"Vós que lá do vosso império, prometeis um mundo novo...CUIDADO, que pode o povo, querer um mundo novo a SÉRIO!" In: António Aleixo

16/01/2010

Militares vítimas do sistema


Do Jornal de Notícias, de 16 de Janeiro de 2010:

EUA 160 suicídios no exército em 2009, um recorde

As relações internacionais e muitas questões internas apenas são resolvidas com o emprego dos militares, o que desde há muito vem sendo um vício crescente dos detentores do poder. Estes homens são forçados a sujeitar-se a grandes perigos, incomparavelmente mais graves do que por exemplo os futebolistas e, em proporção, são pagos com um mísero pré. Mas batiam-se por dedicação à Pátria pelo seu dever de dar a vida por ela, conforme juraram.Mas agora ninguém cumpre juramentos, a começar pelos políticos, e as molas da vida das sociedades são reduzidas ao dinheiro e, além da exigência desse cumprimento por parte dos militares, muitas das missões que lhes são dadas nada têm aparentemente a ver com os interesses nacionais, com a defesa da Pátria, mas apenas com interesses de grandes multinacionais, como as ligadas ao petróleo, por caprichos entre governantes, vaidades, ostentação de força, etc«Qualquer guerra é uma tragédia evitável» e, se todas terminam à mesa na assinatura de um tratado de paz, pergunta-se porque não fazem as negociações logo que surgem os primeiros atritos e evitam o conflito. Os governantes dos principais países, os geradores de guerras deviam convencer-se de que a «Guerra é a pior forma de resolver conflitos». Havendo tal bom senso, estariam as «Forças Armadas em vias de extinção» e reinaria na humanidade, paz e harmonia, sem medos e com confiança e cooperação entre todos, em busca de bem-estar e felicidade generalizada.Da guerra resultam muitas mortes de inocentes e destruição de recursos, de haveres, incluindo património cultural, histórico, arqueológico (como no Iraque). Apenas haverá resultados positivos para as empresas fornecedoras de material bélico e equipamentos operacionais e logísticos e, só lateralmente, para a evolução das tecnologias.Estas reflexões sobre os «Os imponderáveis da Paz e a guerra» e a busca aos arquivos deste blogue devem-se à notícia que se transcreve que ilustra bem aquilo que está a ser gerado nos militares sujeitos a perigos de vida de que não compreendem as razões e do cerceamento de liberdades numa época em que esse direito é tão enaltecido. É trágico.

Editado pelo meu Amigo João, no Blogue "Do Miradouro"

NOTA:

Opinião muito oportuna pois actualmente a quase totalidade das Forças Armadas dos diversos Países com tropas em Operações Militares só estão defendendo interesses, por vezes até inconfessáveis, e que nada têm a ver com a defesa dos mesmos.

Essas Operações, derivadas exclusivamente pela política de Globalização, são efectuadas fora dos seus próprios Países em áreas geo-estratégicas ligadas aos Lobbies dos Petróleos e dos Fabricantes de Armamento!

No artigo de opinião que se transcreve sente-se que os Governos usam e abusam das suas Forças Armadas,desconsiderando-as permanentemente - "tiram-lhes o sumo e depois deitam fora as cascas"!

Em Portugal então isso é notório pois não tem havido qualquer respeito e consideração para os seus Militares!

1 comentário:

A. João Soares disse...

Caro Luís,

Um bom tema para reflectir, principalmente lendo os posts dos links do meio do texto.
Os militares não passam de carne para canhão, utilizados ao sabor dos interesses dos grandes magnatas que dominam os governos mais poderosos.
Procura reflectir nos prováveis factores da decisão de o Bush ter invadido o Iraque e destruir um povo, uma cultura milenar, monumentos culturais, históricos, arqueológicos e muitos recursos naturais. Além das perdas de vidas dos seus militares e despesas do orçamento do povo americano.

Um abraço
João