócrates veio dizer que não foi ele que proibiu essas transmissões. Então quem foi?
A democracia em Portugal morreu e eu vou vestir de luto.
Pedro Valdoy
Polémica - Vigília pela liberdade de imprensa às 20h à porta da TVI
Através de blogues, redes sociais e troca de e-mails, foi marcada uma vigília pela liberdade de imprensa às 20h à porta das instalações da TVI, em Queluz. A esta hora seria emitido o Jornal Nacional apresentado por Manuela Moura Guedes, que foi entretanto suspenso
De acordo com a convocatória que circula na internet, a decisão da administração da Media Capital/TVI de cancelar o Jornal Nacional de Sexta da TVI, dirigido por Manuela Moura Guedes, «justifica novamente a campanha de solidariedade com a informação da TVI», que já havia sido lançada no Facebook no final de Maio.
«Esta decisão, na véspera das eleições legislativas, cumula uma política de controlo dos média e de perseguição da liberdade de expressão pelo Governo do Partido Socialista, que definiu como adversário último a independência editorial da TVI, tentou a sua compra pela estatal PT, movimentou-se para a alteração da estrutura accionista, expulsou o director-geral José Eduardo Moniz, influencia a restrição sobre as notícias da estação sobre Sócrates, e, agora, elimina o Jornal Nacional de Sexta», pode ler-se na mensagem divulgada.
A convocatória diz ainda que «é altura de resistir e conjurar a resistência face à domesticação da informação e perseguição das liberdades públicas. A liberdade não se adia».
Entretanto, João Braga lançou também um apelo para «combater a grosseira intromissão dos espanhóis da Prisa na vida política portuguesa». O fadista propõe o «boicote» a todos os programas de informação da TVI e da TVI 24 «para que doa a 'los señores de la Prisa' onde verdadeiramente lhes dói: no bolso». SOL
Na noite passada tivemos intrusos invadindo o Servidor do PORTUGALCLUB.ORG .
Para conseguirmos destravar o servidor, precisamos "deletar" muitas mensagens.
Caso sua mensagem, não esteja nestas acima, nos a re-envie de novo.
Agradecemos e pedimos desculpas. Casimiro Rodrigues
Do PORTUGALCLUB:
1 comentário:
Transcrevo o artigo de Mário Crespo sobre este mesmo assunto:
"35 Anos depois da ditadura, digam lá o que disserem, não volta a haver o Jornal de Sexta da TVI e os seus responsáveis foram afastados à força.
No fim da legislatura, em plena campanha eleitoral, conseguiram acabar com um bloco noticioso que divulgou peças fundamentais do processo Freeport.
Sem o jornalismo da TVI não se tinha sabido do DVD de Charles Smith, nem do papel de "O Gordo" que é (também) primo de José Sócrates e que a Judiciária fotografou a sair de um balcão do BES com uma mala, depois de uma avultada verba ter sido disponibilizada pelos homens de Londres.
Sem a pressão pública criada pela TVI o DVD não teria sido incluído na investigação da Procuradoria-geral da República porque Cândida Almeida, que coordena o processo, "não quer saber" do seu conteúdo e o Procurador-geral "está farto do Freeport até aos olhos".
Com tais responsáveis pela Acção Penal, só resta à sociedade confiar na denúncia pública garantida pela liberdade de expressão que está agora comprometida com o silenciamento da fonte que mais se distinguiu na divulgação de pormenores importantes.
É preciso ter a consciência de que, provavelmente, sem a TVI, não haveria conclusões do caso. Não as houve durante os anos em que simulacros de investigação e delongas judiciais de tacticismo jurídico-formal garantiram prolongada impunidade aos suspeitos.
A carta fora do baralho manipulador foi a TVI, que semanalmente imprimiu um ritmo noticioso seguido por quase toda a comunicação social em Portugal. Argumenta-se agora que o estilo do noticiário era incómodo. O que tem que se ter em conta é que os temas que tratou são críticos para o país e não há maneira suave de os relatar.
O regime que José Sócrates capturou com uma poderosa máquina de relações públicas tentou tudo para silenciar a incómoda fonte de perturbação que semanalmente denunciou a estranha agenda de despachos do seu Ministério do Ambiente, as singularidades do seu curriculum académico e as peculiaridades dos seus invulgares negócios imobiliários.
Fragilizado pelas denúncias, Sócrates levou o tema ao Congresso do seu partido desferindo um despropositado ataque público aos órgãos de comunicação que o investigam, causando, pelos termos e tom usados, forte embaraço a muitos dos seus camaradas.
Os impropérios de Sócrates lançados frente a convidados estrangeiros no Congresso internacionalizaram a imagem do desrespeito que o Chefe do Governo português tem pela liberdade de expressão.
O caso, pela sua mão, passou de nacional a Ibérico. Em pleno período eleitoral, a Ibérica Prisa, ignorante do significado que para este país independente tem a liberdade de expressão, decidiu eliminar o foco de desconforto e transtorno estratégico do candidato socialista.
É indiferente se agiu por conta própria ou se foi sensível às muitas mensagens de vociferado desagrado que Sócrates foi enviando. Não interessa nada que de Espanha não venha nem boa brisa nem boa Prisa porque a criação do clima para este monumental acto censório é da exclusiva responsabilidade do próprio Sócrates.
É indiferente se a censura o favorece ou prejudica. O importante é ter em mente que, quem actua assim, não pode estar à frente de um país livre. Para Angola, Chile ou Líbia está bem. Para Portugal não serve.
Mário Crespo"
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