(…) “Há combatentes com fome e a viver na rua”, foi o alerta lançado
pela Associação de Comandos.
(…) Foi referido em diversas intervenções que o Estado não assume as
suas responsabilidades para com os ex-combatentes e defendida a
criação de um Provedor Militar. (…)
Ruy Miguel, in site “PortugalClub”, em 11-6-2009
... Outro aspecto também incompreensível é o facto da Associação 25 de Abril estar envolvida num Congresso de Combatentes. Compreende-se a inclusão da Associação de Oficiais das Forças Armadas (AOFA), da Associação Nacional de Sargentos (ANS), da Associação dos Militares na Reserva e na Reforma (ASMIRR) e de todas as outras associações de combatentes espalhadas pelo País. Algumas têm desempenhado um papel meritório no apoio social e à saúde dos seus membros, nomeadamente no referente aos doentes com o distúrbio pós-traumático do stress (o também designado “stress de guerra”). Encontrando-se mais perto dos seus agregados familiares poderão fazer uma avaliação mais cuidada e dar o apoio de que necessitam. ...
... o que (é que a Associação 25 de Abril) tem a ver com os combatentes do Ultramar? ... É de realçar ainda que a Comunicação Social portuguesa continua a desempenhar um papel menor na divulgação dos acontecimentos importantes da vida nacional, apostando mais nos escândalos ou no espectáculo e no divertimento. As TVs não apareceram no antigo cinema Roma, em Lisboa, e dos jornais, apenas o “Correio da Manhã” se debruçou sobre esta reunião de combatentes. Nem o facto de ser o 1.º Congresso de Combatentes depois do 25 de Abril, lhes aguçou o apetite…
Bem afirma Ruy Miguel quando diz que “este Congresso (algo espartilhado pelo poder político) não trouxe grandes novidades”. E acrescenta:
“A Democracia tem sido madrasta para as Forças Armadas, não lhe dando a atenção merecida e parecendo temer a tradicional força da sua unidade. (…) Os políticos têm vindo pouco a pouco reduzindo os efectivos e equipamentos, bem como a assistência na saúde aos militares do quadro e suas famílias. Parece haver o propósito de transformar os militares em meros funcionários públicos, destruindo assim a tradição da condição militar. (…).
E a terminar este autor e jornalista escreve ainda (e que eu subscrevo):
“Duvido que as conclusões deste Congresso tenham alguma repercussão na realidade política. Os militares irão continuar a ser os parentes pobres desta pobreza nacional que vai grassando.” ...
... qual o apoio que podemos esperar para estes homens que serviram a Pátria e muitos vegetam com as suas doenças do corpo e do espírito por esse Portugal fora?
pela Associação de Comandos.
(…) Foi referido em diversas intervenções que o Estado não assume as
suas responsabilidades para com os ex-combatentes e defendida a
criação de um Provedor Militar. (…)
Ruy Miguel, in site “PortugalClub”, em 11-6-2009
... Outro aspecto também incompreensível é o facto da Associação 25 de Abril estar envolvida num Congresso de Combatentes. Compreende-se a inclusão da Associação de Oficiais das Forças Armadas (AOFA), da Associação Nacional de Sargentos (ANS), da Associação dos Militares na Reserva e na Reforma (ASMIRR) e de todas as outras associações de combatentes espalhadas pelo País. Algumas têm desempenhado um papel meritório no apoio social e à saúde dos seus membros, nomeadamente no referente aos doentes com o distúrbio pós-traumático do stress (o também designado “stress de guerra”). Encontrando-se mais perto dos seus agregados familiares poderão fazer uma avaliação mais cuidada e dar o apoio de que necessitam. ...
... o que (é que a Associação 25 de Abril) tem a ver com os combatentes do Ultramar? ... É de realçar ainda que a Comunicação Social portuguesa continua a desempenhar um papel menor na divulgação dos acontecimentos importantes da vida nacional, apostando mais nos escândalos ou no espectáculo e no divertimento. As TVs não apareceram no antigo cinema Roma, em Lisboa, e dos jornais, apenas o “Correio da Manhã” se debruçou sobre esta reunião de combatentes. Nem o facto de ser o 1.º Congresso de Combatentes depois do 25 de Abril, lhes aguçou o apetite…
Bem afirma Ruy Miguel quando diz que “este Congresso (algo espartilhado pelo poder político) não trouxe grandes novidades”. E acrescenta:
“A Democracia tem sido madrasta para as Forças Armadas, não lhe dando a atenção merecida e parecendo temer a tradicional força da sua unidade. (…) Os políticos têm vindo pouco a pouco reduzindo os efectivos e equipamentos, bem como a assistência na saúde aos militares do quadro e suas famílias. Parece haver o propósito de transformar os militares em meros funcionários públicos, destruindo assim a tradição da condição militar. (…).
E a terminar este autor e jornalista escreve ainda (e que eu subscrevo):
“Duvido que as conclusões deste Congresso tenham alguma repercussão na realidade política. Os militares irão continuar a ser os parentes pobres desta pobreza nacional que vai grassando.” ...
... qual o apoio que podemos esperar para estes homens que serviram a Pátria e muitos vegetam com as suas doenças do corpo e do espírito por esse Portugal fora?
Responda quem quiser. Mas o Presidente da República, na qualidade de Comandante Supremo das Forças Armadas, deveria persistentemente usar o seu poder de institucional para convencer o Governo (este e os que vierem depois dele), para melhorar a qualidade de vida dos ex-combatentes e compatibilizar a carreira militar, em termos remuneratórios, com outras de idêntica natureza, como a dos magistrados judiciais, cujo prestígio a nível nacional se encontra muito “em baixo”.
Cor Manuel Bernardo
13-6-2009
Cor Manuel Bernardo
13-6-2009
Sem comentários:
Enviar um comentário