Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores.
Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos frequentemente.
Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos.
Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio.
Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.
Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos.
Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.
Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos cada vez menos.
Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta; do homem grande, de carácter pequeno; lucros acentuados e relações vazias.
Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados.
Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas 'mágicas'.
Um momento de muita coisa na vitrina e muito pouco na dispensa.
Uma era que leva essa carta a você, e uma era que te permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar 'delete'.
Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão aqui para sempre.
Lembre-se dar um abraço carinhoso em seus pais, num amigo, pois não lhe custa um centavo sequer.
Lembre-se de dizer 'eu te amo' à sua companheira(o) e às pessoas que ama, mas, em primeiro lugar, se ame... se ame muito.
Um beijo e um abraço curam a dor, quando vêm de lá de dentro.
Por isso, valorize sua família e as pessoas que estão ao seu lado, sempre.
(George Carlin)
Enviado por e-mail, pela Amiga Mariazita
2 comentários:
Caro Luís
Bela reflexão, sem dúvida.
Tenho recebido por dia mais de uma centena de e-mails, quase todos são reenviados sem nada ser acrescentado de pessoal.
Fico a saber que tais pessoas estão vivas, mas não sei o que pensam, acerca do anexo, nem qual a razão por que o reenviaram. Um «amigo» chegara a enviar por dia à volta de 20 pps que eu eliminava por não ter tempo para os abrir. Fiz-lhe sentir isso e parou de os enviar, felizmente.
Nos blogs também tenho notado que muitos bloguistas, por sistema, transcrevem artigos de jornais e e-mails que recebem, sem nada inserirem da sua lavra.
O George Carlin tem razão naquilo que aqui escreveu.
Um abraço
João
Caro João,
No caso presente seria talvez "chover no molhado" comentar este texto que por ser muito denso e completo dificulta tal atitude. Mas compreendo que muitas vezes se poderia e deveria aproveitar os textos para melhor os interpretar e dar-lhes mais conteudo.
Um abraço amigo.
Enviar um comentário