Todos somos contra a violência em geral.
E contra a forma de resolver problemas políticos através do terrorismo.
Mas, no caso da Rússia, parece que se virou o feitiço contra o feiticiero.
Não podemos esquecer que o terrorismo foi aplicado em grande escala pela União Soviética como forma de expandir e consolidar o comunismo em todo o mundo.
E não venham agora dizer que Rússia não é igual a URSS.
Os seus actuais líderes políticos - e também os que acumularam gigantescas fortunas na implosão da URSS - foram serventuários do regime, que aproveitaram para se eternizarem no poder.
Lamentável é ser o povo a pagar a factura - como, aliás, sempre acontece.
Alberto Ribeiro Soares
Coronel
No site do Expresso
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Atentados suicidas no Metro de Moscovo
Mulheres suicidas que causaram duas explosões no Metro de Moscovo transportavam três quilos de explosivos cada uma. Balanço actual dos atentados aponta 35 mortos e 33 feridos.
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2 comentários:
Caro Luís,
um verdadeiro horror, não consigo entender, não entra na minha cabeça, eu sei que os suicidas são pessoas a quem durante anos prepararam para cometer estas barbáries, mas inda assim não entendo, é demasiado desumano, demasiado horrível!
Deixo um beijinho com votos de uma Santa e Feliz Páscoa,
Ana Martins
Caro Luís,
Não tem nada de especial que na URSS ou Rússia, fosse o povo a pagar as favas. É assim em todo o lado. Quando Afonso Henriques tornou Portugal independente, o povo nada ganhou, apenas ganhou ele e os da sua equipa, que assumiram poderes de dominar o povo. Na passagem à segunda dinastia, passou-se o mesmo e depois em 1640 e em 1910. O povo continuou mais ou menos na mesma. Depois do 25 de Abril, vemos agora que os recursos do País são esmifrados para benefício de um punhado de poderosos sem mérito, em prejuízo do povo.
O povo está para os políticos tal como a relva dos estádios de futebol está para os jogadores, é pisado. Só merece as atenções dos políticos quando lhe querem o voto.
Mas como se vê no atentado no Metro de Moscovo, o Povo, um dia, acorda e reage com os meios de que dispõe. Houve a revolta dos escravos. E voltará a haver.
Um abraço
João
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