15/07/2010
AS TORRES DA VERGONHA EM CASCAIS!!!
As torres da Vergonha erguem-se imponentes, arrogantes e esmagadoras, como esmagador e arrogante é o seu desprezo pela magnífica costa do Estoril, que sempre soube, ao longo da marginal que vem de Lisboa até Cascais, presentear os portugueses e os visitantes estrangeiros com uma equilibrada e requintada arquitectura e uma
edificação urbanística exemplar, raramente observadas em outros litorais nacionais e europeus.
Dignas da extraordinária beleza natural desta região, as soberbas moradias e palacetes, rodeados por jardins e pinhais, verdadeiras jóias arquitectónicas, foram, durante décadas, representativas do
esplendor e do charme desta costa contribuindo para o seu sucesso.
Hoje, a primeira região oficial de turismo do País, sendo conhecida internacionalmente como a Riviera Portuguesa está ferida de morte.
Foi cometido um crime contra a sua silhueta urbanística e natural, autêntico património mundial, contra o ambiente, contra o desenvolvimento turístico nacional e contra os portugueses. (…)
(…)Este crime revoltante, destruidor da magnífica paisagem natural e urbanística da Costa do Estoril, tem como principais autores o Presidente da Câmara de Cascais, a empresa Estoril-Sol e o autor deste lamentável aborto arquitectónico, o sr. Gonçalo Byrne. (…)
(…)O próprio tipo de construção que foi adoptado deveria ser tomado em consideração por qualquer autarca minimamente inteligente. O ferro e o vidro são os materiais de maior desperdício de energia.(…)
Nota:
Este texto é respigado de um recebido por e-mail do meu Amigo Alberto no qual se faz sentir como se agrediu a paisagem e o meio ambiente nessa zona que era até agora das mais bonitas. Alegaram para se ter destruído o edifício do Estoril-Sol que o mesmo era um “mamarracho” e agora o que dizer destas miseráveis Torres? E os custos energéticos que este tipo de construção irá obrigar? Quem irá pagar tudo isto? E quem ganhou com o autorizar tamanho disparate?
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
3 comentários:
Caro Luís,
muito pertinentes as perguntas, se soubermos quem ganhou com o autorizar tamanho disparate, facilmente compreenderemos porque as torres foram aí construídas e porque a agressão ao meio ambiente ficou sem destaque.
Em relação ao post da Pobreza, e porque lá não se pode comentar, devo dizer-lhe que estou totalmente de acordo com o pensamento.
Beijinhos,
Ana Martins
Ave Sem Asas
Caro Luís,
Já há muito publiquei dois casos parecidos de inovações estéticas no urbanismo, Sesimbra e Cascais, cada um de sua forma.
Urbanismo vs estética
Um abraço
João
Do Mirante
Meus Bons Amigos,
A propósito do link indicado diria que neste caso aqui apresentado nem há urbanismo nem estética que aguente tal desaforo!!!
Um abraço amigo.
Enviar um comentário