"Vós que lá do vosso império, prometeis um mundo novo...CUIDADO, que pode o povo, querer um mundo novo a SÉRIO!" In: António Aleixo

08/02/2010

UMA OBRA SOCIAL EM CASCAIS A SER SEGUIDA !


Cascais dá um exemplo louvável

Centro Comunitário apoia no Estoril criação de pequenas empresas, uma ajuda para lançar novos projectos.

Com o objectivo de fazer face à crise, o Centro Comunitário da Boa Nova, que apoia maioritariamente a população do antigo bairro Fim do Mundo, no Estoril, pôs mãos à obra e ajudou a criar várias empresas que prestam serviços à comunidade, criando postos de trabalho.

Farmácia, florista, "take away", lavandaria e serviços de manutenção - como carpintaria e oficina de pequenos arranjos - e uma empresa de limpeza: são estes os projectos empresariais que nasceram no seio do Complexo da Senhora da Boa Nova, erguido nos terrenos em tempos ocupados pelo bairro de barracas do Fim do Mundo.

Ana Teixeira montou uma empresa de limpezas, com sete funcionárias. O melhor cliente é o Centro Comunitário, porque além de trabalho assegurado "apoiou na abertura do negócio, com a aquisição de equipamento", explica. A empresária garante que o negócio, formalmente criado em Novembro de 2009, "só foi possível com todo o apoio da centro". Neste momento, procura mais clientes. "Tem de ser aos poucos".

Maria do Rosário Líbano Monteiro, vice-presidente do Centro Paroquial do Estoril, entidade gestora do Complexo da Senhora da Boa Nova, afirma que "ideias não faltam" para fazer face à crise. No sentido de as apoiar, o complexo investiu, nomeadamente na aquisição de material de limpeza e máquinas de lavandaria. Se as empresas criadas vierem a ter clientes no exterior, "podemos cobrar uma percentagem, embora reduzida, pelos serviços prestados", explica a responsável.

Na oficina social, recuperam-se móveis, fazem-se arranjos, mudanças, pinturas, trabalhos de carpintaria e limpeza de jardins e piscinas. "Vamos divulgar os serviços através de folhetos, alertando a comunidade de que, ao aderir, está também a ajudar estas pessoas", afirma Maria do Rosário.

O complexo, que abriu portas em Setembro de 2009, disponibiliza uma creche, um jardim-de-infância, um centro de dia, serviços de apoio domiciliário e ATL, além de manter em funcionamento um colégio privado, que oferece formação entre o 1.º e o 6.º anos. Todos os dias, o centro comunitário presta apoio a mais de 700 pessoas.


Milene Matos Silva

Publicado no Blogue "Do Miradouro" pelo Amigo João

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