Eu quero amar, amar perdidamente!
Amar só por amar: aqui… além…
Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente…
Amar! Amar! E não amar ninguém!
Recordar? Esquecer? Indiferente!…
Prender ou desprender? É mal? É bem?
Quem disser que se pode amar alguém
Durante a vida inteira é porque mente!
Há uma primavera em cada vida:
É preciso cantá-la assim florida,
Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar!
E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que me saiba perder… pra me encontrar…
Florbela Espanca
3 comentários:
Caro Luís,
É preciso cantar a primavera florida que nos calhar na vida.
Não a deixemos passar com indiferença à espera que venha outra melhor. Só agora, hoje, podemos ser felizes, no presente. É por isso necessário aproveitar o melhor das condições que agora temos, nem as guardar para amanhã nem esperar por outras melhores. Por vezes esquecemos que vivemos sempre no presente, pois o passado já lá vai e deixou experiência e as consequências do que se fez (que condicionam o presente) e o futuro poderá vir ou não e, se vier, será vivido como presente.
O tempo do verbo é o presente do indicativo. Vivemos.
De vez em quando repito este raciocínio, para que não seja esquecido; é como um formulário do catecismo!!!
Um abraço e bom Domingo
João
Amigão Kuís,
Adoro Florbela Espanca, este poema dela é sobejamente conhecido, até cantado em fado, eu própria sei-o de cor... mas é sempre bom relê-lo.
Obrigada,
Bjs,
Fernanda Ferreira
PS. Amanhã venho fazer uma geral, com tempo, prometo.
Luís, amigo,
Desculpe já vejo tudo cruzado...até o nome, espero que seja a única gralha.
Beijinho
Fernanda Ferreira
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