No momento em que muitos tentam converter a violação do segredo de Justiça no maior crime do país – pior do que um assalto à mão armada, a corrupção dos poderes públicos ou o tráfico de influências político-económicas por redes organizadas no aparelho de Estado... – um dos mais prestigiados penalistas portugueses veio pôr os pontos nos is. Defendendo que o valor da liberdade de imprensa, dos direitos da profissão dos jornalistas e do escrutínio da integridade ética dos governantes se podem sobrepor e afastar a ilicitude da eventual violação do segredo de Justiça. Depois da intervenção no mesmo sentido de outro penalista e professor de Direito, Paulo Pinto de Albuquerque, a ainda jovem democracia portuguesa fica mais forte e defendida com a contribuição cívica destas vozes respeitadas e autorizadas.
http://sol.sapo.pt/blogs/jal/archive/2010/02/26/SOL_2600_SOMBRA-26_2F00_02_2F00_2010.aspx
Costa Andrade, no Jornal “Sol”
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